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Blog do Franco

  • A manifestação pela autoanistia flopou.

    março 17th, 2025

    No auge, estimou-se a presença de 18 mil testemunhas em Copacabana neste último domingo, confirmando a decadência de Bolsonaro.

    O bolsonarismo segue, deve encontrar um novo nome, mas não vai muito além disso. Talvez em 2026 um sobrenome Bolsonaro apareça, porque o titular não admite largar o osso — o que lhe seria fatal — nem nomear alguém sem o mesmo sobrenome para ocupar seu lugar. O resultado disso é o afastamento de parceiros da direita que almejam a vaga, mas já não veem necessidade de carregar o peso de um réu e futuro condenado.

    Aliás, Bolsonaro afirmou no palanque que não vai fugir, o que, vindo de um mentiroso contumaz, não significa nada.

    Novas manifestações estão sendo marcadas para São Paulo em abril. Tarcísio compareceu ao evento no Rio, mas preferiu falar sobre a carestia, em acenos próprios para o futuro. No entanto, o mais provável é que ele tente a reeleição em São Paulo, deixando o sobrenome Bolsonaro queimar as últimas velas antes de, quem sabe, assumir ele mesmo o comando da nau avariada.

    Para quem dizia querer mandar uma foto para Trump e se apresentar como a grande esperança política nacional diante de um suposto clamor irresistível, o fracasso foi total. E considerando que a maioria dos patrocinadores dessas manifestações são igrejas cristãs evangélicas, o fiasco cresce de proporção e pode acabar levando essa trupe religiosa junto para o sal.

    A estratégia de pressionar o STF e a classe política parece ter fracassado e seu futuro é incerto. Anunciaram para esta semana a coleta de assinaturas suficientes para aprovar a urgência da anistia e levar a votação à Câmara, mas não acredito nisso. Na micareta fracassada de ontem, não se viu ninguém além da turma mais radical, e o centrão não deu qualquer sinal de apoio.

    Serve de teste para vermos qual será a decisão do atual presidente da Câmara, Hugo Motta. A princípio, parece que ele conseguirá ficar na moita devido à baixa adesão à proposta de anistia. Caso contrário, veremos como ele irá agir, apesar da quase certeza de que não há apoio suficiente para levar isso adiante.

    Boa semana a todos.

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  • Foram 1.200 acordos de não persecução penal oferecidos aos réus do 8 de janeiro, com exigências leves. Mais da metade recusou!

    março 14th, 2025

    Esta semana veremos mais uma manifestação flopada dos extremistas, desta vez no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, tentaram algo semelhante, mas ninguém nem ficou sabendo. O protesto é mais um falso apelo por anistia aos golpistas condenados pelos atos de depredação na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.

    O presidente do STF, ministro Barroso, explicou que, dos 1.200 acordos de não persecução penal oferecidos aos envolvidos, mais da metade recusou. A proposta incluía: dois anos sem redes sociais, multa de R$ 5 mil para quem pudesse pagar e participação em um curso sobre democracia oferecido pelo Ministério Público. Quem aceitasse teria o passaporte devolvido e não precisaria usar tornozeleira eletrônica. A alternativa? Recusar o acordo, ser julgado e correr o risco de pegar até 15 anos de prisão, como tem acontecido.

    Ou seja, a recusa não veio de ingênuos, mas de pessoas que optaram conscientemente pelo confronto ideológico. E, sabendo ou não, continuam servindo de bucha de canhão para o ex-presidente e os generais, cujo verdadeiro objetivo é garantir anistia para si próprios – não para os que estão presos e permanecerão assim.

    Anistia não virá. Pode até ser debatida na Câmara, mas dificilmente avançará no Senado e é impensável no STF, onde não há qualquer base legal que permita anular esse tipo de crime.

    A única forma de escapar seria um golpe de Estado – exatamente o que tentaram. E, se ficassem impunes, voltariam a tentar com ainda mais força.

    Sem anistia.

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  • A vida como ela é.

    março 13th, 2025

    Nosso querido ministro Lewandowski está elaborando e articulando a PEC da Segurança Pública desde que assumiu a pasta do Ministério da Justiça.

    Ele teve que enfrentar a resistência dos governadores do Sul e Sudeste, bolsonaristas, que não queriam nem ouvir falar em mudanças na área, muito menos vindas do Executivo. Temem perder o comando das tropas, por piores que sejam e por mais que não cumpram suas obrigações.

    Mas, como a PEC prevê a destinação de recursos para o setor — e dinheiro sempre é um atrativo irresistível —, as negociações avançaram. Agora, anunciam que nesta sexta-feira Lula vai se debruçar sobre o tema porque a proposta ganhou tração.

    E andou mesmo?

    Sim, porque a vaga de ministro da Justiça interessa dentro do rearranjo ministerial que o governo está conduzindo, tanto para garantir governabilidade nos próximos dois anos quanto para fortalecer alianças de olho em 2026. E nosso Lewa deve entrar como moeda de troca nessa fase. Afinal, assim como aconteceu com a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, ele entrou no governo como um nome técnico, mas agora o espaço precisa ser ocupado por um político capaz de operar na articulação política.

    Vida que segue. Nada a reclamar. Lewandowski cumpriu sua missão, e com sacrifícios. Antes de aceitar o cargo, já era procurado para atuar nos grandes processos e poderia estar ganhando muito mais no setor privado. Mostrou, portanto, sua cota de sacrifício pessoal até agora e o governo segue governando.

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  • Bolsonaro corre riscos na justiça militar.

    março 13th, 2025

    Nova presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, disse nesta quarta-feira, 12, que identifica crimes militares na conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que é capitão reformado do Exército e foi denunciado no STF por tentativa de golpe de Estado. (Estadão)

    O trecho acima tem muito mais importância do que parece, além de vir da primeira mulher a assumir o Tribunal Superior Militar na história.

    Bolsonaro é capitão reformado, e uma condenação no TSM significaria sua expulsão (pela segunda vez), perda de remuneração e, principalmente, o desmonte de dois discursos centrais do bolsonarismo: o de que ele é um perseguido político e o de que ainda é um militar.

    Ainda é cedo para pensar em algo assim, mas uma denúncia parece inevitável e pode causar danos irreversíveis à imagem do ex-capitão.

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  • A bomba do Partido comunista. De novo?

    março 13th, 2025

    Enquanto os passageiros aguardavam na fila, dois homens deixaram duas sacolas na plataforma. Segundos depois, uma delas explodiu, espalhando dezenas de panfletos.

    O incidente aconteceu em São Paulo, no Terminal Pinheiros, por volta das 5h40 da manhã.

    As câmeras do terminal registraram os dois suspeitos, mas, até o momento, ninguém foi encontrado.

    Foi um incidente menor, sem vítimas, mas não pode ser ignorado. O método é conhecido: explosivos e tentativas de atribuir responsabilidades a terceiros, especialmente ao campo da esquerda.

    Não é novidade. A assinatura é clara, e a falta de empenho nas investigações pode acabar garantindo impunidade. Em um terminal de transporte público, onde há monitoramento por câmeras, é difícil imaginar qualquer dificuldade para identificar os responsáveis. Se não investigarem, é porque não querem.

    Não se pode subestimar esse tipo de provocação. Quando acuados, esses grupos sempre partem para ações mais graves.

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  • Na Argentina os aposentados saem às ruas.

    março 13th, 2025

    Mas, para a imprensa brasileira, é só briga de torcida.

    Todas as quartas-feiras, os aposentados argentinos saem às ruas em Buenos Aires. Fazem isso há anos. Com o governo Milei, seguiram na rotina, agora protestando contra a falta de reajustes das pensões, o fim dos subsídios a remédios e a desvalorização contínua de seus benefícios diante da inflação altíssima — passada e ainda presente.

    Ontem, a cena se repetiria, com a marcha passando pelo Congresso, onde novas leis de arrocho para aposentados seriam votadas. Mas a polícia decidiu reprimir a manifestação, porque as torcidas organizadas dos 40 maiores clubes de futebol do país tomaram as dores dos aposentados e decidiram engrossar o protesto.

    A confusão tomou conta da cidade.

    E nada disso foi noticiado por nossa imprensa. Se não fosse a presença das torcidas e o confronto com a polícia, seguiríamos na ignorância.

    De qualquer forma, os aposentados argentinos iniciam agora uma jornada maior para derrotar Milei e seus planos de fracasso e miséria. Miséria para eles, porque na casta ninguém mexeu — e nem vai.

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  • Caiu a ficha.

    março 12th, 2025

    O analista da manchete que ilustra o post faz uma observação correta, embora tardia: desde 2002, Lula não tem adversário.

    Mas é sempre interessante quando eles percebem isso e falam. Perceber, eles percebem desde sempre. Falar já é outra coisa — sugere que jogaram a toalha.

    Claro que nem todos, ou melhor, a minoria, vai reconhecer esse fato. A maioria deve continuar na velha toada de críticas nem sempre fundamentadas e ataques políticos disfarçados de análise, e há quem torça contra descaradamente.

    Não faz diferença.

    Hoje vi uma notícia de que, seis meses antes do desaparecimento de Rubens Paiva, o jornal O Globo afirmava que eram falsas as denúncias de torturas e desaparecimentos políticos patrocinados pela ditadura no Brasil. Nem é preciso comentar. Essa sempre foi a visão política desse tipo de jornalismo: contra o Brasil e seu povo, sempre a favor do dinheiro e da máxima exploração.

    E, no caso de Lula, tanto faz como tanto fez. O líder brasileiro segue vencendo as eleições que disputa e deve continuar assim até sua aposentadoria em 2030, quando, aí sim, o Brasil deve ingressar em um sistema parlamentarista — ou algo muito próximo disso.

    Mas ainda temos tempo até lá. Até 2030, seguimos firmes. Depois, só Deus sabe.

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  • PIB e Inflação : e aí?

    março 12th, 2025

    Com o provável aumento de mais 1% na taxa Selic no fim de março, devemos voltar a ouvir o discurso sobre desequilíbrio fiscal.

    No entanto, nem de longe estamos correndo qualquer risco fiscal no momento. O superávit de mais de R$ 89 bilhões em janeiro foi o maior da história e, cá entre nós, uma dívida na mesma moeda do país — como é o nosso caso — não quebra ninguém. Seria diferente se a dívida fosse em moeda estrangeira, geralmente o dólar.

    Mas a questão que se estende um pouco além de março é se o choque de juros está realmente contendo a inflação. E, aparentemente, não está funcionando tão bem assim. Como já comentamos repetidamente, não temos uma inflação de demanda, mas sim uma inflação de custo, com preços indexados ao dólar pressionando o aumento.

    A situação melhorou significativamente de janeiro para cá, em parte pelo aumento dos juros, em parte porque o terrorismo do Campos Neto acabou, e apesar da guerra comercial de Trump que segue uma dinâmica incerta — ninguém sabe se é para valer ou se é para negociação. Além disso, cada vez mais se confirma a expectativa de uma supersafra de grãos, o que já parece estar provocando uma queda nos preços dos alimentos.

    Hoje sai o IPCA de janeiro ( previsão de altíssimos 1,3%), e seguimos acompanhando esse delay dos índices de referência, que servem para avaliar as decisões de política monetária. Outros indicadores seguem mostrando inflação pressionada. Quanto ao PIB, a conversa é de que estamos com dificuldades e crescendo menos, mas sabemos que o primeiro trimestre depende muito da safra. Como a projeção é de uma colheita forte, pode ser que, diferentemente de 2024, o agronegócio colabore com o crescimento da economia em 2025, em vez de puxá-la para trás.

    A prioridade segue sendo conter os preços em 2025, garantindo que a cesta básica tenha um custo mais acessível para que os aumentos na massa salarial e no salário mínimo realmente se traduzam em ganho de poder de compra. Caso contrário, todo o esforço se perde.

    Há críticas e cobranças no sentido de que o governo deveria reduzir estímulos e investimentos para controlar a inflação. Como quase tudo que essa gente fala, esse argumento também parte de um equívoco: associar inflação relativamente baixa a uma economia relativamente aquecida a demanda excessiva. O que, de fato, se busca é um crescimento médio e uma inflação moderada, longe de qualquer descontrole. No Brasil, a inflação segue historicamente baixa, e o verdadeiro alvo da alta de juros sempre foi o câmbio — onde mora o maior risco inflacionário —, e não o consumo.

    Enquanto isso, o governo trabalha para manter os investimentos e agora propõe a medida dos empréstimos consignados para empregados do setor privado, que pode movimentar R$ 120 bilhões em 2025 e baratear o crédito. Alguns dizem que a medida é contraditória com o combate a inflação, mas não é, como tentamos explicar.

    Dada a dinâmica e a diversidade da economia, seguimos resistindo e mantendo o crescimento. No entanto, um cuidado extra com o custo dos alimentos é essencial. Se os resultados da safra e do câmbio se confirmarem, poderemos ter preços mais baixos rapidamente, ainda no primeiro semestre, garantindo um segundo semestre mais favorável e impulsionando o crescimento no ano. Contando com juros menores, por certo.

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  • Um Bolsonaro na Comissão de Relações Exteriores.

    março 11th, 2025

    Eduardo Bolsonaro, entre os filhos, é aquele que mais busca articulação com extremistas mundo afora, sobretudo nos EUA, onde ganhou espaço com a vitória de Trump.

    Dizem que sua esposa e filha já moram nos EUA, enquanto ele exerce seu mandato em um constante vai e vem. Até o momento, neste ano, ainda não apareceu no Congresso.

    Por lá, se limita a provocações e parece seguir a estratégia de forçar decisões judiciais contra si. Nesta semana, saberemos se conseguiu, pois há previsão de uma ação para apreensão de seu passaporte, sob a alegação de que conspirou contra o Estado brasileiro e clamou por intervenção estrangeira.

    Com esse histórico, seu objetivo ao presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde foi indicado pelo PL – graças ao número de deputados da bancada –, seria prejudicar as relações entre Brasil e China, revisar e anular tratados e causar constrangimentos sempre que possível. No entanto, sua real intenção parece ser atrair a atenção dos EUA, país que de fato está em guerra comercial com a China, e ganhar holofotes para uma possível candidatura à presidência em 2026, substituindo o pai preso.

    Sua eficácia na comissão, no entanto, tende a ser praticamente nula. Nos últimos anos, as comissões têm gerado mais confusão do que resultados concretos, especialmente porque Lira adotou a prática de levar projetos diretamente ao plenário, esvaziando a força desses espaços. O atual presidente da Câmara, Hugo Motta, prometeu mudar esse cenário, mas parece improvável. Assim, as comissões seguem servindo apenas para gerar likes e criar a ilusão de trabalho por parte de deputados incapazes de entregar qualquer resultado real.

    Eduardo Bolsonaro seguirá essa linha, caso consiga a presidência da comissão e escape da apreensão do passaporte – o que, na minha visão, é provável. O mais certo é esperar para ver seus ataques na comissão, já que os deputados do PL foram eleitos para isso. Infelizmente, só uma nova eleição poderia enquadrá-los.

    Além disso, a bancada do PL está sob intensa investigação da Polícia Federal por desvios em emendas parlamentares. Há mais de 40 investigações abertas sobre o tema, e boa parte deve atingir diretamente os deputados da sigla extremista.

    Fora isso, resta acompanhar o desenrolar dos fatos. Quanto à candidatura de Eduardo à presidência, não vejo grandes riscos. Ele vem para perder, como um sacrificado, tentando segurar numericamente a bancada extremista .

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  • Contagem regressiva.

    março 10th, 2025

    Na semana passada, venceu o prazo para a apresentação das defesas dos acusados de tentativa de golpe de Estado — ex-presidentes, generais, diversos militares e alguns civis (apenas uma mulher). Sem nenhuma explicação convincente ou justificativa, esses acusados devem, ainda nesta semana, ser formalmente transformados em réus naquele que acredito ser o maior processo da história do Brasil.

    O ineditismo de incluir generais na acusação dispensa qualquer retrospectiva histórica. No caso brasileiro, é algo extraordinário, especialmente considerando que, nos EUA, quem tentou algo semelhante — e da mesma forma — é atualmente o presidente no poder.

    O ministro Alexandre de Moraes recebeu as defesas dos acusados e abriu prazo de cinco dias para a resposta da Procuradoria-Geral da República (PGR), ou seja, até sexta-feira. Ninguém tem dúvida sobre o teor da resposta que a PGR fornecerá, e então começa, de fato, o processo, que já conta com abundância de provas, testemunhos, vídeos, imagens, conversas e, se isso não bastasse, os quatro anos de atividades públicas e antidemocráticas de todos os agora formalmente réus.

    O cronograma indica que, até o fim do ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir e enviar os condenados para a prisão. Enquanto isso, aguardamos as acusações contra os inúmeros políticos com mandato que também participaram da tentativa de golpe. As investigações sobre quem financiou os atos parecem mais adiantadas, mas é fundamental saber em detalhes a participação de cada envolvido. Após a prisão e a condenação severa dos arruaceiros do 8 de janeiro, não se espera pena leve para a trupe de golpistas agora acusados.

    Sobre as defesas, vimos de tudo. Na próxima semana, é provável que surjam diversos pedidos de habeas corpus por parte de praticamente todos os acusados, e o processo começará a caminhar. O julgamento na Primeira Turma do STF e a provável decisão unânime podem evitar medidas protelatórias para levar o caso ao Plenário.

    Faço aqui uma observação: duvido, sinceramente, que em algum momento o atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso — que é da Segunda Turma e, portanto, estaria fora deste julgamento —, não arrume um jeito de aparecer no caso. Certamente com o discurso de “fortalecer a democracia” e afins, mas… a impressão é de que ele quer mesmo é aparecer.

    Que não seja para atrapalhar.

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