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Blog do Franco

  • Salve-se quem puder.

    março 27th, 2025

    A novidade de ontem, durante o julgamento na Primeira Turma do STF, foi a estratégia adotada pelas defesas dos acusados na primeira leva de golpistas. Nenhum deles negou os terríveis fatos pelos quais são acusados, até porque um vídeo, exibido durante a leitura do voto do ministro Alexandre de Moraes, deixou clara a gravidade do que ocorreu.

    Se não negam os fatos, qual será então a estratégia para salvar seus clientes? A resposta parece evidente: negar a autoria e atribuir a culpa a terceiros.

    Considerando que estamos lidando com militares — generais da mais alta patente das Forças Armadas, recém-saídos do governo, incluindo o ex-presidente — e observando a inclinação clara das defesas, fica evidente mais uma característica desses “bravos soldados”: salve-se quem puder.

    A suposta irmandade, o companheirismo e o sacrifício pelos “irmãos de armas” só parecem valer na hora de dividir os privilégios e aproveitar a vida sossegada que sempre tiveram.

    Não que eu esperasse algo diferente, mas, se essa será a linha de defesa, o próximo passo será tentar jogar toda a culpa em um único alvo: Jair Bolsonaro.

    Se ainda havia alguma dúvida sobre o tipo de gente com quem estávamos lidando, agora não há mais.

    E quanto a Bolsonaro? Se alguém pensa que ele enfrentará as consequências e aceitará o destino, está enganado. Ele não vai se sacrificar por ninguém. Ele vai fugir. Porque é isso que os covardes fazem. E não será o único — aqueles que tiverem meios e oportunidade seguirão o mesmo caminho.

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  • Menos dois.

    março 27th, 2025

    Aquele primo de Carlos Bolsonaro, Léo Índio, que acaba de ser indiciado como um dos golpistas do dia 08/01, fugiu para a Argentina. Depois de Eduardo, agora são dois membros do núcleo familiar que tentam escapar das consequências de seus crimes.

    É verdade que a Justiça ainda não alcançou Eduardo, e sua movimentação pode indicar três possibilidades: uma aventura empresarial altamente suspeita, um arranjo internacional para articular algo no Brasil em 2026 ou, simplesmente, que foi na frente para preparar a fuga do pai.

    Portanto, é bom ficarmos atentos a Bolsonaro, porque minha expectativa é que ele também tentará fugir.

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  • Fadiga de material.

    março 26th, 2025

    Estamos começando a perceber que o estoque de mentiras, memes e ataques—sem falar nas pautas morais com apelos cada vez mais escandalosos—mostra que a extrema direita vem perdendo espaço. Sem novidades e repetindo a mesma ladainha de 2018/2022, esse discurso parece já não chamar tanta atenção.

    Mesmo as grandes causas do bolsonarismo, como a suposta fraude eleitoral e agora a “ditadura do Judiciário”, não despertam grande apelo popular, como ficou demonstrado na manifestação fracassada no Rio de Janeiro e na próxima, em São Paulo, que deve confirmar essa tendência.

    A abertura do processo no STF, tornando Bolsonaro réu, pode servir para mais uma tentativa de se vitimizar—uma das estratégias favoritas da trupe fascista, que tem sido útil para manter mobilizada sua base de apoio.

    E todos miram 2026, inclusive o STF. O cronograma inicial, que previa o fim do julgamento para o final do ano, já se desloca rapidamente para junho ou julho, o que demonstra o empenho da política institucional em se livrar de Bolsonaro.

    Do bolsonarismo, no entanto, será mais difícil nos livrarmos. De alguma maneira, esse grupo permanecerá e precisa do nome de Bolsonaro como bandeira para sustentar seu projeto político, onde uma bancada numerosa no Congresso é uma questão vital.

    O que estamos percebendo é o quanto a decisão do STF será determinante para essa corrida eleitoral de 2026. Assim que o nome de Bolsonaro estiver definitivamente fora do páreo—o que, na prática, já acontece, mas ainda sem uma condenação criminal pelo peso de uma tentativa de golpe de Estado e uma possível pena de 28 anos—, os apelos por anistia podem ganhar força.

    Nos próximos meses, estaremos definindo a eleição de 2026, e os nomes já estão se colocando. Basta observar a desenvoltura atual da ministra Simone Tebet, que não recusa um convite para entrevistas e declarações na imprensa. Até o vice-presidente, Geraldo Alckmin, tem se mostrado mais ativo, tentando emplacar novas ideias com frequência. Estão em campanha? Para quem e para quê? Certamente seguem a recente orientação do presidente Lula para que seus ministros apareçam mais. Mas, como sempre, essas movimentações começam e nunca sabemos exatamente como terminam.

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  • Começou o maior julgamento da história.

    março 25th, 2025

    E não se trata de Bolsonaro—como disse o ex-chanceler, ele virou um personagem menor—, mas sim do julgamento dos generais golpistas. Esse, sim, é um fato relevante e, talvez, decisivo para o futuro da nossa história.

    O que vimos recentemente foram militares e outros agentes do Estado—assalariados e empregados pelo próprio governo, a quem deveriam proteger—articulando golpes e promovendo terrorismo. Ou haveria outro nome para quem derruba torres de transmissão de energia, coloca bombas em aeroportos lotados e invade a Praça dos Três Poderes para depredar e ameaçar? Sem esquecer o plano ” Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como objetivo o assassinato do presidente eleito, de seu vice e de um ministro do STF. Não consigo imaginar crime mais grave, perigoso e destrutivo do que esse, ainda mais quando tramado por militares de alta patente, em conluio com políticos, empresários e setores da mídia.

    O julgamento terá três sessões para cumprir seu rito, de forma relativamente rápida. Mas vale lembrar que estamos apenas no início: trata-se da etapa de aceitação das denúncias apresentadas pelo procurador-geral da República. Só depois disso virão as investigações mais aprofundadas—embora, na prática, os fatos já sejam amplamente conhecidos e públicos.

    A expectativa é que tudo se resolva rapidamente. A fase de investigação, segundo dizem, está bem adiantada, e as previsões iniciais de conclusão para o fim do ano já foram revistas: agora, fala-se em encerrar tudo até julho de 2025.

    Acompanhar o destino dos generais é meu maior interesse. Quanto ao ex-presidente, o ideal seria colocá-lo em uma cela o mais rápido possível—antes que fuja.

    O ex-presidente, a propósito, esta sentado nesse momento na primeira fila do auditório do STF, aguardando o início do julgamento. Conhecendo a peça, imagino que ele queira assim intimidar alguém. Não passa de leão desdentado e vai descobrir isso de maneira dramática nos próximos dias e horas.

  • Uma no cravo: + 1% Selic. Outra no ferradura : consignado para CLT.

    março 25th, 2025

    O Banco Central, além de indicar no resumo da decisão que seu próximo passo será um aumento menor da Selic, mencionou os efeitos defasados do aperto monetário. Para alguns economistas, essa foi uma sinalização de que as altas dos juros estão chegando ao fim, pois sugere o entendimento de que a política monetária, já bastante restritiva, terá impacto sobre a inflação.

    Mais de 40 milhões de trabalhadores realizaram a simulação do novo crédito consignado para empregados da iniciativa privada entre sexta-feira (21) e as 18h de domingo (23), segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. (Agência Brasil)

    Um dado importante sobre a prioridade das redes e dos interesses de quem divulga e promove notícias é a comparação entre o alcance do noticiário sobre o julgamento de Carla Zambelli, a fuga de Eduardo Bolsonaro para os EUA e a decisão do governo de enviar para aprovação o projeto de isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil. Os dois primeiros assuntos, de menor interesse pessoal, são amplamente divulgados, enquanto o projeto de isenção — que impacta praticamente todos os trabalhadores do Brasil, representando na prática um “14º salário” — recebe menos atenção.

    Só essa medida pode impulsionar o PIB do Brasil em até 3%.

    Crédito consignado CLT: o governo espera que os empréstimos com garantia do FGTS superem R$ 100 bilhões em três meses, segundo o secretário-executivo do Ministério do Trabalho. Governo e bancos preveem que os trabalhadores substituirão linhas de crédito mais caras, como o CDC ou o cheque especial. (G1)

    O que tentei expressar neste post é que há consenso no governo, incluindo o ministro da Fazenda, de que a inflação no Brasil é causada, sobretudo, pelo dólar alto — e não por excesso de consumo. No entanto, quem lê os comentários da mídia pode considerar contraditórias as decisões de, por um lado, aumentar juros e, por outro, promover empréstimos a taxas mais baixas. Mas essa é a estratégia viável para combater a inflação sem comprometer o crescimento econômico — que, por sua vez, é fundamental para manter a estabilidade orçamentária e evitar que as finanças do governo sejam engolidas pelos juros altos e pela queda do PIB.

    Ou seja, trata-se de uma engenharia econômica sofisticada.

    Mesmo assim, impõe sacrifícios. Afinal, antecipar o uso de recursos próprios do FGTS com custo adicional de juros — ou seja, pagar para ter acesso ao próprio dinheiro antes — é uma forma de atravessar 2025, priorizando o controle inflacionário.

    Uma questão pouco debatida no Brasil é a nossa cultura de indexação, que, a meu ver, impede a inflação de cair abaixo de 4% ao ano, mesmo com todos os esforços. Isso ocorre porque praticamente todos os contratos, tarifas, taxas, impostos, aluguéis e recebíveis embutem reajustes com base na inflação passada. Embora proteja quem recebe, essa prática perpetua a memória inflacionária do país.

    Talvez seja o momento de discutir uma desindexação ampla e irrestrita para tentar, enfim, quebrar esse ciclo e reduzir estruturalmente os índices inflacionários.

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  • 100% de improbidade.

    março 24th, 2025

    Bolsonaro tentou comprar sua reeleição com dinheiro público. Durante seu último ano de governo, atuou com “100% de improbidade”, como afirmou o ministro Haddad.

    Todos sabemos o tipo de gente que assumiu o poder em 2018: um deputado do pior estilo, acusado de todas as práticas de rachadinhas possíveis—e ainda das que ele próprio inventou e ensinou. Nunca teve sequer um projeto aprovado, não participou de nenhuma liderança na Câmara, nem integrou comissões relevantes. Ainda assim, foi escolhido pela mídia e pelos nossos generais para comandar—junto com eles—este imenso país.

    Deu no que deu. Há quem diga que ainda dará, mas eu duvido.

    Mas, para além da vida de rachadinhas e da centena de imóveis próprios, não há registros de nenhuma investigação criminal efetiva, antes dos atuais processos, multa ou sequer uma fiscalização relevante sobre a vida financeira do deputado Bolsonaro e seus filhos. O sujeito compra uma centena de imóveis sem renda compatível, todo mundo sabe e… fica por isso mesmo.

    Mais do que isso, no último ano de seu mandato, despejou centenas de bilhões para tentar se reeleger, e nenhum órgão de controle apareceu para condená-lo, como aconteceu com supostas pedaladas fiscais no passado. Foi um vale-tudo diante de todos nós e, mais uma vez, ficou por isso mesmo. A ponto de o atual ministro da Fazenda nos lembrar do orçamento caótico e da completa falta de planejamento que encontrou ao assumir. Descalabro que Bolsonaro não provocou só.

    Poderíamos passar horas listando outros fatos envolvendo essa figura e seu entorno e, da mesma forma, registrando a omissão dos órgãos de controle, que ficaram absolutamente ausentes durante esse recente período. E como gostam de aparecer quando um governo decente resolve administrar nosso dinheiro e prestar contas devidamente.

    A atual disposição do Congresso em controlar uma parte relevante do orçamento através das emendas vem justamente desse caldo do governo anterior. O fato de que não prestavam contas e continuam resistindo a fazê-lo é um resquício mal removido do descalabro. Mas perceba que um ministro resolveu acabar com a festa. Não reduziu ainda o volume de dinheiro disponível—não chegamos lá—, mas impôs transparência e prestação de contas. E, se não fosse o ministro Dino, sem dúvida, ainda estaríamos assistindo a toda sorte de desmandos na liberação dessa fortuna.

    Repito aqui uma observação que fiz na época das eleições municipais: os recursos das emendas valorizaram os prefeitos e permitiram que a grande maioria se reelegesse. Isso indica, contra o pensamento geral, que, na percepção dos eleitores, os recursos foram bem aplicados. Uma coisa é a falta de transparência e a possibilidade de desvios e corrupção. Outra é o eleitor perceber melhorias em sua cidade com esses investimentos.

    Evidentemente, existe uma maneira correta de fazer isso acontecer. Mas não podemos ignorar o impacto positivo da alocação de recursos nos municípios, algo que o Estado historicamente falha em realizar.

    Não defendo o orçamento nas mãos dos deputados, nem as emendas secretas. Mas fica evidente o quanto é difícil, burocrático e travado o processo de destinação de recursos para os municípios. Então, o caminho está aberto para uma solução mais adequada.

    Quanto a Bolsonaro, apesar dos pesares—e, sobretudo, porque perdeu a eleição que tentou comprar—, ele vai pagar por seus crimes.

    Mas… e se tivesse vencido? Melhor nem pensar.

  • Estranhamente calmo.

    março 21st, 2025

    “Estranhamente calmo” é parte do título de um texto de um colunista da grande mídia que me caiu nas mãos, estranhando como a economia nos eixos e a política caminhando sem gritaria começaram a tomar forma.

    Sem Arthur Lira na Câmara e Campos Neto no Banco Central, a verdade é que os dois pistoleiros do apocalipse saíram do caminho. Boa parte das confusões e dos seguidos sobressaltos tiveram essa dupla—e a grande imprensa—como protagonistas.

    Outro que está murchando a olhos vistos é o ex-presidente Bolsonaro. Às vésperas de se tornar réu por gravíssimos crimes contra a democracia, que ele se gabava de afrontar diariamente, viu seu filho Eduardo fugir da raia. Dizem que partiu para os EUA contra a vontade do pai.

    A pretensão de manter a relação entre Congresso e governo sob tensão, marcada por pautas afrontosas aos demais poderes—incluindo a atual tentativa de anistia para golpistas—perde apoio. A ideia requentada de Hugo Motta de criar uma comissão para analisar o projeto nada mais é do que um pretexto para empurrar a questão para as calendas. Se, por um lado, mantém o bolsonarismo agrupado, por outro, isola cada vez mais esse nicho extremista, que perde apoio e relevância a cada dia.

    Todos esses fatos somados reequilibram as forças políticas e econômicas, trazem mais serenidade ao ambiente e, sem dúvida, consagram o estilo Lula de governar. O que causa estranhamento ao colunista nada mais é do que o resultado do trabalho de um gênio da política, que colhe exatamente o que planta.

    O cenário poderia estar muito mais conflagrado e tenso, considerando fatores como as decisões econômicas de Trump, as guerras ainda mal resolvidas, o julgamento de militares golpistas e de um ex-presidente autoritário na berlinda—um caldo de situações complicadas. No entanto, esses conflitos encontram caminhos institucionais para serem escoados, fortalecidos pelo diálogo, que preserva interesses menores enquanto mira os grandes. Puro estilo Lula.

    E, note: o planejamento do presidente Lula não foi feito para apenas quatro anos. Isso fica cada vez mais evidente. Apesar dos percalços que exigem decisões pontuais mais apressadas, o roteiro geral mira longe. Esse momento de acomodação reflete a percepção, por parte dos atores políticos, de um horizonte mais amplo e visível—e, com isso, maior conforto para embarcar ou permanecer no barco conduzido pelo velho timoneiro.

    Lula tem um plano. E está dando certo.

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  • Menos um.

    março 19th, 2025

    A notícia de ontem foi a assinatura do projeto para isentar do Imposto de Renda quem ganha até cinco mil reais. A arrecadação será compensada com o aumento de impostos para rendas mais altas e a cobrança sobre dividendos de ações.

    Também tivemos a informação de que Eduardo Bolsonaro fugiu do Brasil, segundo ele, para escapar de uma possível prisão—embora ninguém saiba de qualquer processo atual que represente tal risco. Os motivos para esse gesto dramático são desconhecidos, mas especula-se que ele possa estar preparando a fuga do pai ou organizando ataques eleitorais para 2026.

    Ou, simplesmente, pode estar tentando assumir uma vaga em alguma embaixada ilusória, com a qual ele e o pai flertam desde 2000, sem sucesso. Pelo visto, sua experiência anterior como fritador de hambúrgueres não é suficiente para preencher o cargo almejado.

    Ao menos ficamos livres dele na presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara—diziam que nem Valdemar, presidente do seu partido, estava concordando com essa indicação. Imagine a reação do agronegócio ao ver essa turma no comando, atacando a China, nosso maior parceiro comercial.

    Ainda não estão claros os motivos desse desatino, mas o estrago no bolsonarismo é grande e pode ser ainda maior do que imaginamos. O clima de velório na fala do pai ao anunciar a fuga não deixa dúvidas sobre o sentimento geral da tropa.

    Quanto a nós, seguimos acompanhando hoje o aumento da taxa Selic e exercitando a hermenêutica para decifrar o comunicado que explicará a decisão. Tentar prever o futuro faz sentido, porque mais juros ninguém aguenta, e parece cada vez mais desnecessário.

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  • Mundo às avessas.

    março 18th, 2025

    Enquanto o maluquinho do Norte supõe que seu país não precisa de nada nem de ninguém, um deputado francês pede de volta o presente que sua nação deu no passado: a Estátua da Liberdade, símbolo esquecido dos EUA. (Mesmo que o motivo do pedido tenha origem pra lá de equivocada: a defesa da guerra na Ucrânia, que Trump vai minando aos poucos.)

    Lembrei-me de uma conversa de anos atrás com um professor de história britânico, que me explicou que imaginar o feudalismo como um período de isolamento total era um erro. O isolamento absoluto nunca ocorreu, e o intercâmbio entre cidades próximas e distantes jamais cessou.

    Talvez Trump imagine um mundo onde os EUA continuem controlando as pautas econômicas como no período pós-Guerra Fria. Se por um lado isso de fato aconteceu, por outro, a economia chinesa, indiana, coreana e até a brasileira se fortaleceram, além da terrível sentença verdadeira que afirma que a história só se repete como farsa.

    Talvez Trump esteja apenas forçando a mão para abrir negociação, como aprendeu em seus negócios do dia a dia. Há quem diga que, como herdeiro, só fez falir os negócios da família. E, cá entre nós, parece estar fazendo o mesmo com a economia dos EUA.

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  • 25 de março: réu por tentativa de golpe de Estado e implantação de ditadura.

    março 17th, 2025

    E nem foi coincidência a escolha da data do julgamento na Primeira Turma do STF, composta por Zanin, Fux, Cármen, Dino e Moraes. O que se aguarda é a aceitação da denúncia da PGR, apresentada por Gonet, por unanimidade, iniciando assim o processo sob a relatoria de Moraes, em ritmo acelerado, considerando as investigações extremamente robustas e as provas abundantes dos crimes cometidos.

    A única estratégia que restou para os advogados de defesa é protelar, e nem isso devem conseguir. A oitiva de testemunhas e advogados será muito rápida, já que os golpistas foram separados em núcleos, e os mais envolvidos, especialmente os de cargos mais altos, serão julgados primeiro – casos de Bolsonaro, Heleno e Braga Netto.

    O STF adiantou o serviço: na semana passada, concluiu o julgamento que estendeu o foro privilegiado para crimes cometidos no exercício do mandato, mesmo após seu término. Ou seja, processos relativos a crimes de detentores de mandatos não descem mais para instâncias inferiores, mesmo que o indivíduo não tenha mais mandato – caso de Bolsonaro e seus ex-ministros.

    Além disso, a questão de julgar na Turma, e não no Plenário, também foi decidida e permanece como está. Seguramente, essas decisões limitam as possibilidades de defesa protelatória, além de isolar a dupla de ministros bolsonaristas do STF da segunda Turma.

    O que restou para Bolsonaro é o ocaso, e depois de ontem a situação piorou. Se, em abril, a nova convocação de ato, desta vez na Paulista, fracassar também, a turma do Centrão vai virar a página, e a grande mídia (PIG) vai enlouquecer atrás da velha fórmula da terceira via.

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