
Cúpula do PSDB aprova fusão com o Podemos. O novo partido ainda não tem nome definido.
Os partidos convocaram Convenções Nacionais para oficializar a fusão e marcar o fim do PSDB, que, para muitos, morreu em 5 de novembro de 2014.
Ficam algumas saudades — especialmente a lembrança de Mário Covas, que, enquanto vivo, não embarcou nas presepadas de FHC, Serra e Aécio, os coveiros do partido, responsáveis por suas escolhas e ações desastrosas que levaram à sua decadência e, por fim, ao alinhamento com o fascismo bolsonarista — tudo o que o PSDB jamais poderia ter feito.
E por que fez?
Porque o desespero de quem perdeu o poder em sucessivas eleições, somado ao elitismo crescente, racismo e machismo, empurrou o partido para o colo dos fascistas, culminando com seu próprio fim.
Aos poucos, o centro político vai se recompondo; a polarização perde força do lado direito, e o antipetismo vai sobrevivendo no voto centrista. Isso acaba por acomodar a esquerda, permitindo mais espaço de negociação para todos — como foi nos governos anteriores de Lula, e este parece seguir pelo mesmo rumo.
Os extremistas conquistaram espaço inédito e não desaparecerão. Sempre achei que eles estavam por aí — imaginava que fossem cerca de 10% da população. Agora são quase 30%, mas em queda. Vamos ver até onde vão.
O PSDB não tem mais para onde cair. Acabou, e não deixa herdeiros. Seus planos pretensiosos de poder revelaram-se vaidade e visão parcial da sociedade. Nunca esconderam que governavam apenas para o terço privilegiado da população.
Sobre o Plano Real, já escrevi em outras ocasiões — e repito: se não fosse por ele e pela sequência do plano nos governos desenvolvimentistas do Lula, ainda estaríamos atolados no pântano da estagnação econômica, e o povo comendo calango pra sobreviver.
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