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Blog do Franco

  • Queda livre do consumo…na Argentina.

    abril 18th, 2025
    "Em março, os gastos das famílias despencaram 5,4% em relação ao ano anterior, em comparação a março de 2024, quando já haviam caído 7,4%. Milei quebra recorde: nunca na história um presidente acumulou quase um ano e meio de vendas quebradas. O aumento inflacionário pós-desvalorização ameaça os números de curto prazo."

    Traduzi o primeiro parágrafo da matéria (link no final do texto, para quem quiser acompanhar). Estamos falando de 15 meses seguidos de queda no consumo na Argentina, como consequência direta do desmonte que eles chamam de “ajuste” — e que, segundo o próprio governo, já mostra sinais de sucesso. Mas a pergunta segue no ar: sucesso para quem?

    Nesta semana, o governo Milei conseguiu firmar novo acordo com o FMI, garantindo mais 20 bilhões de dólares para sobreviver mais alguns meses nessa ilusão. Depois, naturalmente, a conta cairá sobre o conjunto da sociedade. O empréstimo, como é comum nesse tipo de acordo, veio com as já conhecidas condições: mais recessão, mais cortes, uma desvalorização do peso de 10% — ainda considerada modesta, mas que pressiona ainda mais a inflação, que segue subindo.

    Além disso, o acordo oferece uma janela de oportunidade para quem apostou no governo Milei: os dólares disponíveis agora servem para proteger os investimentos mais arriscados de quem pode se salvar. E, no fim das contas, é para isso que servem esses empréstimos: garantir a fuga dos endinheirados enquanto a conta sobra, como sempre, para os mais pobres.

    Quinze meses de queda no consumo não é pouca coisa. A retórica estatística desmorona diante desse desastre e mostra a realidade por trás de números que vêm sendo divulgados por aí — números que falam em recuperação econômica, crescimento do PIB e até redução da miséria. Me pergunto: até que ponto as estatísticas desse governo são confiáveis, depois da publicação de um informe tão devastador?

    E, afinal de contas, não era para conter a inflação que tudo isso estava sendo feito? Para controlar os déficits, que só aumentam? Para reduzir a dívida, que não para de crescer?

    https://www.pagina12.com.ar/818742-el-cumpleanos-de-15-de-la-caida-del-consumo?utm_source=Página12+-+Socios+%28Unite+A+Página%7C12%29+2024&utm_campaign=8a661b205a-EMAIL_CAMPAIGN_2025_04_17_03_06&utm_medium=email&utm_term=0_-8a661b205a-452919008

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  • China compra super volume de soja brasileira em apenas 4 dias

    abril 17th, 2025

    “Uma quantidade atípica de soja brasileira foi comprada pela China nos primeiros dias desta semana em meio à escalada das tensões comerciais entre o gigante asiático e os Estados Unidos, mostra reportagem da Bloomberg. 

    Ao menos 40 cargas do grão foram adquiridas, o equivalente a mais de 2,4 milhões de toneladas – quase um terço do volume médio que os chineses costumam processar por mês – com entregas programadas, em sua maioria, para maio, junho e julho.” ( Canal Rural.com.br)

    O fato reflete as primeiras consequências da guerra econômica entre EUA e China. O que, à primeira vista, parece ser uma boa notícia e oportunidade — e, de fato, é no momento — pode se transformar em um problema mundial em pouco tempo. Afinal, não é possível imaginar um cenário positivo quando as maiores potências mundiais entram em conflito. Mais ainda: será que essa disputa permanecerá apenas no campo econômico ou avançará para o bélico?​

    Enquanto o pior ainda não se vislumbra, algumas observações são importantes no que diz respeito à posição do Brasil e dos EUA no agronegócio mundial. A decisão chinesa de substituir parte de suas encomendas de soja evidencia as posições: Brasil e EUA são concorrentes não apenas em soja, mas também em carne, algodão e milho. O Brasil não concorre em setores tecnológicos e de serviços, mas no agronegócio, sim. O mesmo ocorre com a Argentina e os EUA. É bom frisar esse ponto porque Trump e seus enviados já estão na Argentina cobrando o afastamento do país dos chineses, até agora sem propor nada em troca, senão subserviência. A cobrança deve chegar ao Brasil, afinal somos, segundo o velho pensamento dos EUA, e agora revivido, o quintal e nada mais.​

    Por enquanto, as vendas de soja e outros produtos do agronegócio devem levar vantagem — e sem afetar o preço das commodities em ambiente de crise mundial, pois há tendência de queda. Mas, no momento seguinte, pode desandar por política agressiva dos EUA conosco, sem falar no risco de quebra de cadeia de suprimentos e inflação de volta nas commodities, como vimos durante a pandemia e até hoje ainda em processo de recuperação.​

    Concluindo, em um mundo conflagrado, é bom saber que ninguém leva vantagem, e os pequenos e médios países sofrem ainda mais.​

    Entramos em um momento delicado e incerto.

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  • O Bolsa Família é culpado pela dificuldade das empresas em contratar?

    abril 16th, 2025

    O Bolsa Família é culpado pela dificuldade das empresas em contratar?

    Nada a acrescentar aqui, leia o texto no link abaixo.

    https://www.bbc.com/portuguese/articles/cj45n2qzrkqo

  • Escapando da prisão?

    abril 16th, 2025

    É curioso observar uma certa alegria na cara deslavada do ex-presidente que acaba de sair de uma cirurgia de 12 horas de duração.

    Também chama atenção a diferença de estratégias entre a esposa e o filho responsável pelas redes sociais. Enquanto a esposa afirma que Jair ficará na UTI apenas por um dia, o filho diz que não há previsão de alta. E, nesse caso, o filho falou a verdade.

    Seguindo a linha do filho, o pai divulgou um vídeo chocante, com detalhes da operação, assumindo mais uma vez o papel da maior vítima de injustiças do mundo.

    Enquanto uma tenta vender a imagem do super-homem, o outro mantém a tradicional estratégia da vitimização. Os motivos do filho são evidentes. Os da esposa, salvo por ignorância total, me escapam. Mas o pai é o pai.

    A alegria, no entanto, tem endereço certo: daqui em diante, laudos, pareceres e exames não faltarão para afirmar, reafirmar e carimbar que Jair Bolsonaro não pode ficar numa prisão, mas deve cumprir eventual pena em casa. E também não faltarão profissionais dispostos a assinar essas conclusões.

    Mas, sinceramente, isso é o de menos. O que importa mesmo são os julgamentos que se aproximam — inéditos e imprescindíveis — envolvendo militares das mais altas patentes e civis, todos acusados de tentativa de golpe de Estado. Isso sim é uma questão fundamental para o nosso presente e para o nosso futuro.

    Se Bolsonaro cumprir pena em casa, será, sim, uma frustração. Penso o mesmo. Mas, se for condenado pela tentativa de golpe, junto com os demais réus, já será um marco histórico. Um consolo importante, e uma resposta firme do Estado Democrático de Direito.

    Se ele vai para casa ou para a cadeia? Não cabe a mim decidir. Isso é questão para médicos e suas consciências, e para juízes que, ao que tudo indica, não estão para brincadeira.

    Fica a lição para todos que pensarem em colocar em risco a sorte deles — e a nossa — com golpes de Estado, atentados e terrorismo.

    É esperar para ver

  • Salário mínimo seis anos congelados. Mais seis?

    abril 15th, 2025

    “O problema fiscal está diretamente associado à taxa básica de juros,uma das mais altas do planeta. Cada ponto percentual da Selic representa dezenas de bilhões a mais transferidos para os rentistas em um sistema que alimenta a concentração de renda e drena o Estado”

    “ O fato é que o congelamento em termos reais do salário mínimo não parece ser capaz, isoladamente, de encaminhar o reequilíbrio das contas públicas. O salário mínimo só foi reajustado pela inflação de 2017 a 2022, ao longo dos governos Temer e Bolsonaro, sem que tenha sido capaz de estancar o avanço da dívida pública.

    Nesse período, a dívida pública bruta saiu de 74% do PIB, em 2017, para 71,7% em 2022, com pico de 86,9%, em 2020, ano do ápice da pandemia, e chegando a 77% do PIB, em 2021. Com reajustes reais do mínimo — e elevação nas taxas básicas de juros (taxa Selic) –, retomados por Lula em seu terceiro mandato, a dívida bruta subiu para 76%, em 2024.”

    Mas é a solução proposta pelo economista ( na verdade o banqueiro) Arminio Fraga, tucano ( o que ainda é isso?) de quatro costados, congelar o salário mínimo por seis anos. Lembrando que entre aqueles que disputam a autoria das maiores taxas selic da história mundial, Arminio está entre os campeões. Quem esquece os 20% de juros reais anuais, para fracassar no combate à inflação? Pois essa foi a política do economista Arminio, depois transformado em banqueiro bilionário a exemplo de vários de seus pares.

    E ainda folgueis por aí, um arauto do fracasso economico e da disposição sempre renovada de transferir o custo do estado para os mais pobres, exatamente quando estamos discutindo IR sobre rendas elevadas e no breve futuro imposto sobre dividendos e coisas que tal. Não por acaso volta para assombrar e propor as mesmas discussões que transformaram o Brasil no país mais desigual e injusto socialmente do mundo, exatamente por causa de políticas e propostas assim.

    ( O primeiro parágrafo copiei do Attuch do 247 l, o segundo e terceiro do Kupfer do UOL. A conclusão é minha)

  • Fraude eleitoral no Equador.

    abril 14th, 2025

    Acima, a boca de urna no dia da votação em segundo turno.

    Todas as preocupações sobre tentativas de fraude no segundo turno da eleição no Equador — disputado entre o extremista Daniel Noboa e a candidata do correísmo, Luiza Gonzales — se concretizaram. E a fraude venceu.

    Em nota, a oposição denunciou, ainda no dia da eleição e antes da divulgação dos resultados, um conjunto grave de irregularidades. São seis pontos principais:

    1. Mudanças de última hora em 18 locais de votação;
    2. Uso abusivo de cadeias nacionais durante o período de silêncio eleitoral;
    3. Proibição da entrada de observadores internacionais;
    4. Uso da máquina pública com fins eleitorais;
    5. Estado de exceção em sete províncias onde Noboa teve baixo desempenho;
    6. Exclusão da votação de equatorianos na Venezuela.

    Milhares de eleitores foram impedidos de votar, e a candidata da oposição obteve, no segundo turno, menos votos do que no primeiro — mesmo com as pesquisas indicando vitória de Luiza Gonzales. O resultado final apontou uma diferença de 11 pontos para Noboa. A oposição não reconheceu o resultado e exige recontagem dos votos e abertura das urnas.

    Mais uma vez, a democracia amarga um golpe travestido de processo eleitoral. E não se trata apenas de uma questão localizada ou de um problema do sul global. O que está em marcha é uma ofensiva extremista e antidemocrática, que se espalha pelo mundo e conquista vitórias não pela força do voto legítimo, mas pela manipulação de regras, uso do aparato estatal e sabotagem da vontade popular.

    Ou Bolsonaro não tentou? Trump não tentou?

    Em países menores como o Equador, com instituições mais frágeis e vulneráveis à pressão autoritária, a intimidação e o controle são ainda mais difíceis de conter. O resultado está aí, e sem nenhuma perspectiva de reversão.

    Pior: a decisão já lança o país no limbo político e institucional, obrigando a busca de alinhamento automático com os EUA de Trump. Um exemplo simbólico disso é a autorização prévia da instalação de uma base militar estrangeira no país — em violação direta à constituição equatoriana, que corre o risco de ser simplesmente rasgada nas próximas semanas.

    A democracia e as eleições livres estão se tornando artigos raros no mundo. A extrema direita avança, atropela a lei e, como neste caso, impõe resultados na marra, à revelia da maioria.

    Resta aguardar a posição do Brasil. Mas, a exemplo do que ocorreu no caso da Venezuela, é pouco provável que o governo brasileiro reconheça o resultado como legítimo. E assim vamos somando mais um foco de instabilidade e ruptura no nosso continente.

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  • PIB em crescimento moderado, inflação sob controle e câmbio maluco: e ai?

    abril 11th, 2025

    Fevereiro mostrou sinais positivos com a recuperação nos índices de crescimento dos setores de serviços e varejo. O primeiro vinha de três quedas mensais seguidas, e o segundo de quatro. A retomada de ambos foi importante — e, para variar, inesperada.

    A previsão do governo para o crescimento do PIB em 2025 segue em 2,4%, acima de todas as demais previsões que acompanhei. E isso, mais uma vez, cumprindo a meta fiscal do ano.

    Mas uma questão importante vem me incomodando: com o país crescendo num ritmo razoável — dentro dos níveis ideais apontados pelos modelos mais conservadores, para não pressionar a inflação — a discussão sobre os juros altos volta à pauta. O argumento atual é que eles servem para conter a inflação vinda do câmbio, não da demanda interna.

    Só que o mercado cambial está completamente alucinado, oscilando de maneira extrema, sem nenhum critério previsível. A política monetária anterior parece ter perdido o efeito. Até mesmo o princípio de prevenção já não faz tanto sentido — estamos diante de um novo tipo de problema, que exige novas respostas.

    O aumento dos juros no fim de dezembro até agora teve o claro objetivo de conter o câmbio — o que, por sua vez, provocou aumento no déficit e na dívida pública, que já se aproxima de 80% do PIB. E pior: continua crescendo acima da nossa capacidade de absorção no médio prazo. Ou seja, a trajetória da dívida pública, com os atuais níveis de Selic, é um problema sério e crescente.

    A necessidade de juros altos surgiu no contexto de uma inflação cambial. E agora, mais do que nunca, precisamos avaliar se a Selic está surtindo o efeito desejado — e, no momento, certamente não está. Talvez nem venha a surtir. Se for assim, o peso do crescimento da dívida pública passa a ser, na minha opinião, um fator mais relevante que o próprio câmbio.

    Está cada vez mais difícil pensar em cenários consistentes quando tudo muda da manhã para a tarde. Se o caos constante virou o novo normal, qual é a saída?

    Claro, quem conduz a política monetária precisa agir com cautela e responsabilidade. Mas insistir em velhas fórmulas, sem dialogar com as novas demandas, pode não ser suficiente para assegurar resultados. O câmbio voltou a ficar descontrolado, mesmo com uma Selic altíssima. A dívida pública segue uma trajetória insustentável. O resultado: uma política de combate à inflação ineficaz — a um custo insuportável.

    Se não estamos diante de um novo mundo, no mínimo enfrentamos uma crise longa, de duração incerta. E as respostas não podem continuar sendo sempre as mesmas.

    É urgente abrir o debate. Pensar. Discutir. Gerar ideias. Não necessariamente para aplicá-las imediatamente, mas para preparar saídas para um momento que pode se prolongar e comprometer todo o esforço feito até agora.

    (Sem contar que ninguém parece considerar nos cálculos a indexação ainda presente em muitos contratos, taxas e impostos — uma herança que o Brasil ainda carrega e que precisa ser enfrentada para nos livrarmos, de fato, da inflação.)

    Mãos à obra

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  • Roda mundo.

    abril 10th, 2025

    Quem acompanha as idas e vindas do comando econômico atual dos EUA já não tem mais nenhuma dúvida: eles não sabem o que estão fazendo.

    Não por outro motivo, num dia anunciam tarifas astronômicas contra o mundo inteiro — e no outro, adiam. Com o mesmo critério de sempre: nenhum.

    Até aqui, supúnhamos a China como o alvo principal. Mas ontem, Trump começou a elogiar o presidente chinês e sinalizar para um possível acordo. Isso sugere que nunca houve planos de médio ou longo prazo — apenas uma tentativa imediatista e duvidosa de aliviar o desequilíbrio comercial entre os dois países. Talvez, se a China não tivesse reagido imediatamente às tarifas, a escalada nem tivesse ocorrido. Mas fez bem a China — e os demais países, como o Brasil, que praticamente não foram atingidos, esperaram (e ainda esperam) para ver no que vai dar essa bagunça.

    A consequência mais grave, até aqui, atingiu o próprio coração da economia americana: os títulos do Tesouro, tradicionalmente considerados o refúgio seguro do dinheiro global, começaram a sofrer perdas expressivas. Para conter a fuga, o governo foi obrigado a aumentar a taxa de juros — mas o movimento surtiu o efeito oposto: em vez de atrair, aumentou a desconfiança, acelerando ainda mais as vendas e forçando o recuo das medidas tresloucadas.

    Agora, a pergunta inevitável: quem ainda confia nos EUA?

    Se até aliados históricos são tratados com desprezo e violência econômica, o que esperar? É natural que todos comecem a revisar seus planos de longo prazo.

    E ainda vêm aí as eleições de meio de mandato, que podem mudar a composição das casas legislativas e tirar a tênue maioria que hoje protege Trump — com ameaça real de um novo processo de impeachment.

    As pesquisas, com apenas três meses de governo, não deixam dúvidas: a popularidade do presidente norte- americano está em queda livre. E continuar conduzindo o país nessa irresponsabilidade absoluta está se tornando caro demais — até para os próprios aliados, que começam a se arrepender em número crescente.

    O problema é que, uma vez instalados no poder e sem nada a apresentar ou promover, essa gente desgovernada só conhece um caminho: o caos. É a única coisa que sabem fazer.

    E a cada rodada de decisões, agravam a própria situação.

    Só alguns adiamentos podem amenizar o estrago contratado. Incólumes, eles não passam mais. E o desgoverno começa a se esvair antes mesmo de decolar. O que, convenhamos, nem é uma má notícia.

    O problema será se voltarem suas frustrações para o exterior, na clássica manobra de desviar o foco interno através de guerras de legitimação. Essa, sim, é uma especialidade consagrada dos EUA — e quase sempre infalível para manter apoio doméstico.

    Ah, e é bom deixar registrado: antes de adiar por 90 dias a validade das tarifas, Trump tuitou dizendo que era “hora de comprar ações” — justamente enquanto as bolsas despencavam. A virada repentina posterior foi impressionante. Ou… criminosa?

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  • Resumindo.

    abril 9th, 2025
  • Deputado quer Lula morto.

    abril 9th, 2025

    Enquanto discutiam a matéria inconstitucional na Comissão de Segurança Pública da Câmara – completamente dominada pelo bolsonarismo – relativa a absurda proposta de desarmar a segurança do Presidente da república e seus ministros, alegando que eles fazem o mesmo com a população que deseja se armar, o deputado do Espírito Santo Gilvan da federal, que vive enrolado na bandeira do Brasil, declarou seguidas vezes que o propósito da aprovação é que assim Lula possa ser morto. E assim ele

    providencia com a aprovação da matéria, que foi o relator.

    Imagine aprovar uma matéria em Comissão na Câmara dos Deputados, onde o objetivo declarado é a morte do Presidente da República e seus ministros?

    Não demorou nem uma hora depois e sua criminosa pregação – ele que se diz também evangélico praticante – estava protocolada pela advocacia geral no STF onde vai responder por incitação à morte do presidente, e espera-se que na Câmara por quebra de decoro.

    Não vimos nenhuma reação do presidente Hugo Motta sobre o caso, mas ele vai precisar agir e conter os furibundos deputados e senadores bolsonaristas, cada vez mais desesperados e descontrolados diante do futuro amargo que espera o chefe . Então é preciso ler tamanha fúria assim : tratam de reagir à sua maneira das decisões da justiça enquanto preparam suas campanhas para 2026.

    O tal deputado, por exemplo, é o candidato do PL ao senado do Espírito Santo, e nem precisa dizer que vai dar trabalho, por mais incrível e vergonhoso isso pareça.

    Talvez tenha se estrepado com suas falas, ao desejar a morte do Lula pode ter conseguir a própria, política. Mas no STF, porque na câmara e no voto dos eleitores acho que seguiria aprontando e cometendo crimes.

    O que nos mostra que ainda temos um longo caminho a percorrer, mas estamos caminhando.

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