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Blog do Franco

  • Os ventos do norte não sopram moinhos.

    julho 21st, 2025

    No que depender de nós, ter paz com todos.

    Uma das maiores críticas dirigidas à administração agressiva de Trump é que não conseguiu finalizar acordos comerciais. Apesar da estratégia alucinada e de seguidos anúncios de sucessos, a verdade é que está ficando com a fama de correr na última hora e não implementar as decisões anunciadas. Ou, se preferir, cumprir as ameaças.

    O prazo de 1º de agosto não seria o primeiro. A rigor, praticamente nos últimos meses, todos os meses desde a posse, não tem feito outra coisa senão ameaçar. Tanto seus cidadãos — os que discordam e são em
    números crescentes — quanto os demais, em todas as partes do mundo.

    O Brasil entra na lista onde estão todos e, embora por motivos aparentemente distintos, falsos e equivocados, ofensivos, não vejo diferença no objetivo final: impor interesses à força e prevalecer, talvez reviver, o comércio internacional francamente favorável — custe o que custar. Muitas, senão todas, as guerras são travadas por esse motivo. Não há nenhuma outra denominação para a atual, além de ser mais uma guerra do tipo comercial. E as promessas da OTAN de gastar 5% do PIB de cada um de seus membros em armas é a base material da retomada da indústria norte-americana, conhecida pelo complexo industrial-militar. Se existe semelhança com alguém, me permitam: foi assim que Hitler tornou a destruída Alemanha do final da Primeira Guerra em uma pujante Alemanha industrial, poderosa. E rápido — e com as consequências conhecidas. E não faltam perseguições internas para mobilizar os furiosos, os inimigos externos para manter o fôlego preso, as razões de promessas do MAGA. Não falta nem a saudação do braço direito ao alto, como cada dia um aqui e outro ali se orgulha em exibir.

    Para nós, o que importa é atravessar até o dia 1º de agosto esgotando todos os canais de diálogo, até agora absolutamente obstruídos. A pressão por acordos parte de todos os atingidos, dentro e fora dos EUA, e anúncios de acertos ainda não confirmados pululam na imprensa diariamente. Além disso, todos preparam retaliações e reciprocidade de tarifas — o mínimo a se fazer nesses casos. E tudo, lembremos, uma vez efetivado, quem paga é o consumidor norte-americano, que vê inflação e depressão econômica batendo à porta.

    Chegando o dia 1º de agosto e confirmadas as sanções, as oportunidades de negociação em bloco deverão surgir, evitando a estratégia de Trump de isolar cada um para negociar separadamente.

    Até lá, seguir nas tratativas e buscar alternativas. Nossa economia é diversa e relativamente fechada, dá pra superar a afronta com determinação. A questão política envolvida não se resolve, porque aí não tem negociação e deve seguir escalando até a eleição de 2026. Mas os desafios internos de Trump são crescentes, sua popularidade cai rapidamente e eles também têm eleição de renovação do Congresso em 2026, com a perspectiva de perder a maioria mínima que possuem. Além de escândalos terríveis em que seu nome está envolvido e que podem trazer uma derrocada infame e definida.

    São essas as possibilidades, e não sabemos onde vamos, por enquanto.

    Nossa sorte, repito, é termos nosso timoneiro afiado e lúcido, nos conduzindo.

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  • Fiapo de verdade e um novelo de mentiras.

    julho 20th, 2025

    Estamos ainda sem saber até onde vão os desafios econômicos e políticos a serem enfrentados nos próximos meses, provocados por esse ataque sem precedentes — até por ser aberto e público — dos EUA contra o Brasil.

    Se em um primeiro momento o governo Lula capitaliza simpatias e apoios internos e o bolsonarismo afunda na arrogância e antipatriótica missão que assumiram em prol da autoanistia, todo o cuidado deve ser tomado para que essa disputa não escale para uma guerra e os prejuízos inevitáveis caiam, no momento seguinte, na conta do governo.

    Explico.

    As ações de resposta devem ser avaliadas dentro do nosso interesse maior. Por exemplo, de que nos adianta devolver tarifas lineares de 50%, sem critério e desleixo, como fazem conosco? Afinal, não seriam os consumidores de cada país quem vai pagar essa tarifa? No sentido do aumento de custos e inflação. A Embraer, nossa principal empresa de exportação, usa em seus aviões 45% de produtos da indústria norte-americana. E, nesse caso — e em tantos outros —, que sentido há em taxar nossos próprios interesses comerciais? O que tento dizer é que, no final, na ponta, quem vai pagar a tarifa é o consumidor, e selecionar a quem tarifar é um exercício impossível por privilegiar alguns e não outros.

    Nada fazer, nada retaliar?

    Sinceramente, não sei. Esperar o dia 1º de agosto é a única coisa que consigo enxergar, porque não somente o Brasil, mas todos os países do mundo enfrentam suas respectivas tarifas, e os problemas espalhados e acumulados no mundo inteiro certamente propiciarão oportunidades e interesses novos e urgentes, que podem e deverão ser aproveitados.

    O problema é que qualquer saída ou solução demanda tempo. Nosso caso é diferente dos demais países porque o componente político fala mais alto e bloqueia o diálogo. E os EUA não mostram o menor interesse, até aqui, em negociar.

    Por tudo isso, e porque estamos lidando com chacais que estão destruindo seus interesses mesmo dentro de seu próprio país — e fazer pior, e muito mais, com os de fora não faz diferença para eles —, não convém escalar e aumentar os problemas. Um esclarecimento sobre isso pode ser dado à nossa população, para todos entenderem que o custo de adquirir nossos produtos quem paga é o povo dos EUA. Não repetir o erro internamente, aumentando os nossos; buscar e insistir na negociação; ir aos tribunais internacionais; acionar a Justiça contra os promotores desse ataque, inclusive ajuizar ações cíveis de indenização por prejuízos econômicos, além dos processos penais; promover e incluir outros países atingidos e forçar negociações multilaterais — a estratégia dos EUA é cindir os blocos e negociar individualmente, onde sua força maior prevalece.

    Então, percebe-se que temos muitos caminhos a descobrir, se a porta da negociação se fechar. E é importante frisar que precisamos de um interlocutor interessado do lado oposto para negociar. Se no caso não temos com quem conversar, o assunto está resolvido, custe o que custar, e seguimos com a vida.

    Por fim, uma observação: a impunidade dos crimes do regime militar de 64 abriu o caminho para a tentativa do bolsonarismo. Que estejamos fechando essa porta, custe o que custar.

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  • O bolsonarismo acabou, voltam os conservadores.

    julho 17th, 2025

    Sim, como movimento político com força para disputar e vencer eleição para presidente no Brasil, acabou. Mas a direita, até reacesa depois do bolsonarismo, trumpismo e coisas do tipo, permanece. E estão em busca de novos rostos para se apresentarem em 2026. A presença antes certa de um sobrenome Bolsonaro, como titular ou vice na chapa, me parece descartada. Mesmo Tarcísio, que sempre desconfiei de sua disposição de deixar uma reeleição encaminhada em SP— mas a essa altura também ameaçada — por uma aventura improvável contra Lula, me parece definitivamente fora da disputa, e os extremistas estão sem um nome para apresentar. O que significa que a cabeça da chapa vai se deslocar para o centro, com a extrema-direita apoiando um nome tipo Ratinho, Caiado ou até Leite. Não penso em Zema, no máximo vice de alguém.

    O momento político segue animado, com o governo cada vez mais disposto a colocar as cartas na mesa, vetando o aumento do número de deputados que havia sido aprovado a toque de caixa, como fizeram ontem de madrugada ao aprovar o PL da devastação, que ainda recebeu vários jabutis e que será provavelmente vetado no futuro próximo.

    Além do veto ao aumento de deputados, o governo obteve do STF o retorno da incidência de novas tarifas do IOF, conforme previsto. Tudo não passava de iniciativas eleitoreiras do centrão, levantando a bandeira da contenção de gastos e contra o aumento do que eles chamam de impostos. Preferem cortar no salário mínimo, na saúde e na aposentadoria. Mas não têm como fazer isso a um ano das eleições e tentaram emplacar um discurso. Foram contra-atacados pela reação do programa social e de desenvolvimento e perderam o rumo, com a aprovação do governo crescendo e as bandeiras eleitorais conhecidas e vitoriosas a caminho de mais uma reafirmação nas urnas. Quero ver alguém defender corte de gastos na campanha ano que vem.

    Se não bastassem as disputas internas, agora enfrentamos o tarifaço dos EUA, e sem nenhuma dúvida o ambiente em constante rearranjo vai ser fundamental para superar esse enorme desafio. Seguramente, como em 2008 na crise dos bancos dos EUA, o presidente Lula é o homem certo na hora certa para enfrentar mais esse tsunami.

    Não temos por parte dos EUA nenhuma sinalização para acordo ou flexibilização da decisão a partir de 1º de agosto, apesar da mobilização do empresariado e do governo no sentido de buscar solução. Se preparar para o pior é o mais sensato, apesar da fama de Trump de correr da raia na última hora. Não devemos contar com isso. O alvo é grande, e a aposta para os EUA é relativamente pequena ao nos atacar visando os BRICS.

    Certamente, a ferida de morte do bolsonarismo permite vislumbrar uma disputa mais equilibrada também no Congresso, com a chance de eleger quadros políticos mais qualificados e afastar o PL bolsonarista das maiorias. Continua cedo para saber, mas a movimentação das candidaturas segue firme, e a disposição das forças progressistas de recuperar protagonismo com números — e não somente com gogó — parece começar a fazer sentido. A popularidade do governo é fundamental nesse jogo e todos, todos sabem disso.

    Agora é verificar se o Congresso, depois do veto do Lula e da decisão do STF, vai tentar alguma coisa além de aprovar ontem o PL da devastação. Acho que ficam nisso e seguem para as férias, para avaliar e lamber feridas.

    E depois veremos.

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  • Pressão total. Para quê?

    julho 16th, 2025

    Ontem tivemos mais duas notícias vindas dos EUA contra nós, brasileiros. Uma do chefe da OTAN, repetindo as falas do presidente Trump sobre a Rússia e o prazo de 50 dias para fim da guerra com a Ucrânia. Ironizou a ameaça, sugerindo ao Brasil ligar para Putin pedindo o fim da guerra, senão nosso país teria sérias consequências. Ameaçou os BRICS abertamente.

    A outra péssima notícia veio na esteira daquela carta desadoforada do próprio Trump, sobre uma investigação relacionada a seção 301, que de fato foi aberta ontem, quando farão uma devassa em vários aspectos da nossa relação comercial. E isso porque somos deficitários em bilhões — imagine se não fôssemos.

    Em todo o caso, a questão Bolsonaro está completamente ultrapassada por esses novos anúncios. Sobre ele, Trump até lembrou, em entrevista, que ele é apenas um conhecido, e não um amigo. E recolocou a situação nos termos de interesse real de todo esse imbróglio: atacar os BRICS.

    E por que o Brasil?

    Porque, dos principais participantes do grupo, o Brasil é o mais frágil, não tem bombas atômicas e interage menos, com menores riscos comerciais para os EUA.

    De nossa parte, é importante seguir os roteiros de reação traçados, fazer os comitês se pronunciarem e comunicarem suas considerações, usar a diplomacia e esgotar todos os recursos para amenizar os danos da decisão de tarifas de 50% sobre os produtos exportados para os EUA.

    Feito isso, é vida que segue — e pagar o preço.

    E, se os BRICS são o alvo do nosso drama, que sejam parte da nossa solução. Vejo na Índia, com quem temos pouco comércio, a saída. Não exatamente nos produtos que os EUA compram, mas sim em muitos outros, recompondo a balança comercial nos números atuais.

    Tudo leva um tempo, e muitos problemas estão contratados, se vingar a tarifa.

    Com Trump, tudo pode acontecer: voltar atrás ou dar mais prazo para negociar.

    Mas o mal está feito. A exemplo de demais países, devemos encarar os EUA como parceiro não confiável e apostar cada vez menos fichas na relação com eles — em todos os aspectos.

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  • Culpado.

    julho 15th, 2025

    Como previsto, e usando os últimos minutos do dia para liberar, tomamos conhecimento das acusações da PGR a Bolsonaro e sua gangue.

    As previsões de condenações abaixo de 20 anos estão afastadas. Os crimes somados podem chegar a 43 anos de cadeia para o ex-presidente.

    Prazo para mais uma manifestação da defesa será aberto, e depois veremos a decisão final de Moraes, seguida de recurso à turma e o final para os próximos meses.

    Tudo sem surpresa, sem traumas ou reações internas. O maior temor seria mais uma loucura de militares em defesa de seus pares, mas nem sombra disso no horizonte.

    Ao contrário. O Superior Tribunal Militar manifestou apoio ao STF publicamente, quando o ministro Barroso respondeu aos ataques dos EUA de Trump ao tribunal e ao processo contra Bolsonaro.

    Mauro Cid está incluído na peça acusatória apenas com redução de 1/3 da pena. Na verdade, seu maior acordo visava preservar a família — o pai e a esposa — porque ambos estavam envolvidos na trama das vendas de joias nos EUA e não aparecem em nenhum processo.

    O bolsonarismo, em seu ocaso, tenta levar junto parte dos empregos e do mercado brasileiro, mantendo sua fúria destruidora.

    Há quem observe que, durante a pandemia, a recusa de vacinar e cumprir regras de quarentena era justificada pelo bolsonarismo como necessidade de preservar os mercados e os negócios. Mas, para salvarem a si mesmos, eles aceitam destruir tudo — sobretudo os mercados e os negócios. Quem ainda ouve esses cretinos?

    Mais: criminosos.

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  • O Parecer Final da PGR.

    julho 14th, 2025

    Contando até com o último dia do prazo legal, este dia 14 de julho, o PGR Gonet apresenta hoje o Parecer Final sobre os crimes cometidos e as penas correspondentes para o chamado núcleo 1 da trama golpista fracassada.

    As penas pedidas ainda serão conhecidas. Vi estimativas entre 20 e 30 anos, e confesso que achei 20 pouco, se comparado com as penas de 17 anos dos abobados que invadiram e depredaram os prédios na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no fatídico 08/01.

    Afinal, ali estavam só os bobos. Quem patrocinou, preparou, financiou, instigou e tramou tudo naquele dia estava bem longe.

    O dia que, além de enquadrar golpistas civis, inclui militares das mais altas patentes, em movimento inédito da nossa história, tão açoitada e violentada pelas Forças Armadas.

    E, acrescentando ao cenário por si dramático e relevante, temos agora que reafirmar nossa independência e soberania diante de tiranos igualmente alucinados que tentam, de fora, influenciar, ameaçando a decisão que a PGR encaminha hoje — e cuja sequência, nas próximas semanas, sela o destino de toda a trupe golpista.

    Não estou entre aqueles que aceitam a tese do golpe fracassado por falta de apoio dos EUA. Mesmo agora, mesmo num momento distinto, o apoio dos EUA atual não moveu uma só peça no cenário — nem civil, nem militar. Ao contrário, uniu o país, a exemplo de outros, quando se veem ameaçados por uma potência perigosa, porém decadente.

    As próximas semanas são importantes no sentido do fortalecimento da posição do governo e do enfraquecimento do bolsonarismo golpista, inclusive como força política.

    Quanto aos EUA, se prepara para hoje mais uma manifestação contrária — dessa vez incluindo o Brasil, China e Índia como apoiadores da Rússia —, e outras medidas comerciais restritivas devem ser anunciadas. O alvo sempre foram os BRICS, não se enganem. Bolsonaro é um boneco vazio para ser manipulado, e nada mais. E nem para isso servirá em breve.

    Não teremos tempos fáceis à frente, mas serão tempos importantes para definir as próximas décadas. Assim como em 2008, na crise bancária que arrasou o mundo — e não a nós —, temos a sorte de ter Lula no comando do leme.

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  • “Don’t cry for me, USA.”

    julho 13th, 2025

    Evidente que um certo tipo de expressão patriótica que andava por aí — tipo a Câmara de vereadores de Uberlândia cantar o hino dos EUA em uma sessão, anexar a bandeira dos EUA no perfil, ir para manifestações abraçado à bandeira dos EUA, defender Trump e suas políticas comerciais alucinadas e, finalmente, reproduzir aqui seu desprezo pelas instituições democráticas, inclusive depredar prédios de poderes constitucionais — está abolido e morto aqui no Brasil.

    Fica a ressalva de que a bandeira de Israel ainda parece sobreviver, mas por motivos distintos, e ainda não temos certeza, porque fazia dupla com a dos EUA e triunfavam pelas mesmas mãos, agora cambaleantes.

    A decisão de Trump em taxar o Brasil em 50% sobre seus produtos exportados para o mercado norte-americano — e estamos falando de aço, petróleo, carne, café e suco de laranja — atinge em cheio o setor do agronegócio, formador da base de apoio e sustento do fascismo brasileiro. Que fica sem chão e defesa da familícia e de seus projetos obscuros que empesteavam o cenário político nacional.

    Os extremistas já estavam à deriva sem a presença do chefe da gangue em 2026, com a familícia persistindo na tese da anistia para sustentar o discurso e evitar ainda mais dispersão da base, visando a eleição de bancada onde sonhavam reverter as condenações e mandar no Executivo.

    O que parecia um sonho de verão, porque enfrentavam um governo competente e capaz, que recuperava gradativamente seus índices de aprovação — antes desse ataque que sofreu de Trump —, e que liderava as sondagens para 2026. Veja, nunca se imaginou uma vitória arrasadora; em todo o mundo acontecem disputas acirradas nas eleições, e aqui não se previa nada distinto.

    Mas agora a coisa pode ter mudado, e uma vitória no primeiro turno não pode ser descartada. O que só saberemos na apuração.

    Até lá, é preciso perceber e acompanhar até onde vai a derrocada dos extremistas e quem ainda terá coragem de assumir as teses fascistas, claramente em declínio de apoio. Um certo constrangimento — a caminho de ser vergonha, com consequente abandono — me parece o mais provável.

    E, encerrando, a tese de que Biden e seu governo foram os maiores responsáveis por evitar a quartelada em 2022 me parece infundada. Em nenhum dos testemunhos e das tratativas do grupo golpista aparece entre eles sequer uma citação a favor ou contra a posição dos EUA. Nem uma única menção ou apreciação, consideração, observação, nota, referência, temor, preocupação — absolutamente nada sobre os EUA apareceu nos áudios, conversas, tratativas, reuniões, diálogos, conspirações etc. Nada. Então, para mim, está claro que não teve nenhuma influência no fracasso do golpe.

    Quanto à nossa bandeira e nossos símbolos, estão trocando de mãos. E o patriotismo volta a ter seu significado verdadeiro.

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  • Sorte e presentes?

    julho 12th, 2025

    Observe o card do Governo recolhido das redes sociais. Um resumo de muitas batalhas, algumas de décadas.

    Outras mais recentes, como o copo de café e a laranja, referências das taxações dos EUA de Trump.

    O publicitário Sidônio está recebendo todas as loas e méritos pela virada da imagem do governo — ainda não sabemos os números —, mas basta observar no card que estamos tratando de coisas mais profundas.

    A camisa amarela, as urnas, os programas sociais e o cão caramelo.

    A própria razão de ser de um governo voltado para o crescimento com distribuição de renda, saúde, moradia e educação, de maneira inédita na nossa história. Reconhecido pela maioria, que sempre recoloca o Lula e seu sonho no lugar onde ele pode e faz a diferença.

    E de sorte, de presentes dados por inimigos — como falam do IOF do Congresso e das tarifas de Trump —, não tem nada.

    Trabalho, dedicação, persistência em suas crenças fundamentais.

    Uma, em si mesmo e na visão de mundo que carrega e impõe.

    E a outra, no povo que sabe reconhecer e valorizar.

    O resto é falta de capacidade de enxergar o óbvio, má-fé dos adversários ou ingenuidade.

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  • O Brasil no seu lugar.

    julho 11th, 2025

    “78% das menções nas redes são contra tarifa de Trump e atuação da família Bolsonaro

    Levantamento mostra que maioria das menções à crise expressam repúdio à taxação dos produtos brasileiros e à atuação da família Bolsonaro, especialmente à do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).”

    Estamos no início de uma caminhada cheia de novidades e percalços, e tudo indica chegarmos a uma boa resposta para anos de assédio extremista, violento e ignorante.

    Se estávamos no processo de ver o extremismo murchando, como muito foi aqui observado, não restam dúvidas e está visível a derrocada dessa gente.

    E é bom anotar que partiu deles a iniciativa de tudo ou nada, foram para o suicídio porque não lhes restava outra opção diante do desespero do líder a caminho das cadeias, de onde nunca mais vai sair.

    Ele, seus generais e civis, alucinados por grandeza, poder e roubo.

    Tudo inédito e novo, assim como a reação do aliado laranja do norte, inspirador e promotor de toda essa direita mundial.

    O que podemos esperar é problema para todos os lados, não somente porque atacam nossa economia, mas porque fazem em todos os lugares do mundo, inclusive dentro do próprio EUA.

    Mas também estamos observando a curva descendente da aprovação do maluco do norte e o crescimento e reconhecimento do povo norte-americano das injustiças contra os imigrantes e o reconhecimento da importância deles no funcionamento do país. Sim, alguém precisa limpar as casas e colher o fruto, trabalhar nas fábricas e cuidar dos idosos. Sem contar com milhares de universitários expulsos, cientistas, professores etc. E não tem ninguém para fazer o trabalho.

    O que indica o tamanho da encrenca contratada por lá, sem solução à vista.

    Por aqui a reação da população tem sido imediata e na direção certa. Até o nacionalismo e patriotismo, bandeira da direita, estão trocando de mãos, até porque todos eles exibiam orgulhosos bonés com as cores e símbolos dos EUA e agora correm para esconder por vergonha.

    Vamos ver as pesquisas indicarem o novo cenário brevemente, podem esperar importantes mudanças a favor de maior aprovação do presidente e seu governo, e queda dos golpistas e traidores da pátria.

    Se o que faziam já era criminoso e desleal, a partir do momento que preferiram apoiar uma potência estrangeira contra os brasileiros e seus interesses, abusaram da cretinice e viraram o fio da decadência.

    Custou, mas o dia chegou.

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  • A gente somos inútil.

    julho 10th, 2025

    O silêncio da dupla de presidentes do nosso Congresso Nacional, Alcolumbre do Senado e Motta da Câmara, deixa evidente a dimensão minúscula dos dois e reforça a principal utilidade que é atribuída e esperada de ambos no cenário político nacional: sindicalistas da política.

    Sobre qualquer assunto que não seja de interesses próprios, comezinhos, imediatos ou caros aos deputados e senadores, a dupla nada tem a dizer, considerar ou opinar.

    Dois postes.

    Que fique claro a todos com o que e com quem estamos tratando.

    Porque, se nem um ataque direto e infundado à soberania e às instituições nacionais provoca por parte desses senhores consideração, o que o faria?

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