• Sobre
  • Contact
  • marcelolfranco@uol.com.br

Blog do Franco

  • Cogito ergo sum?

    maio 5th, 2018

    “Jornal descobre que especialista frequentemente ouvido pela imprensa americana não existe.”

    O destaque acima pode ser pesquisado quanto a sua veracidade, facilmente, se assim você desejar.

    Optei por não fornecer a fonte porque a notícia me parece por demais importante por si só, até em tese, e aciona alertas da gravidade de conhecermos fontes confiáveis para seguirmos nessa necessidade cada vez mais importante de informação qualificada.

    Faça a sua pesquisa, consulte suas fontes e, mais essa, certifique-se que ele ou ela, existem!

    Para breve anunciam apresentadores dos jornais na TV criados por computadores.

    Nesses casos, combinemos que não farão muita diferença.

    Já os textos, muito mais frágeis para fraudes, mas pretensamente um serviço que exige consumidor qualificado, deverá ser revestido de enorme cuidado com as fontes.

    Não é só questão de fake news, é guerrilha de informação, versões, empurrar a história na direção do que convém.

    Estou aqui nessa trincheira com vocês.

    Lutar pela realidade dos fatos e sua interpretação fiel.

  • Catastrofistas e fracassomaníacos

    maio 5th, 2018

    No fim do governo FHC e em plena campanha de reeleição – que havia sido comprada aos deputados com aprovação de emenda constitucional – a crise econômica já exigia modificações nas bases do plano Real que iam sendo postergadas por necessidade do discurso eleitoral

    Nesse contexto de empurrar com a barriga ninguém melhor que o próprio FHC para cumprir esse papel, duplo. Aproveitava a exposição para rebater as críticas cada vez mais fundamentadas e realísticas e fazia a sua campanha à reeleição dia e noite nas Tvs usando a justificativa que defendia e explicava as dificuldades do momento.

    Começou por chamar aposentados e pensionistas de vagabundos porque aposentavam cedo – ele mesmo aposentado com menos de 40 anos – e, com sucesso obtido, passou a criar neologismos para maior efeito de sua propaganda.

    Quando criou, ou criaram para ele, os insuperáveis ” fracassomaníacos” e “catastrofistas”, sua presença cresceu. Esses slogans que usou contra aqueles que enxergavam os desastres em andamento, o que a realidade mostrou verdadeiros, divertiam o boca-mole marketeiro, que achava graca de si mesmo no deboche aos críticos.

    Era seu estilo, fugir da realidade ridicularizando adversários.

    Quando vejo nosso Temer atribuir ao aumento do desemprego ao fator psicológico de percepção de melhora na economia, explico, com mais gente procurando emprego aumentam os desempregados, segundo a lógica do golpista.

    A atitude e resposta do postiço é uma renovação do estilo debochado e desrespeitoso do velho FHC boca-mole,agora repetida pela mesma necessidade pretensamente eleitoreira mas, concederemos isso ao velho FHC, sem nenhum charme, mesmo o cínico, nenhum.

    Na necessidade de se expor e trocar algumas ideias com o distinto público o nosso golpista não consegue esconder sua personalidade mesquinha, diminuta e rasteira.

    Tenho outros adjetivos em mente, mas é melhor parar por aí.

  • Carry trade.

    maio 4th, 2018

    Esse é o nome dado às operações nas bolsas que consistem em investidores estrangeiros que pegam dinheiro emprestado em seus países de origem, geralmente a juros muito baixo para os nossos padrões, e aplicam nas bolsas de países emergentes.

    São operações de risco e alavancadas, porque na realidade você não tem o dinheiro e arrisca investir um recurso pagando o empréstimo em forma de juros.

    Dessa forma, alavancados por empréstimos, o capital internacional produz rios de dinheiro nos mercados emergentes, contando sempre com o beneplácito dos respectivos governos bananeiros que carecem de dólares para fingir estabilidade e controle inflacionário.

    Esse é o fundo da questão cambial que desde sempre aflige países subdesenvolvidos, como Brasil e Argentina, e é o principal motivo do cuidado com a chamada âncora cambial e a vigilância da cotação para evitar pânico e retirada súbita desse capital especulativo.

    Se o dólar sobe, o investidor estrangeiro vê seus lucros indo para o ralo e saca seu dinheiro no menor ruído.

    Assim, formam-se os efeitos em cascatas.

    Outra questão é o mercado de hedge cambial, que nada mais é do que comprar dólares hoje para usar no pagamento de dívidas em moeda estrangeira no futuro, imaginando que a tragetória do câmbio possa conter riscos de alta essa operação permite previsibilidade no custo da moeda estrangeira.

    Esses movimentos todos, por sua vez, acabam por tensionar o presente uma vez que tudo isso acontece porque a previsão que provaca todas essas operações é a expectativa de alta no câmbio.

    Se os governos desses pobres países não aumentam seus juros de forma exorbitante, dependendo essa decisão de suas reservas em
    Moeda estrangeira serem capazes ou não de abastecer a saída desses investimentos abutres, as aves de rapina em forma de investimentos especulativos sai voando, só a atração de carniça em forma de premios maiores e irresistíveis – juros altíssimos – segura a voracidade desse tipo de negócio.

    Nesse balanço de miséria – nossa- e investimento abutre, sobrevivem os pobres desse mundo, situação que agrava-se com o uso de robôs ligados 24 horas por dia nos mercados e que acionam decisões em tempo real com valores financeiros capazes de desestabilizar países.

    É isso que está acontecendo na Argentina.

    O esforço de recuperação da credibilidade é esse subir juros às estratosferas e garantir recursos para a livre movimentação dos abutres.

    Não é preciso ser um gênio para descobrir onde isso vai parar.

    E, é bobagem ficar nessa de dizer que os problemas vem de fora, porque os problemas sempre vem de algum lugar, depende de nós, países subdesenvolvidos, criarmos as condições para evitar ou ao menos amortecer esses criminosos que chamamos de mercado.

    Por essas bandas é só esperar, já sentem o cheiro da carne apodrecendo e já nos pegam.

  • Em chamas.

    maio 4th, 2018

    Tem dias que duram muito e outros nem tanto.

    Também na vida dos países tem essas coisas, vejamos o caso de nossa vizinha Argentina, que, diferente de nós, escolheu o doidivanas Macri para destruir o país.

    Porque a figura foi eleita.

    Aqui no Brasil o charme portenho nunca enganou, verdade seja dita, mesmo porque os endinheirados daqui só tem olhos para Miami, assim sonham com Obamas e agora Trump.

    O nome do ex presidente do Boca Juniores frequentou certas bocas por aqui, se me permitem o chiste.

    Mas já está sendo rechaçado , pobre Macri, carimbado como social democrata pelos liberais daqui, que assim falando desfazem dos de lá.

    Farinhas do mesmo saco.

    Nosso Temer é da mesma sopa, embora político medíocre, incapaz de vencer eleição majoritária, um operador das sombras que acabou presidente e na falta absoluta de idéias do que fazer, pegou as do PSDB e nos ferrou.

    Se ferrou também, verdade seja dita.

    Da Argentina nos informam que estão reunidos todos os principais assessores com Macri na Casa Rodada,nesse instante da madrugada, arquitetando, talvez, um daqueles planos mirabolantes e destinados ao mais absoluto fracasso que só argentinos sabem fazer.

    Mas vocês já foram avisados do que acontece a seguir: o dia de amanhã será nosso!

    Não há o que fazer por hora,imaginem que já tem economista sugerindo que outra crise séria seria bem vinda para nos convencermos todos, de uma vez por todas, das necessidades de mais reformas.

    Vejam vocês, não entendem e não aprendem nada e com nada, alienados das realidades.

    Nem eles e nem nós, aparentemente, e nem os argentinos que estão na merda antes de nós e ainda por cima por escolha própria!

  • Privilégio dentro do privilégio.

    maio 4th, 2018

    Uma das maiores desgraças atualmente, apesar das pessoas acharem que não, é o ativismo legislativo do STF.

    Mesmo diante do pior congresso possível – “espere até o próximo”, como nos alertava Ulisses Guimarães – e incapaz de escapar do cerco de interesses imediatos e rasteiros, todos devidamente comissionados, nada fazem para cumprir com eficácia seus mandatos.

    Mesmo assim, essa audácia legislativa do supremo é a pior coisa que poderia estar acontecendo.

    Porque, entre outras coisas, além do caos que causam, é que estão gostando e não vão parar espontâneamente.

    Alguém ou alguma coisa terá que fazê-lo.

    Até lá, teremos que assistir a esses espetáculos de hipocrisia e demagogia, como o de ontem na votação unânime das mudanças no foro dos deputados e senadores.

    Mudanças que, verdade seja dita, foram boas.

    Tão boas que vossas excelências esqueceram de ampliar, incluindo juízes e procuradores na mudança.

    Sim, porque não o fizeram, mantendo a casta do judiciário com privilégios de foro que negaram aos pobres congressistas.

    Gilmar, sempre ele, para o bem ou para o mal, tentou incluir a todos no seu voto mas foi vencido pela couraça de oportunismo dos demais, a exceção do fiel escudeiro toffoli.

    Conclui-se dessa forma inglória mais um dia de legislação judiciária, tão nobre, intetesseira e corporativa quanto seus pares dos demais poderes.

    Com a desvantagem decisiva da possibilidade de serem afastados periodicamente por voto popular, o que esses juízes fazem é substitui-lo deslegitimando a vontade soberana do povo.

    Isso, por certo, não vai acabar bem.

  • Sell in may and go away

    maio 3rd, 2018

    A maxima da bolsa americana, que segue o calendário anterior às férias de junho lá nos EUA, parece que resolver fincar tendência aqui também.

    Mal começou o mês e as bolsas brasileiras seguem despencando, com o dólar sob vigilância cerrada do banco central e preocupação dos bancos que estariam vendidos em bilhões, de dólares!

    Na falta de boa saúde notícias do país tropical e bonito por natureza, os nossos analistas de investimentos justificam tomadas de decisão com base exclusiva na boa perfomance do país norte americano.

    Já o câmbio está difícil de esconder, ficando com o BC a responsabilidade de segurar a bomba, alegando com isso evitar pressões inflacionárias.

    Uma bobagem, antes dizíamos que falta na praça dinheiro para comprar inflação, hoje os motivos são outros.

    A desvalorização do dólar prejudica aqueles que acreditaram no golpe e estão endividados na moeda, além dos que alavancam posições nas bolsas com esses empréstimos em dólar barato para aplicar aqui no paraíso tropical.

    Agora que a barca está afundando, contam com nosso BC torrando divisas para segurar o prejuízo, que já está acontecendo.

    O excesso de liquidez mundial parece entrar num período de enxugamento e voltamos às velhas questões do pouso brusco ou administrado.

    Brusco ou não,esse é o assunto lá fora.

    Aqui dentro, bem, estamos ferrados!

  • Birutas.

    maio 3rd, 2018

    Após a decisão do STF de retirar do juíz do Paraná as delações da Odebrecth, porque não estariam ligadas a Petrobras e, portanto, fora da alçada da 13º vara de Curitiba e sujeitas a julgamento no local onde os crimes teriam sido cometidos, São Paulo, segundo o conhecido princípio do juiz natural.

    A resposta do juiz do Paraná foi que esperaria a publicação da decisão para saber o que fazer, ao mesmo tempo que argumentava possuir outras provas além das delações da Odebrecth para manter o caso.

    Os advogados de defesa do presidente Lula entraram com liminar no STF exigindo o imediato envio dos processos para São Paulo e salientaram a desobediência do juiz do Paraná.

    A resposta do STF, através de decisão de Toffoli, confesso, ainda estou tentando entender.

    Me parece que mais gente também.

    Porque o ministro nega a necessidade do envio do processo a São Paulo, somente a parte referente à delação da Odebrecth, salienta que não examinou os nexos, diz que isso vai aparecer ou não durante o andamento do processo no Paraná e, supõem-se, o ministério público de São Paulo também vai abrir processo sobre Essa delação ,coisa que já havia feito no passado e a todos inocentado, e, completando, instala o duplo juízo sobre um mesmo crime ao processar ilícito sobre mesmo objeto dos processos que correm no Paraná.

    Alguém que sabe muito mais que eu sobre esses assuntos, chamou a questão de disputa entre um juiz desobediente e um tribunal superior indeciso.

    Eu, que pouco sei das coisas deles, da vida sei um pouco e enxergo um pouco diferente.

    Primeiro, importante salientar que o processo que Moro está na bica de concluir sobre o sítio de Atibaia, com a decisão anterior do STF e essa posterior de Toffoli, fica na prática tudo suspenso. Os prazos no despacho do ministro com pedido de esclarecimento vai precisar de uns dois meses para respostas.

    Segundo, quando o ministro desdiz o que disse antes, qual seja, que os desdobramentos referentes à delação Odebrecht ficam em São Paulo, mas que podem ficar no Paraná, coloca o juiz de Curitiba numa sinuca sem saber onde ancorar as suas decisões. Na prática, paralisa tudo.

    Terceiro, deixa subentendido no despacho que no decorrer do processo deverá ser provado o nexo entre Petrobras e sitio, também o triplex !, conforme a jurisprudência.

    Concluindo, Toffoli não explicou, confundiu muito mais, paralisou, não disse sim e nem disse não, sinalizou sem interferir.

    Cá entre nós, vocês acreditam que ele fez isso tudo aí sem querer?

    Querendo?

  • Orloff

    maio 3rd, 2018

    Talvez você não saiba ou não lembre que na década de 80/90, tínhamos uma relação com a Argentina batizada de efeito Orloff.

    Acho que era uma marca de vodka, onde uma propaganda promovia na televisão como de excelente qualidade e que não provocava ressaca após consumo.

    Não esclarecia se o consumo exagerado estava implicito.

    Enfim, diante de imagem si mesmo e no dia seguinte, imagino de exageros com a bebida,mas com disposição e ótima aparência o personagem da propaganda dizia: – eu sou você amanhã!

    Verdadeiro ou não, sei que esse mote ficou como usual quando ouvíamos as notícias dos desastres frequentes na economia do nosso país vizinho e comentávamos – ” eu sou você amanhã ” – porque sabíamos que o problema nos chegaria em seguida.

    E chegava mesmo.

    Pois bem, ninguém te contou mas a moeda argentina já desvalorizou 25% nos últimos 12 meses, os juros aumentaram 6% em dois dias e por lá caminham para os velhos problemas que dizíamos superados: estagflação.

    Estagnação + inflação.

    A inflação anual está em 15% e os juros do país saltaram hoje para 33%.

    Um desastre.

    Como dizíamos: – eu sou…; bem, você já sabe o resto.

  • Tortura.

    maio 3rd, 2018

    Somos diariamente ultrajados com as recusas dos carcereiros de Curitiba aos pedidos de visitas ao presidente Lula.

    Já barraram prêmio Nobel da paz, médicos, parlamentares,amigos, de tudo um pouco.

    Devem imaginar que tamanha arrogância dure para sempre…

    Enquanto dura, provisoriamente, precariamente, permitiram ao presidente a companhia de uma televisão.

    Pior, que só pega sinal aberto.

    Nosso querido líder, acostumado na dura luta política neste país de escravagistas convictos e saudosos das ditaduras, de nada queixou-se, a tudo assiste em paz.

    Da comida, do isolamento, das injustiças, a tudo suporta.

    Bom, a quase tudo.

    Não aguenta mais, segundo nos contam, assistir a programação de nossos canais de televisão, que desconhecia por completo.

    Imaginou que alguma coisa poderia aproveitar, obrigado a ter o aparelho de TV por companhia.

    Ameaça desistir e devolver.

    Só não o fez, ainda, na esperança de assistir um joguinho do Corinthians.

  • Aterrissou.

    maio 3rd, 2018

    O ano de 2017 terminou e chegou a sugerir que o declínio da nossa economia havia encontrado um piso, a expectativa era que aos poucos o crescimento lento, embora medíocre, começaria.

    Até novembro passado e por conta da antecipação de compras nas black friday da vida, algum respiro pairou no ar. O natal ameaçou dissipar as esperanças, que seriam por hábito renovadas com a chegada do novo ano.

    Lembremos que nunca previu-se crescimento sustentável, alguns espasmos por conta da liberação de FGTS, depois Pis/Pasep, migalhas assim que serviam para sustentar o voo da galinha.

    Àquela altura, enquanto a mídia golpista e engajada no espetáculo de divulgação da performance da conhecida penosa anunciava um voo de foguete, provavelmente em direção aos céus infinito, cada divulgação dos índices econômicos a partir de março explicitava a grave questão da parca distância percorrida pela ave.

    Até que, cansada, exausta, sem gás, a pobre bichinha pousou.

    Pior, resolveu voltar a pé para o lugar de onde saiu.

    Assim, confrontados com dados da dura realidade, abandonados e sem projetos a nossa ovípara se deixou abater.

    Pior pra nós.

←Página anterior
1 … 149 150 151 152 153 … 155
Próxima Página→

Blog no WordPress.com.

  • Assinar Assinado
    • Blog do Franco
    • Junte-se a 28 outros assinantes
    • Já tem uma conta do WordPress.com? Faça login agora.
    • Blog do Franco
    • Assinar Assinado
    • Registre-se
    • Fazer login
    • Denunciar este conteúdo
    • Visualizar site no Leitor
    • Gerenciar assinaturas
    • Esconder esta barra