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Blog do Franco

  • Inflação em queda e um segredo.

    agosto 12th, 2025

    Tarifaço de Trump e safra recorde ajudam a segurar preços no Brasil

    “Produtos com exportações afetadas pelo tarifaço de Donald Trump — como café, carnes, pescados e frutas — mostraram queda de preços para o consumidor brasileiro em julho, antes mesmo da sobretaxa de 50% entrar em vigor em 6 de agosto.

    O dado faz parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta terça-feira (12) pelo IBGE. Apesar da coincidência temporal, o órgão evitou associar a queda diretamente à medida dos Estados Unidos.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em audiência no Congresso que espera continuidade da deflação dos alimentos nos próximos meses, impulsionada pelo forte desempenho da safra agrícola brasileira deste ano.

    Em julho, a inflação brasileira ficou abaixo do esperado: o IPCA subiu 0,26%, contra previsão de 0,35% do consenso de mercado. Houve pressões inflacionárias menos disseminadas e comportamento benigno nos preços de alimentos e bens industrializados, beneficiados também pela valorização do câmbio.

    Medidas de núcleo — que excluem itens mais voláteis — aumentaram pouco. O destaque negativo ficou por conta dos serviços, que aceleraram em relação a junho.

    Nos últimos 12 meses, a alta acumulada passou de 5,35% em junho para 5,23% em julho. Embora ainda acima da meta de 3% e do teto da banda de tolerância (4,5%), o quadro inflacionário mostra sinais mais favoráveis.

    O índice de difusão, que indica o percentual de itens com aumento no mês, caiu para 49,6%, contra 53,58% em junho. O resultado é um pouco superior aos 46,95% de julho do ano passado, segundo a MCM Consultores Associados”.”

    Os textos acima foram extraídos de jornais ao longo do dia. A imagem que ilustra o post fala dos efeitos do câmbio na inflação, que não observamos nas declarações de autoridades.

    O que pega é que para reconhecer os efeitos positivos seria necessário elogiar a taxa de juros…então a mágica fica oculta.

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  • Quinta-colunismo e a falsa dicotomia.

    agosto 12th, 2025

    Quinta coluna em ação: traição explícita aos interesses do Brasil

    “Uma quinta coluna é um grupo de pessoas que sabota um grupo ou nação maior internamente, geralmente em favor de um grupo inimigo ou de outra nação. As atividades de uma quinta coluna podem ser abertas ou clandestinas.”

    Hoje, vemos claramente esse papel sendo desempenhado por um certo deputado federal nos EUA, conspirando contra os interesses do Brasil. Suas ações cravam raízes profundas na história e se encaixam com perfeição no quadro da infâmia.


    Contexto internacional e o jogo sujo

    É verdade: se os EUA não estivessem nas mãos de um certo tipo de pessoa, mergulhada em delírios alucinados de grandeza, a presença desse deputado por lá não faria diferença alguma.
    Mas no cenário atual, em plena guerra comercial contra a China, ele fornece munição para que o Brasil seja alvejado.

    O objetivo é claro: atingir politicamente o governo, chantagear e impedir as alianças que estão mudando a geopolítica mundial e deslocando a riqueza para o Sul Global.


    O núcleo 1 golpista e o fim das aventuras antidemocráticas

    Na próxima quarta-feira, encerra-se o prazo para apresentação das defesas do chamado núcleo 1 golpista. As alegações finais permitirão antever o fim próximo de suas aventuras antidemocráticas e criminosas.

    Não há dúvidas: as relações entre EUA e Brasil degringolarão de vez. E, mais cedo do que tarde, o próprio quinta coluna deverá pagar por sua traição — com condenação à vista.


    O futuro da extrema-direita no Brasil

    Com metade da família na cadeia e o nome irremediavelmente manchado, é provável que ainda vejamos o sobrenome Bolsonaro na disputa política.
    O mais cotado para assumir o lugar de líder da extrema-direita é Flávio Bolsonaro — apesar da falta de carisma e do rabo comprido.
    Mesmo derrotado, pode comandar o que restar do butim eleitoral, que não deve ser desprezível no médio prazo.


    Polarização e o desafio de escolher um lado

    A polarização no Brasil segue intensa: cerca de 80% da população permanece engajada na disputa, com ligeira vantagem para o PT de Lula.
    Os 20% restantes rejeitam ambos os lados — e essa posição, embora legítima, levanta dúvidas.
    Se esse grupo não consegue distinguir entre duas propostas de mundo tão distintas, isso é grave, pueril e injusto.


    Enquanto uns hesitam, outros resistem

    Seguimos firmes, porque enquanto há quem não tenha lado e permita que o fascismo avance, nós temos lado — e não deixamos.


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  • Haddad : reunião com EUA cancelada e sem nova data.

    agosto 11th, 2025

    Tarifa dos EUA: Brasil volta à estaca zero nas negociações

    A quarta-feira prometia ser movimentada. Estava marcada a reunião do ministro Fernando Haddad com o secretário de Estado dos Estados Unidos para tratar das tarifas.
    Mas, logo pela manhã, Haddad informou que o encontro foi cancelado — por influência de extremistas de direita ligados ao entorno de Donald Trump. Nenhuma nova data foi agendada.

    Desde maio, o Brasil aguarda uma sinalização de disposição para negociar. Foram enviadas inúmeras cartas a Washington, todas sem resposta.
    Essa reunião poderia indicar o rumo das tratativas. Sem ela, voltamos à estaca zero — e as tarifas continuam em vigor.


    Impactos econômicos imediatos

    O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta manhã, citando economistas de diferentes correntes, que a sobra de produtos que iriam para os EUA pode levar a uma queda de preços no Brasil.
    Somando-se a isso a provável redução dos juros norte-americanos, a projeção é de que a inflação siga em trajetória de queda em 2025, apesar das incertezas.

    Por enquanto, o país parece resistir bem ao início da vigência das tarifas: bolsa e dólar permanecem estáveis e a inflação recua.
    A indústria, no entanto, deve sentir o impacto, principalmente nos produtos manufaturados. Como sua participação no PIB brasileiro é pequena e as exportações para os EUA representam pouco mais de 5% do total, não se esperam choques graves.
    Ainda assim, haverá reflexos: algum desemprego, queda nos investimentos e menor superávit comercial. Tudo, porém, dentro de margens que podem ser absorvidas e compensadas, a médio prazo, com a abertura de novos mercados.


    E no campo político…

    No front político, há expectativa de novas sanções — incluindo ataques contra outros ministros do STF e até mesmo à esposa do ministro Alexandre de Moraes.
    Pessoalmente, eu preferiria que a pressão se voltasse para os presidentes das Casas Legislativas. Assim, a “batata” que já está assando poderia passar do ponto… e queimar de vez.

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  • Dia 13 é o prazo final para o núcleo 1 do golpismo.

    agosto 11th, 2025

    STF, oposição e a corrida contra o tempo

    No próximo dia 13 de agosto vence o prazo para a entrega das defesas do chamado núcleo 1 — onde estão os principais e mais importantes personagens da tentativa de golpe no Brasil. Entre eles, os generais Heleno e Braga Netto, e o próprio Jair Bolsonaro.

    Encerrada essa fase, o ministro relator Alexandre de Moraes deverá concluir sua decisão. A definição da data do julgamento pela primeira turma do STF ficará a cargo de seu presidente, o ministro Cristiano Zanin.

    A expectativa geral é que o julgamento ocorra em setembro. No entanto, já circula nos bastidores a hipótese de um pedido de vista do ministro Luiz Fux, o que empurraria a decisão para o início de 2026 — fevereiro ou março.

    Sinceramente? Acho improvável.

    E digo isso porque, mesmo entre os setores do STF mais empenhados em enfrentar o golpismo, existe interesse no surgimento de um candidato de oposição a Lula. É difícil imaginar uma ala da Corte distante da visão de mundo da elite econômica, que sempre viu o PT e seu líder como adversários de classe.

    Sim, a parceria entre STF e governo Lula tem sido fundamental para sustentar as instituições e a democracia, enfrentando de forma corajosa o fascismo e, agora, as pressões externas. Mas isso não apaga as diferenças políticas e econômicas. E, dentro dessa lógica, ter um opositor viável com tempo para se apresentar parece fazer parte da estratégia dominante no tribunal.

    Por isso, um pedido de vista de Fux que atrase o julgamento só prejudicaria o surgimento de um nome competitivo. E todos sabem que Bolsonaro, preso, indicaria um substituto com seu sobrenome — algo que boa parte do sistema político e econômico rejeita. Hoje, restaria apenas Flávio Bolsonaro, já que Michelle prepara sua candidatura segura ao Senado pelo DF, para onde até transferiu seu domicílio eleitoral.

    A tendência é que Fux não prolongue essa novela, permitindo que a oposição se organize. A imprensa tradicional, inclusive, reforça essa aposta na “terceira via” e no maior número possível de candidaturas para tentar impedir Lula de vencer no primeiro turno.

    Essa busca por um nome viável — que já foi Tarcísio e agora mira em Ratinho — serve, no mínimo, para conter o crescimento da bancada governista. Depois, virá o discurso da “falta de base” e outras narrativas já conhecidas.

    O cenário político não deve mudar muito nesse aspecto até 2026. Mas, em outros pontos, voltaremos à análise no momento certo.

    Por ora, resta aguardar os prazos e acompanhar o julgamento em setembro. Se as previsões se confirmarem, todos os golpistas do núcleo central irão para a cadeia. E, claro, não podemos ignorar as pressões vindas dos EUA, que devem aumentar — desta vez mirando diretamente nos ministros do STF — enquanto se negociam ajustes para reduzir o impacto das tarifas.

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  • Na volta a gente compra.

    agosto 9th, 2025

    O filho 02 na Casa Branca e o teatro político que não acaba

    O filho 02, que está nos EUA, tem agenda na Casa Branca na próxima semana.
    Apesar de Trump estar no Alasca com Putin, negociando as terras da Ucrânia, não faltarão ouvidos para as loucuras bolsonaristas.

    O que parece mais uma ameaça não passa de encenação: uma suposta “invasão” do plenário da Câmara, com senadores acorrentados, crianças servindo de escudo e juras de vida ou morte até a votação da anistia aos golpistas.

    Votação? Não tem.
    E, se algum dia esteve no horizonte, agora está cada vez mais distante.


    Primeira condenação entre financiadores do 08/01

    O primeiro empresário a bancar as caravanas do 08/01 foi condenado ontem a 17 anos de prisão.
    Esse é apenas o início de uma temporada que promete durar meses e espalhar desespero nas hostes golpistas.

    Enquanto isso, os deputados amotinados já recuaram.
    De mentiras sobre acordos inexistentes para justificar a covardia que não durou nem 72 horas, agora 14 deles estão denunciados ao Conselho de Ética — passando antes pelo corregedor.
    Se isso vai resultar na prometida punição de seis meses de afastamento, já é outra história.

    No Senado, Alcolumbre, mesmo diante dos acorrentados, não anunciou nenhuma medida.


    Lula, BRICS e tarifas

    O presidente Lula busca aproximação com os BRICS para uma resposta conjunta contra as tarifas impostas pelos EUA.
    Quem parece ter atendido ao chamado foi a Índia, com Modi sentindo-se traído após semanas de negociações e reuniões, inclusive pessoais, com o presidente norte-americano.
    Há até quem fale em uma reunião entre Lula e Trump, para quê?

    No Brasil, governadores eleitos na onda extremista seguem surfando na narrativa e tentando culpar Lula pelo fracasso das negociações.
    É fácil imaginar o alvo dessa manipulação visando as fileiras bolsonaristas, estimadas hoje em 36% dos eleitores.
    Do outro lado, o petismo alcança cerca de 40% e mantém Lula como favorito para 2026.

    O centro virou pó.


    O novo partido de Eduardo Bolsonaro?

    Entre os bolsonaristas, o filho 02 anda insatisfeito com o PL e fala em fundar um novo partido.
    Improvável.
    Já tentaram antes e fracassaram.
    Além disso, a forma gulosa como a família lida com recursos públicos — de olho em bilhões dos fundos eleitorais — afasta aliados, que preferem manter distância segura.

    O caso de Tarcísio de Freitas é emblemático: parceiro de todas as horas, mas fiel ao PSD.
    A ameaça de Eduardo soa mais como retórica para animar a tropa do que como um movimento real.


    Sanções, comércio e a temporada de sobressaltos

    Os EUA devem continuar e aumentar as sanções contra ministros do STF.
    O Brasil, aos poucos, substitui parcerias comerciais perdidas e se afasta das ameaças de Trump — que dificilmente pararão.
    A dúvida é: quanto tempo essas restrições resistem sem café, carne e frutas brasileiras?

    Inauguramos a temporada de sobressaltos e tragédias anunciadas — e não cumpridas — do período eleitoral antecipado.
    Não caia em ameaças fabricadas, crises midiáticas ou nas mentiras de Trump.

    Vida que segue.
    Até 2030

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  • Quase Nada de novo na Câmara.

    agosto 8th, 2025

    Tudo como dantes no castelo…

    Quase nada mudou. Há, sim, uma novidade: o PL está isolado. E o centrão — aquela parte da direita que se vale do bolsonarismo para se eleger — está mais dividido. A crise do motim e da tomada da mesa pelo PL raiz deixou isso evidente.

    A sequência dos fatos

    Depois da prisão, o PL raiz partiu para o tudo ou nada na Câmara. Exigiu a votação da anistia, invadiu o plenário e assumiu o controle da mesa, avisando que só sairia após a votação.

    Foram dois dias de impasse. Então, surgiu o centrão junto com o governo. Após muita relutância, cederam o lugar, alegando que tinham costurado um acordo para votar pautas que lhes interessavam. Mentiram — mas isso, para eles, pouco importa.

    O acerto, articulado por Lira e Motta (sim, Motta estava dentro), incluía a votação do fim do foro especial — para tentar escapar do alcance do ministro Dino e das investigações sobre as emendas — e a continuidade da discussão do projeto de anistia. Essa discussão, na prática, nunca foi interrompida.

    A mudança de postura

    O PL, que inicialmente não aceitou o acordo, mudou de posição. Para reabrir o diálogo com Motta, teve de se desmentir e pedir perdão sobre o anúncio anterior que garantia a pauta da anistia no plenário. No fim, se somou ao grupo para votar o fim do foro (provavelmente na próxima semana) e manter o tema da anistia no colégio de líderes — de onde ele nunca saiu.

    O que está por trás

    A PGR já havia consultado há dias o STF sobre o destino das ações de foro que estão na Suprema Corte. A resposta provável: elas vão continuar lá. A votação do fim do foro especial já estava acertada para acontecer após o recesso e estavam todos combinados.

    Enquanto isso, a discussão sobre a anistia permanece no mesmo lugar — nem entra nem sai da pauta. Ou seja, com o foro em votação e tudo alinhado entre STF, governo e centrão, chegamos à velha conclusão: tudo como dantes no castelo.

    Quem saiu menor

    O PL foi quem mais se desesperou e saiu mais isolado, tentando fazer cena para “americano ver”. No fundo, nada mudou. Motta não perdeu poder e nem foi escanteado.

    Por que querem passar essa impressão? Vale a reflexão.

    A ver.

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  • Ofensiva de Trump contra o Brics deixa mercados em alerta.( Valor)

    agosto 7th, 2025

    🌐 Trump pressiona os Brics com tarifas e aumenta a tensão nos mercados globais

    Política tarifária do governo americano afeta moedas emergentes e intensifica instabilidade internacional em 2025

    Por Victor Rezende e Arthur Cagliari
    Adaptado para o Blog do Franco



    O mês de julho de 2025 foi marcado por mais uma investida tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o que reacendeu a volatilidade nos mercados globais. E os principais alvos? Os países do bloco dos Brics — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

    As reações nos mercados de câmbio mostram que, embora o real brasileiro tenha se sustentado com relativo equilíbrio graças ao alto diferencial de juros, outras moedas emergentes não tiveram a mesma sorte. A rúpia indiana, por exemplo, acumula desvalorização de 2,55% frente ao dólar no ano, enquanto o rand sul-africano segue trajetória semelhante ao índice de moedas emergentes da MSCI.

    💬 “No caso brasileiro, a motivação política foi evidente. Já a África do Sul também enfrentou retaliações com base em acusações políticas de Trump”, aponta Volkmar Baur, estrategista do Commerzbank.

    As novas tarifas impuseram taxas de até 50% sobre produtos brasileiros e indianos, além de 30% sobre produtos da África do Sul. Mesmo com a trégua parcial entre China e EUA, Pequim segue como alvo recorrente — especialmente após os chineses manterem relações comerciais com a Rússia, foco constante de sanções ocidentais.

    A movimentação de Trump sugere uma estratégia ampla, mirando a China de forma indireta ao atingir seus parceiros comerciais. Para Baur, trata-se de uma ação com forte motivação política e não meramente econômica:

    💬 “Mais uma vez, os objetivos são políticos, e não relacionados a déficits comerciais”, ressalta.

    O real, apesar da pressão, se mostrou mais resiliente. A combinação de instituições brasileiras que não cedem a pressões externas e a taxa de juros interna ainda elevada tem ajudado a manter a atratividade da moeda.

    Mas o alerta permanece: há risco de escalada. A depender da continuidade dos embates, novas sanções e tarifas ainda mais altas — com até 100% sobre produtos brasileiros — não estão descartadas.


    🧭 O que esperar a seguir?

    Para Chris Turner, do banco ING, o ponto central é a evolução da relação comercial entre EUA e China. Com um novo prazo de negociação se aproximando (12 de agosto), a dúvida é se a trégua se manterá ou se Trump abrirá uma nova fase de ataques diretos aos Brics.

    Enquanto isso, o mercado cambial segue atento. As consequências dessa guerra tarifária são imprevisíveis — e podem atingir em cheio o próprio dólar.

    💬 “É difícil ver qualquer cenário em que essas mudanças sejam positivas para o dólar americano”, conclui Baur.

  • Assim é, se lhe parece.

    agosto 7th, 2025

    Fim da presepada bolsonarista na Câmara

    Acabou, enfim, a presepada bolsonarista promovida pelo partido dos fascistas, o PL. Depois de dois dias de tentativas de tumulto e bloqueio, o presidente da Câmara, Hugo Motta, reassumiu o controle do plenário e encerrou a farsa.

    Foram dias de cena grotesca. Teve de tudo. O destaque vai para a deputada Zanatta, que usou a própria filha de quatro meses como escudo humano para não ser retirada da cadeira da presidência. Uma imagem que chocou — e que, com razão, levou o presidente da Comissão de Direitos Humanos a denunciá-la ao Conselho Tutelar. Ela agora responderá por expor a filha recém-nascida dessa forma.

    O que vimos foi mais um capítulo do esperneio bolsonarista. Um movimento desesperado de um grupo em vias de extinção. E veja: isso não significa que o extremismo de direita vá desaparecer com Bolsonaro preso. Ao contrário, pode até se tornar mais radical e barulhento. Mas será menor. Sem força real.

    Menor — sem dúvida. E à espreita. De boca escancarada, cheia de dentes, esperando a chance de nos engolir. Mas hoje não. E em 2026 também não. Depois de 2030, quem sabe. Até lá, seguimos atentos. Combinado?

    A tarefa agora é clara: reeleger Lula e ampliar a bancada progressista. Sem ilusões de maioria, mas com tamanho suficiente para aprovar, com menos esforço, as pautas mais urgentes e importantes. E, especialmente, ficar de olho no Senado. Ali, o cenário parece mais favorável. O governo deve lançar nomes fortes para garantir uma presença sólida e evitar surpresas.

    Enquanto isso, a imprensa tenta ressuscitar Tarcísio — abalado politicamente pelas tarifas de Trump. Mas o que se vê é um Tarcísio desanimado. Pediu ao STF autorização para visitar o chefe preso em casa, e deve conseguir. Vai implorar por um gesto de apoio, mas não vai conseguir. A estratégia kamikaze do bolsonarismo segue. O deputado nos EUA não volta mais (até o fim do mandato de Trump), e o irmão Eduardo foi parar no pronto-socorro com a notícia da domiciliar do pai.

    No fim, continuam valentes apenas na internet.

    No Congresso, apelaram e perderam. Quem mais comemorou a retomada da presidência da Câmara foi o Centrão — o que escancara o isolamento da bancada bolsonarista. A tentativa de empurrar a tal anistia, no tudo ou nada dos últimos dois dias, terminou no nada.

    E sobre a imagem que ilustra este post? A estética nazista não é coincidência. Nem foi a primeira vez.

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  • 2026: inflação na meta, PIB em alta, desemprego nas mínimas, salários nas máximas… e ainda superávit fiscal!?

    agosto 6th, 2025

    Previsões para 2026: o ciclo já começou

    No título, já antecipei algumas das minhas previsões para 2026 — e elas certamente estarão no centro das análises econômicas e políticas nos próximos meses.

    Agosto pode surpreender com uma inflação muito baixa — quem sabe até uma deflação. Há também quem projete que os próximos meses mantenham esse mesmo ritmo, o que pode consolidar uma tendência positiva.

    No caso das tarifas, apesar dos prejuízos inevitáveis para alguns setores exportadores, o efeito sobre a oferta interna pode ser relevante. Dependendo das medidas que ainda devem ser anunciadas hoje para mitigar os impactos, a tendência é de que haja um reforço na disponibilidade de produtos no mercado interno. E, convenhamos, nada é mais desinflacionário do que o aumento de oferta.

    Quanto às previsões que destaquei, vale reler com atenção e guardar: são análises fundamentadas. Algumas já estão em curso — como o crescimento do PIB, a elevação do salário médio e a taxa mínima de desemprego. Para completar esse ciclo virtuoso, falta apenas a esperada queda da inflação para a meta, que deve puxar, na sequência, a redução da taxa Selic.

    É importante lembrar que essa desaceleração da inflação tem custo — estamos, sim, comprando essa trajetória. Mas pior seria se pagássemos caro e não houvesse retorno. Não é o caso: o dólar se mantém estável mesmo em dias tensos como o de hoje, e as bolsas reagem em alta. Como ensina o manual: especula-se na véspera, e colhe-se o lucro no dia.

    A vida segue. Não há necessidade de alongar mais. Deixo aqui essas previsões para reflexão — especialmente quanto aos efeitos eleitorais e à retomada do apoio popular às boas políticas, que podem muito bem reconduzir este projeto a um novo mandato.

  • E a resposta do Trump, saiu?

    agosto 6th, 2025

    Tem, sim, alguns nomes conhecidos no STF com medo de perder o passaporte para a Disney, mas não farão diferença na hora da decisão.

    E enquanto a bancada do PL, sem a companhia do centrão, partiu para o tudo ou nada, como havíamos imaginado, a dos EUA não trouxe nenhuma reprimenda nem mais tarifas. Ao contrário, o diálogo está fluindo cada vez mais e podemos, sim, ter surpresas antes do prazo final — inclusive sobre café e carne.

    Sim, ameaçaram as mesmas sanções para quem apoiar a decisão de Moraes de prender o ex-presidente, e sim, alguns — como foi dito — refugam com o perigo de perder a Disney. Mas até agora ficou nisso, e parece que nisso ficará.

    A data fatídica chegou e vamos ver o que de fato vai acontecer no mundo. Nenhuma hipótese pode ser descartada.

    As ameaças à Rússia terminam na próxima sexta e, também aqui, mais prazos e mais negociações são o provável. O estilo brucutu de Trump começa a ser desvendado e cada vez menos levado a sério. Se no início é necessário compor para evitar mudanças bruscas nas relações econômicas, para o futuro ninguém tem a menor dúvida de que o parceiro menos confiável de todos são os EUA — e devem ser evitados, quando possível.

    O que não é o caso do presente.

    O Brasil vai se proteger das tarifas com medidas de acomodação e compensação internas. Nada de combater com tarifas recíprocas — vai apostar no médio prazo e nas novas relações comerciais construídas e as por construir.

    O bolsonarismo furioso vai adernar nas suas loucuras e tentativas de paralisar. Não tem mais o poder de vetar — faz suas reações e depois a vida segue. O que acontece no Congresso é esperneio de desesperados e não dura.

    Confirmadas as negociações entre Brasil e EUA — mesmo com as tarifas em vigor — vai desarmar a trupe de vez. A tendência é Trump concentrar seus ataques aos ministros do STF, como anunciou. É uma afronta, e fica essa pendência para acertos futuros. Mas, cá entre nós: dos males, o menor. E, concluindo, lá no STF tem gente precisando pagar alguma penitência dos pecados anteriores….

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