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Blog do Franco

  • Não há razões para acreditar que farão justiça.

    julho 4th, 2018

    O presidente Lula divulgou um manifesto ontem a tarde, na forma de uma carta pública lida na sede do PT em Brasília.

    Faz um resumo das últimas arbitrariedades sofridas, agora no STF e reconhece, com muita coragem e determinação,que são poucas as suas chances de ter o direito a uma justiça imparcial.

    Também nega a sua disposição de ceder ao seu direito de candidatar-se em troca de liberdade, que parece ser a condição que estão lhe impondo.

    Hoje, a corregedoria do ministério público informou ao distinto público que o ex procurador Janot não pode ser investigado por seus atos durante o exercício do seu mandato, precisando, suponho, de autorização do stf.

    Alguns militantes anunciam greve de fome em protesto contra a perseguição e injustiças a Lula, esquentando o caldo que ou ferve ou entorna.

    Se antes, durante ou depois das eleições, saberemos.

    Mas que entorna, ou ferve, entorna ou ferve.

  • Perdeu o jogo mas ganhou na vida.

    julho 3rd, 2018

    O México, oras!

    Praticamente no mesmo dia em que foi desclassificado na Copa do mundo, elegeu o esquerdista Obrador – o Lula de lá – a presidente.

    Em sua primeira aparição pública prometeu devolver as reservas de petróleo do país ao seu povo.

    Não é pouca coisa.

    Por aqui, apesar do sucesso no futebol, a coisa caminha com dificuldades crescentes, moleza mesmo só pra quem especula com o dólar, que chegou hoje a R$ 3,90.

    Interessante também foi a declaração de conhecido analista econômico da globonews dizendo que em Cuba só funciona a segurança, a saúde e a educação.

    Só!

    Um imbecil, por óbvio.

    No Câmara ameaçam votar essa semana a lei da escola sem partido, uma estupidez, e a outra lei que liberará os venenos dos agrotóxicos vem por aí.

    Lewandowiski proibiu a venda de empresas públicas de economia mista, inclusive controle acionário, e o governo finge que não sabe, confirmando a venda da Embraer e leilão pre sal.

    Importa recuperar um pouco da expectativa de vitória das esquerdas nas próximas eleições, o México pode ter aberto uma frente importante de esperanças, e aqui temos chances de também ganhar.

    Em todo o mundo o crescimento da direita, até fascista, continua preocupando, mas nossos problemas são outros e podemos dar conta.

    Na Argentina o Macrismo afunda como o nosso Temer.

    Os candidatos do golpe juntos não valem uma dezena de pontos nas pesquisas e o desespero bateu forte, analistas dos bancos internacionais já jogam a toalha.

    Os analistas daqui ainda não, sabem que podem contar com uma virada de mesa.

    Seguimos.

  • Metade.

    junho 30th, 2018

    Nos informam, como quem nada quer, que metade da população Argentina vive abaixo da linha da pobreza.

    Metade. 50%.

    Passei aqui pra avisar.

  • Nada a perder.

    junho 30th, 2018

    Lá nos anos de 1988/89 trabalhava no Banco Itaú, como engenheiro da área imobiliária.

    Nessa condição de cargo comissionado participei de greve naqueles anos, que durou duas semanas.

    Foi uma canseira física e mental.

    Passeatas, negociações intermináveis, silêncio total na mídia, vigilância e pressões internas.

    Quem já participou de greve, sabe.

    A questão principal em discussão era o salário, totalmente defasado por inflação anual de 80%.

    Imaginem, salário desvalorizado em 80%!

    Era assim.

    Importante frisar esse ponto, porque naquele ambiente semelhante ao atual, de desemprego altíssimo, me lembro que em BH girava em números absurdos de 25% e entre os jovens de 40%, fazer uma greve era um risco
    altíssimo, como hoje.

    Mas com a greve conseguimos reajuste de 77% no salário, partindo de 40%, que foi considerado uma grande vitória.

    A questão é entender a economia, a balança das vantagens e do risco de tomar a decisão de entrar em greve e enfrentar o sistema, o banco, o patrão, em completa desvantagem em época de desemprego altíssimo como era e retornou.

    O que leva o trabalhador ao confronto muitas vezes é que nas circunstâncias tanto faz trabalhar como não, quando as condições de sobrevivência estão ameaçadas.

    Acuado, qualquer um reage, até por instinto.

  • Férias supremas.

    junho 30th, 2018

    O nosso STF – e todo o judiciário – entram em férias escolares, um desses privilégios absurdos que ninguém discute.

    E, também por causa, as inúteis tentativas de libertar o presidente Lula entram em igual recesso.

    Afirmei inúmeras vezes a minha concordância com a estratégia do PT de insistir com a candidatura do presidente, haja o que houver.

    Parece que cerca de 35% do eleitorado nacional igualmente concorda.

    Quando o descanso dos magistrados e juízes acabar, estaremos na véspera das inscrições das candidaturas e no calor de decisões decisivas para o futuro do país.

    Está claro que sem a presença de Lula a eleição será ilegítima, incapaz de pacificar o país que segue inflamado e com crescente tendência de conflagrar.

    A hipótese do golpismo e seus promotores de contar com essa conflagração não deve ser desprezada.

    Em qualquer hipótese, ruim ou pior, a conta do desastre que tantos anunciam cairá nas costas do judiciário partidarizado e seletivo.

    Essas manobras indecorosas tem trazido conflitos crescentes, abandonados da instância apaziguadora e legítima, restará o grito, a força, o conflito.

    Ainda existem injustificadas expectativas, ilusões, que alguma justiça aconteça.

    Não que exista pálida sinalização nesse sentido, sempre ao contrário.

    Seguimos, devemos sempre esticar a corda, até que arrebente.

    Nada resta a fazer.

  • Rasgaram a Constituição! E daí?

    junho 29th, 2018

    Acabo de assistir um
    Seminário com os mais proeminentes jurista brasileiros , ex ministros da justiça, procuradores, juízes, desembargadores e a defesa do Lula presente.

    A constatação unânime é que dentro da legalidade e da vigência da constituição é impossível esperar justiça para Lula.

    Além de tantas outras arbitrariedades que ocorrem rotineiramente como renovados abusos .

    A única saída que imaginam para o impasse em que estamos seria um ação popular, improvável, que empurrasse – essa a exata expressão usada – o judiciário brasileiro na direção certa.

    O que deixa implícito que alguma outra força empurrou o judiciário para a direção errada.

    Se alguma ilusão existia, quanto a alguma solução legítima e menos traumática, a verdade é que precisamos abandona-las definitivamente.

    A fase mais aguda do golpe ainda não chegou, a sucessão e as incertezas vão aprofundar esse cenário agravando ainda mais em ações temerárias dos agentes políticos do golpe, contra a candidatura Lula, bem como dos agentes econômicos do golpe desesperados com o agravamento da crise.

    Em todos esses cenários quem paga é a massa desempregada, desalentada e sem esperanças.

    O Brasil vive uma de suas mais graves crises, que segue indefinida, segue sem saídas.

  • Onde está a nossa raiva?

    junho 29th, 2018

    Diante desse quadro desolador de golpe legislativo apoiado por toda a nossa classe média, golpe contra os pobres e a favor dos ricos, como escapar de tentar entender como é possível esse tipo de ação ainda acontecer no nosso país?

    E, sem nenhuma reação importante.

    Por que nós brasileiros aceitamos?

    Por que setores isolados da classe média expresam indignação, sem que encontrem eco ou relevância?

    Porque são isso, isoladas e sem relevância, ou alguma coisa mais, poderosa, mantém essas situações em controle tão seguro que nada nem ninguém conseguem abalar?

    A única voz esclarecendo as razões desse marasmo, dessa covardia, diante desse quadro escancarado de assalto, continuado, descarado, é do sociólogo Jesse de Souza, que com seus livros e palestras, também entrevistas, tem deixado claro que as razões de nossa tolerância não reside em nenhum outro lugar que não a crueldade com que tratamos questões sociais, crueldade que o lombo sofrido dos espoliados guarda e a adesão de nossa classe média de capatazes às teses e idéias da elite econômica mais ignorante e incapaz do mundo, que é a elite econômica brasileira.

    Que não tem um projeto de país e que sobrevive no assalto ao estado brasileiro, promovido pela compra do apoio político e da mídia, enquanto acusa os próprios políticos e as políticas que impõem à custa do seu dinheiro e poder, agindo em benefício exclusivo de seus interesses.

    Ainda consegue situar o lugar da corrupção no estado, nos seus agentes, nos políticos, reservando ao mercado a virtude, o empreendedorismo o trabalho duro.

    Quando a verdade é que agem para que esse estado, que só existe por conta da decisão dessa classe para que assim seja, só existe para ser expropriado e exlorado, com tudo e todos dentro, sem que nenhuma culpa os atinja.

    Esse modelo existencial falido e insustentável é a razão de nossa miséria e jamais será possível imaginarmos uma saída positiva para o conjunto do país dentro desse estado permanente de coisas.

    Onde a cruel repressão contra os pobres mantém inerte a maioria da sociedade refém.

    Romper com isso não é simples, mas entender é a condição primeira para que se possa sequer pensar em um futuro distinto desse que temos.

    E esse passo inaugural está dado a partir das reflexões desse grande brasileiro Jesse de Souza, que como um grande profeta descortina as verdades, tira as vendas dos nossos olhos, ilumina o nosso conhecimento.

    E aguarda, com todos nós, o dia em que seremos capazes de mudar essa realidade.

  • A campanha dos perdidos no espaço.

    junho 29th, 2018

    Os números das pesquisas afirmam e reafirmam a liderança de Lula, a expectativa das transferências de votos na hipótese de sua ausência e o número elevado de abstenções e nulos em qualquer hipótese, mas sobremaneira agravado esse quadro sem o nome do ex presidente.

    Enquanto isso algumas outras coisas curiosas ocorrem.

    Primeiro, o fato dos jornais, revistas e telejornais ignorarem a existência do petista, nessa ação conjunta absurda, tão comum no espírito do noticiário brasileiro.

    Segundo, o beija mão dos demais candidatos sem votos prometem promover, indiscriminadamente, garimpando apoios que sem a legitimidade das urnas promete transformar o próximo presidente em uma versão um pouco melhorada do atual desastre.

    Ciro promete acalmar o mercado e pedir perdão aos políticos do DEM que afendeu.

    Meirelle promete gastar 70 milhões de seu próprio bolso na campanha, comprando apoios.

    O candidato do fascismo segue com seu habitual repertório de sandices.

    O candidato do PSDB com 1% de votos espontâneos.

    Sobre apoio popular, votos, programas de governo para nos retirar dessa encrenca, pouco ou nada fazem, mesmo porque ou não sabem o que fazer ou sabem mas não acreditam que conseguirão.

    Nem o clássico sangue, suor e lágrimas, conseguem propor.

    Tudo isso não passa de ficção, onde todos esses movimentos giram em torno da única pessoa em condições de superar esse momento crítico, através do acordo que a eleição consagra.

    Todos sabem perfeitamente disso, enquanto fingem não saber.

    E no meio das manobras, chicanas e seletividade, um país manietado busca a sua liberdade, que é a sua única saída viável.

  • Drama.

    junho 28th, 2018

    O Ibope liberou pesquisa nacional com intenções de votos para presidente e também apontou a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno.

    Estamos com lula 33×36 demais, a diferença dentro da margem de erro.

    Quem está de verdade na disputa já entendeu que só existe possibilidade de disputar uma vaga no segundo turno tirando voto do Bolsonaro, que por sua vez parece perder fôlego.

    Tanto Ciro como Alckmim tentarão essa abordagem, o que implica dizer que somente um discurso raivoso pode sensibilizar esse eleitorado, e olhe lá.

    Mesmo sabendo que discurso radical e raivoso não combina com Alckmim e penso que no caso do Ciro tira votos, ambos parecem paralisados e perdem até para Marina, que joga parada.

    A pesquisa indica a única saída legítima da crise política brasileira, causa da incerteza e total insegurança econômica e jurídica.

    O impasse da legitimidade liberou todo tipo de aventureiro que nada tem a oferecer ao país além dessas vaidades e interesses mesquinhos.

    Os sinais de agravamento da economia prosseguem, mais um ano de nossas vidas perdidos, e quanto mais durar esse impasse, piores as condições gerais do país ficarão.

    Sem segredos, sem mistérios, sem profecias.

    O rumo atual é o desastre, sabido, conhecido e, ainda, evitável.

    O tempo urge.

  • O mecanismo.

    junho 27th, 2018

    Diferente da série improvisado, mal dirigida, mal escrita, pouco vista, o mecanismo que funciona de verdade age nas instituições financeiras.

    Perceba o que está acontecendo nesse momento no câmbio.

    O aumento dos juros nos EUA provocou aumento do dólar em todo o mundo, por conta do dinheiro especulativo que saqueava as pobres economias emergentes e que retorna para casa; retorna para preservar o ganho obtido que fica em risco na hipótese da desvalorização provável, o que esse movimento brusco ao mesmo tempo antecipa e provoca.

    É a famosa profecia que se auto realiza.

    Quanto ao câmbio aqui no Brasil, a tentativa do nosso Banco Central de segurar a cotação do dólar, impossível pelos motivos explicados, através de contratos futuros que garantiriam liquidez e preço antecipado me pareceu sempre inútil, para não dizer suspeita.

    Se a intenção era dar saída ao investidores estrangeiro de forma ordenada, evitando especulação no câmbio, bastaria fazer a oferta de dólar à vista e não a venda de contratos futuros.

    A diferença?

    Observe o que está acontecendo hoje, por exemplo, e observe a tendência nos próximos dias, o câmbio está sendo pressionado para subir porque foram vendidos US40 bilhões em contratos futuros e esses contratos, de vencimento a curtíssimo prazo, darão ganhos adicionais se o dólar continuar subindo.

    Assim, os que compraram essa fortuna especulam forçando artificialmente a alta do dólar para ganhar muito mais daqui a alguns dias.

    Esse comportamento é conhecido e os ganhos adicionais dos especuladoras significam perdas ainda maiores para o nosso país, tudo por conta dessas autoridades monetárias que deveriam agir no exato sentido contrário em que agem.

    O que, não credito à incompetência ou ingenuidade.

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