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Blog do Franco

  • O lucro da Petrobras.

    agosto 3rd, 2018

    Não vou entrar na questão do lucro do trimestre da Petrobras, de 10 bilhões de Reais.

    O que me chamou a atenção foi o número redondo, pomposo, 10.

    Me lembrou de um prefeito de uma cidade do interior de Minas, terminado o seu mandato e querendo tentar a reeleição o prefeito mandou publicar no único jornal local, com destaque, a prestação de contas da sua administração.

    Vou dar alguns exemplos:
    . Limpeza pública R$ 50.000,00
    . Iluminação R$ 80.000,00
    . Sec. Educação R$ 200.000,00
    . Sec. Saúde R$ 300.000,00

    Você entendeu, os números estão todos redondos.

    A oposição ao prefeito não teve dúvidas, passou o chamar o candidato a reeleição de prefeito dos números redondos.

    Dispensável dizer que não foi reeleito.

  • Eu tenho a forca.

    agosto 3rd, 2018

    Todo esse drama, desarranjo, desistências, acordos, vai e vem, sobe e desce, tem um motivo simples:Lula.

    Na reta final da campanha uma montanha enorme, e cada vez maior, segue imperturbável em direção a vitória.

    O louco poder judiciário e seus membros mais irresponsáveis ainda estão com força para desfechar o golpe final, força que diminui dia a dia.

    O gigante popular segue costurando de sua masmorras e correntes, toda, repito, toda a movimentação que importa e por onde gravitam todos os demais envolvidos nas próximas eleições.

    Incluindo imprensa, justiça, eleitores e candidatos.

    Cada movimento do presidente desencadeia rumos e só a partir daí os demais tentam reagir.

    O golpe com sua total e completa incapacidade, enorme incompetência, deixou como única saída a lembrança dos bons momentos do governo do petista, tornando sua imagem descomunal na comparação com a desolação atual.

    Desolação ainda maior e mais perversa que nos espera na hipótese de uma violência jurídica contra sua candidatura.

    Violência muito provável de acontecer,mas que ainda não aconteceu por completo.

    Os próximas dias serão dramáticos, do tamanho da importância e da responsabilidade de quando se decide o futuro de pessoas, famílias, um país inteiro.

    Esse o tamanho do nosso desafio : ao menos, os próximos 20 anos.

  • Tiro ao alvo.

    agosto 3rd, 2018

    Aos poucos estamos tomando conhecimento das propostas, ainda genéricas, dos candidatos que contam à presidência.

    Um poder que se arvorou no protagonismo e exerceu um ativismo desassombrado, abusado, obstinado e temerário, foi o judiciário, que assim procedendo entrou na mira dos demais poderes, legislativo e sobretudo do executivo.

    O STF que está aí, podem esquecer, propostas de aumentar seu número para 21 ministros, criação de outra turma completamente nova, jurisdição somente para dirimir dúvidas da constituição, limites de hermenêutica, limites de mandatos etc etc.

    Para os demais juízes, procuradores, fim do infame auxilio moradia, controles externos diversos, limites hermenêuticos e revisão da lei das delações etc etc.

    Ao atingir seu período de glória e influência política, o poder judiciário esqueceu de onde derivam todas as leis e a legitimidade : dá vontade popular e do voto.

    Sem uma coisa nem outra, que no fundo desprezam, os nobres do poder serão lembrados de suas tarefas, obrigações e responsabilidades.

    Claro que irão chiar, e muito.

    Mas vão obedecer.

  • Acordo nacional.

    agosto 2nd, 2018

    O sacrifício da candidatura do PT em Pernambuco, da Marília Arraes, é uma daqueles necessários para a construção de acordos nacionais.

    Se fosse possível costurar interesses agradando a todos em todos os lugares desse imenso e diversificado país, seria o ideal.

    Mas, impossível.

    Também dentro do PSB ,até agora o Lacerda candidato a governador, tem gente cuspindo marimbondo.

    Marília e sua aguerrida militância estão igualmente indignados.

    Penso que tamanha indignação compõem uma ação premeditada para, emocionalmente, preparar o seu eleitor cativo para a mudança brusca.

    Em movimentos eleitorais, tão passionais como os nossos, jamais um candidato pode abrir mão de uma posição assumida com milhares de pessoas sem dar uma satisfação que compense a perda.

    Uma catarse coletiva que necessariamente antecede o caminho a seguir.

    Faz parte do show essa aparente revolta, por assim dizer.

    Também para valorizar a necessária renegociação que será o passo seguinte.

    Amanhã já é outro dia.

  • Fechando a porta da esperança.

    agosto 2nd, 2018

    O ministro Fachin e a Carminha já articulam mais uma manobra para impedir que Lula sequer possa fazer a sua inscrição no próximo dia 15.

    Alegando responder a uma indagação da defesa feita em janeiro, e até agora ignorada, Fachin desengaveta a questão alegando falsamente que precisa responder sobre a liberdade do presidente, faz isso porque em janeiro em algum momento a defesa de Lula no pedido usou a o palavra inelegibilidade, fato que Fachin pretende usar no seu golpe final contra Lula.

    Carminha já aderiu célere a mais essa chicana, e provavelmente marca já para o próximo dia 9 esse julgamento.

    Durante o falso julgamento de liberdade, tentarão fazer o julgamento da inegebilidade.

    Um dia saberemos os motivos do desprezo dessa gente ao país e sua gente, de forma tão descarada e covarde.

    O stf é o golpe em sua inteireza, o Brasil precisará de superar mais essa vilania contra o seu futuro.

    como?

    Ps.: o PT discute desistir do pedido, esvaziando essa ação do STF.vamos aguardar.

  • Uma importante lição.

    agosto 1st, 2018

    Estamos às vésperas de decisões que vão influenciar o funcionamento da política brasileira ao menos por 2 anos.

    Os últimos arranjos e acordos partidários estão sendo finalizado e daqui a pouco serão conhecidos.

    Já se pode afirmar que a tendência a fragmentação venceu nacionalmente, como previsto, mas os acordos nos estados seguem embaralhando interesses e retornando mais ou menos ao que era antes do impeachment de Dilma.

    Sim, isso mesmo.

    O impeachment foi uma reação misógina-evangélica-justiceira-midiática da cansada classe política muito pressionada e amedondrada, num processo ainda em disputa, mas que com as eleições parece reagrupar os interesses majoritários da população.

    O voto impõem as suas condições, mesmo num processo tão viciado e controlado como o nosso, as grandes diretrizes de preservação de direitos e participação do estado no desenvolvimento continuam imbatíveis.

    Por isso aquele levante desesperado do capital, com o discurso moralista e no intuito de destruir o principal partido do Brasil, o PT.

    Foi um movimento irresistível para os débeis e incapazes políticos nacionais, que tem em grande maioria esse perfil desabonador, infelizmente.

    Mas a hora da verdade chegou, e apesar de tudo, o voto na urna conta muito, menos do que deveria, mas muito forte para impor rumos ainda.

    A questão Lula e a legitimidade da eleição principal continua em aberto, embora os interesses em disputa deixam claro o papel decisivo de Lula e do PT nessas eleições.

    Tentar jogar isso fora, elegendo um presidente fake e sem voto pode parecer uma boa idéia para alguns, não mais para grande parte dos políticos envolvidos nessas alianças, que parecem renovar suas lealdades no antigo acordo golpeado, ocupando espaços do PMDB, naturalmente escamoteado.

    Jogam, por conveniência de todos, a culpa no colo do PMDb.

    O psdb também parece que vai levar uma surra por conta do golpe.

    É isso, por enquanto.

  • 300

    agosto 1st, 2018

    Não, não é o filme, é o post de número 300, esse aqui, marca que alcancei em 4 meses de existência do blog.

    Faça as contas….

    De fato, pra quem vive no Brasil não falta assunto.

    Tenho tentado me disciplinar, evitar de escrever de madrugada, se a idéia aparece eu salvo nos rascunhos e desenvolvo depois.

    Escrevo a quente, faço uma revisão rápida e programo a hora para compartilhar.

    Por mim, compartilhava na mesma hora, mas meus filhos e esposa dizem que vou cansar todo mundo ou postar em hora que ninguém vê.

    Enfim, percebi que o face só divulga se você pagar e crescer nesse mercado é como tudo o mais nessa vida: trabalho e persistência.

    Não faço idéia de quem lê ou me acompanha, até esse dia foram 1698 leituras com 890 visitas.

    Seguimos.

  • O que separa.

    agosto 1st, 2018

    Cada vez mais pesquisadores, pensadores, estrategistas e políticos percebem que os debates envolvendo nichos de interesse, racismo, feminismo, drogas, tem servido como motor das divisões das forças progressistas.

    Que provocam divisão na sociedade e afastam as pessoas em seus grupos de interesses, enfraquecendo a luta comum por desenvolvimento e autonomia frente ao capital industrial e financeiro.

    O que quer dizer que a luta mais importante – a luta de classes – fica enfraquecida.

    A solução, pergunta você perplexo – então seria abandonarmos essas bandeiras?

    Evidente que não.

    A solução é avançar com o diálogo, entre os distintos grupos de interesses, ultrapassando as distintas bandeiras, mais até, incluindo o maior número possível delas dentro dos partidos e movimentos, com barreiras específicas envolvendo democracia e diretos humanos como filtro.

    Principalmente compreender o nicho religioso, que se afasta da política por conta de posições conservadoras que sustentam na maioria das vezes só da boca pra fora.

    Dei um exemplo.

    Quantos anti-abortistas já abortaram?

    Quantos racistas confundem preconceito com classes?

    Quantos machistas são isolados por ignorância, abusos, cultura?

    Todas essas questões precisam ser encaradas como oportunidades e pontes, a atitude de desprezo, arrogância, superioridade, por parte das esquerdas contra esse tipo de gente está enfraquecendo a luta que mais importa.

    Estou cada vez mais consciente desse fato, percebendo que no mundo todo esses movimentos podem servir para separar sempre e unir nada.

    A ideia é dialogar, respeitando a opinião alheia, buscar consensos, trabalhar no meio de campo possível, acreditando na força das idéias, do crescimento humano inclusivo, radicalizando a disputa pelos meios de sobrevivência material escassos.

    Ninguém precisará abdicar de nada.

    Só escutar um pouco mais e falar um pouco menos.

  • Antes do dia 5.

    julho 31st, 2018

    Estamos na reta final para que os partidos concluam suas coligacoes e indiquem seus candidatos para as próximas eleições.

    Os escolhidos para as candidaturas a presidente já são conhecidos, mas a questão dos vices está diretamente ligada ao fechamento das negociações e a grande dificuldade em decidir por esse ou aquele mostra o quadro de enorme dificuldade desse momento.

    Existem questões relacionadas a cláusulas de barreira para acesso a fundos partidários a partir de 2020, com cláusulas de desempenho mínimo já valendo para essas eleições, que condicionou decisões dos pequenos partidos em busca de sobrevivência.

    O acesso ao tempo de propaganda gratuita, proporcional ao números de deputados e senadores que compõem a coligação e a expectativa de governabilidade futura, também merecem especial cuidado.

    Aí chegamos aos estados, que mesmo manietados por interesse maior da disputa da cadeira de presidente, será o combustível do empenho ou do abandono desses candidatos.

    São muitas as questões, não por acaso o funil eleitoral tem concentrado na disputa PT x PSDB, por conta dos apoios nacionais que conseguem angariar, história e a experiência em fazer, executar e cumprir grandes acordos que contemplem múltiplos interesses.

    O PSB que tentou colocar-se como um player importante nessas eleições sairá mais fraco que entrou, perdido nas necessidades paroquiais e no discurso contraditório.

    Uma questão relevante para vencer uma eleição presidencial é a clareza de propósitos, mesmo no emaranhado das coligações regionais e locais, o eleitorado vencedor sabe no que está votando e porque.

    Engana-se quem pensa o contrário, por isso a eterna disputa entre PT x PSDB deverá se repetir, por conta da distinção entre eles e a expectativa de seus eleitores na clareza das propostas.

    Bolsonaro é o espantalho, mesmo com esses números surpreendentes e assentados, será exibido a esquerda e à direita como o mal maior a evitar.

    Não acredito que consiga superar o bombardeio ideológico a esquerda e o poder econômico a direita.

    Alckmim perde para o candidato a ser escolhido por Lula, no provável impedimento a que será submetido.

    O golpe entra em parafuso e vamos iniciar um novo tempo.

    É isso que mostra o cenário atual, até que alguma coisa aconteça e mude tudo.

    Ou não.

  • O Eurodeputado Gualtieri.

    julho 31st, 2018

    O deputado europeu, Gualtieri, italiano, esteve no Brasil essa semana e suas intervenções sobre o momento político brasileiro, especialmente o processo de moro que condenou Lula, são precisas.

    Ele afirma que leu atentamente o processo, e que não encontrou materialidade, que seria a comprovação da posse do triplex, e nem culpa, que seria uma troca por alguma ação de lula com a OAs pelo imóvel.

    Inverte, inteligentemente, a questão, se a intenção de Lula ou de um outro interessado em provar que é o verdadeiro dono do triplex, nas condições contantes no processo, não conseguiria.

    Ou seja, se alguém quiser provar que é dono do triplex em uma ação civil usando os argumentos que moro usou para provar que o imóvel é do lula, perderia certamente essa ação.

    Mais, diz que perderia em qualquer lugar do mundo, porque a jurisdição mundial não contempla os argumentos utilizados por moro no processo.

    Ele sai daqui certo que é uma decisão política, nada mais que isso.

    Cita, também, que assistiu a entrevista do juiz moro criticando a eleição por ameaçar a continuidade das investigações.

    Moro, segundo o eurodeputado, age bem como um candidato da direita em uma eleição, jamais como um juiz, como juiz seu comportamento é inaceitável.

    Conclui que vai sugerir que essa decisão de moro contra Lula possa servir de estudo em todo o mundo como exemplo de uso da má justiça.

    É isso.

    Seguimos incapazes e impotentes contra essa injustiça, mas, seguimos.

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