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Blog do Franco

  • As reservas do Brasil.

    junho 8th, 2018

    Nosso presidente do Banco Central garante na entrevista no telejornal tranquilidade aos brasileiros quanto à taxa de câmbio, afirmando que nossas reservas em dólar são mais do que suficientes para enfrentar esse momento de turbulência.

    Turbulência provocada por uma expectativa de aumento das taxas de juros nos EUA, em um movimento de deslocamento dos especuladores em todo o mundo, movimento de retorno dessas fortunas aplicadas em países chamados emergentes – alguns, como nós, submergentes – para reaplicar nos títulos americanos.

    O movimento desse retorno provoca valorização da moeda americana e sua falta no interior,por excesso de demanda ,dos países com pouca reserva para bancar a procura.

    O que é um mecanismo simples, previsível e conhecido, acaba por desorganizar a economia de um país que não conseguir suprir essa demanda interna por dólares, casos da Argentina e Turquia por esses dias.

    A Argentina assinou ontem um empréstimo de US$ 50 bi, para tentar conter o que chamamos de ataque especulativo do Peso Argentino, dessas fortunas fugindo de lá.

    Esse empréstimo representa o maior já concretizado na história do país, exibindo o tamanho da encrenca em que se meteram os irmãos vizinhos.

    Aqui, no nosso Brasil varonil, uma única coisa não permitiu, até agora, um ataque espelativo semelhante contra a nossa moeda – a desvalorização da nossa moeda esses dias ainda é quase nada diante desses ataques – por conta dos US$ 380 bi que os governos Lula e Dilma nos deixaram depositamos nos cofres.

    E, lembro, quando esse acúmulo totalmente inédito na história do nosso sempre endividado país, foi sendo formado nos governos do Lula e Dilma, não foram poucas as críticas desses aí que agora se socorrem dessa reserva para salvarem, total e completamento, os pescoços.

    Sem esse dinheiro, estaríamos a essa altura falidos.

    O Banco Central administra essa demanda por dólares através de mecanismos de contratos de vendas futuras, a dificuldade crescente de conter a valorização do dólar, entretanto, sugere que a venda à vista da moeda americana deverá começar a acontecer nos próximos dias.

    Assim fazendo a contenção por atendimento dessa demanda produzirá certamente controle no câmbio, às custas, como dissemos, da queima de recursos guardados.

    Evidente que esses recursos não são infinitos, suficientes, suponho, para esperar a posse do novo presidente.

    Que espero que seja o nosso Lula.

  • Diálogos.

    junho 7th, 2018

    Meu amigo inglês falava um português perfeito, professor de história em Cambridge e vindo de uma cultura oral, tinha enorme facilidade de aprender línguas.

    Embora nascido em Londres, era de família russa de onde dizia herdar esse dom de facilmente aprender o português, ou uma outra qualquer,eventualmente, ele dizia que os ingleses mesmos , da ilha, eram incapazes de aprender bem uma língua estrangeira. Não posso dizer até onde isso seria uma verdade, enfim, o fato era que ele falava e entendia a nossa língua.

    Isso, entretanto, até ele me conhecer e passar a participar de conversas entre mineiros, que em silêncios e frases soltas, aparentemente perdidas no nada, desconexadas, em frases sutis, alguns olhares e expressões fisionômicas e do corpo, resolvíamos nossas questões.

    Quando em dado momento eu sentenciava definitivo que o assunto estava resolvido e poderíamos encerrar a discussão, meu amigo se desesperava, com as mãos na cabeça me olhava atônico e perguntava o que havia sido resolvido porque ele não ouviu nenhuma conversa e era impossível que alguma coisa foi dita ou entendida naquela hora.

    Muito menos resolvida.

    Eu e todos sorriamos complacentes e eu prometia a ele que depois eu explicava.

    Acho que ele espera até hoje por essas explicações.

    Mais uma dessas diferenças culturais que me aconteceu foi quando eu estava em Lisboa e precisava encontrar uma direção para pegar taxi ou metrô para ir ao aeroporto, quando vi um guarda uniformizado na rua não tive dúvidas e perguntei : – eu gostaria de ir para o aeroporto?!

    O guarda espantado deu de ombros e respondeu : – pois vá!

  • Para que vou descer.

    junho 7th, 2018

    Assim como você, dependo da conjuntura para sobreviver, a vida ensina que ninguém é uma ilha.

    Por mais que a gente queira.

    Então, por hábito e necessidade acompanho com interesse , e uma lupa, os sinais da economia brasileira, tentando descobrir pra onde caminhamos.

    Já a algum tempo anuncio o descalabro do desgoverno e a esta altura o desastre, além de percebido por todos, a todos ameaça.

    Me permitam ainda algumas coisas que precisam ser ditas, não para evitar o que já é inevitável, mas prevenir.

    A previsão para o crescimento do pib para o ano já está abaixo de 1%, o dólar acima de 5 e a subida dos juros é inevitável com a inflação do dólar.

    Fora a fuga de capitais.

    Da política falo em todos os meus outros textos e os poupo nesse.

    Barbas de molho, muita solidariedade e coletivos para aguentar o tranco.

    Agir junto, paciência e amor.

    Ouvir mais, muito mais, agir com prudência e sem correr riscos além dos imprescindíveis.

    Paz!

    Desejo te encontrar do outro lado, faremos a dura travessia.

    É o que o tempo vai exigir de cada um de nós.

  • Fake dói.

    junho 6th, 2018

    De volta a minas, nas movimentadas ruas de belzonte, ouvindo os sotaques do interior que é essa grande metrópole.

    Belzonte não passa de uma roça, dizem.

    Me lembrei quando me mudei para cá em 1974 , vindo de Curitiba onde passei a minha infância.

    A mudança foi repentina, por urgência do pai que precisava assumir cargo no banco do estado. Por conta da necessidade a mudança foi no meio do ano e a chegada na nova escola foi um acontecimento na minha vida.

    Sai do Colégio Senhor Bom Jesus de Curitiba, administrado pela família Arns, e fui parar no Instituto de Educação, escola estadual.

    De lá tenho as melhores recordações, aliás, de todas as escolas onde estudei.

    Mas meu primeiro dia me reservou um choque que ainda recordo vivamente, acontecido assim que entramos na sala e nos dirigimos às carteiras, procurei me ajeitar rápido e o mais discreto possível quando fui fulminado pelo colega do banco da frente, me encarou sorrindo e educadamente pediu : – arreda a sua carteira pra lá um pouquinho!

    E eu, imóvel, pensando o que esse menino me pediu para fazer?

    O que diabos poderia significar tal palavra, arreda?

    Em seguida descobri o significado do singelo pedido e desde então guardei para arreda o título da palavra mais feia da língua portuguesa.

    Em, minas, além da palavra mais feia, e me perdoem os simpáticos moradores, está localizada a cidade mais feia do mundo : Manhuaçu.

    Mas outro dia eu explico porque eu acho.

  • Um elefante chamado Confins.

    junho 5th, 2018

    O aeroporto que serve a grande Belo Horizonte fica situado na cidade de Confins, a uns 35 km do centro da capital mineira.

    Foi construído na época da ditadura militar e durante décadas ficou conhecido por ser um elefante branco, distante e completamente abandonado e vazio.

    Assim permaneceu até que Lula transformasse o trambolho em uma rodoviária, daquelas lotadas, e uma ampliação precisou ser feita, tornando o elefante em um aeroporto extraordinário, moderno, vibrante, cheio de gente.

    Isso, evidente, foi a alguns anos atrás, e eu que acabo de chegar em BH me deparo com cenas da minha juventude e reencontro o velho elefante branco.

    Vazio, tristinho, inseguro quanto ao seu futuro, aguardando na sombra um destino que julgava esquecido.

    O velho elefante reencontrou sua sina, de vagar solitário nas montanhas de minas.

    O Brasil é isso aí minha gente, e voltou .

    Para ficar?

  • Os ricos do norte não movem moinhos.

    junho 4th, 2018

    A maioria dos gringos que vieram ao Brasil e tiveram o desprazer de cruzar comigo ouviram a minha pergunta predileta e fatal : vocês têm noção que a riqueza de vocês é o motivo da miséria do resto do mundo?

    Evidente que estou dialogando com europeus e norte americanos.

    Já conheci um namorado americano de uma amiga que chegou ao Brasil com 30 pares de tênis; nesse caso dinheiro e idiotice somados.

    Geralmente a reação dos gringos diante da minha pergunta é de constrangimento, a maioria entende minha pergunta.

    Talvez esse mecanismo de defesa de consciência que desenvolvemos para viver nesse mundo – nós ignorando a miséria interna e suas causas, eles ignorando a miséria externa – no fundo funcionem igual para todos.

    É provável, afastar esses incômodos da mente nos ajudam a viver.

    O mesmo saque que fazemos no nosso país em forma de acúmulo de capital financeiro, juros altíssimos para os poucos que tem dinheiro para aplicar, imposto só para os assalariados, salário de fone, proteção legal ao patrão, fora o racismo, misóginia e violência contra os pobres.

    No front externo somos vítimas desses mesmo males, mais os saques das riquezas naturais, por parte das potências mundiais.

    Mesmo sendo a nossa economia uma das maiores e mais diversificadas e importantes do mundo, nossa influência é muito pequena e frequentemente ignorada.

    E, cá entre nós, num momento como o que estamos vivendo, é preciso concordar com os gringos e ignorar essa turma aí é o certo a fazer.

    Concluo com uma observação sobre a reforma de ensino em andamento, nos moldes americanos e ingleses, que retiram matérias como história, geografia, filosofia das obrigatórias , passando a repetir padrão anglo saxão de formar idiotas.

    Sim, meus amigos, o nível dos estudantes americanos e ingleses é de idiotas, especializados, mas idiotas.

    Ou você acha que estamos assistindo o aparecimento de jovens defendendo que o nosso planeta é plano por acaso?

    Não é só um fenômeno religioso,tem uma base de programada e planejada ignorância aí.

    E do pior tipo, a ignorância dos arrogante.

    Nos roubar e ainda nos culpam por sermos pobres.

    Teriam razão?

    Afinal, nada fazemos para nos livrarmos deles.

  • Guerra?

    junho 4th, 2018

    Alguns prenúncios soturnos e prognósticos idem assombram nosso Brasil varonil na véspera de decisivas eleições.

    Nenhum clamor popular é esperado e enquanto caminhamos aparentemente como gado para as urnas, algo estranho parece tremer sob os nossos pés.

    Claro está que mesmo um movimento difuso, de motivações embaralhadas, sem lideranças, e talvez por isso mesmo, encontre apoio quando propõem-se a enfrentar o descalabro da carestia e o abandono geral a própria sorte.

    O que não parece encontrar apoio, ao contrário, é o exercício da política e os políticos sobretudo.

    Só consigo enxergar apoio a novatos, tímidos e limitados a grupos de alguma espécie de atuação,de movimentos e de resto o marasmo , desencanto e apatia.

    Os resultados das eleições de ontem não podem deixar nenhuma dúvida, quando mais de 50% dos cidadãos preferem não escolher ninguém, a encrenca futura é líquida e certa.

    Não bastam comparações com países da Europa e EUA, os europeus convivem com grandes abstenções por conta da flexibilidade do parlamentarismo de minoria e nos EUA ninguém liga pra eleger democrata ou republicano, pois não distinguem mais um do outro.

    Não quero dizer que defendo o parlamentarismo, longe disso, com esse Congresso aí a nossa esperança reside apenas na vitória de um candidato forte à presidência, jamais nesses parlamentares de fancaria.

    O que nos remete a uma provável crise no futuro breve, digamos, dois anos.

    O tempo, após as próximas eleições, para a certeza da certeza da incapacidade do próximo presidente de superar a crise ficar novamente claro, e as esperanças novamente ruirem.

    Como é provável develegermos um candidato a presidente daqui a alguns meses, com soma de votos brancos, nulos e abstenções próximos a 50%, o futuro presidente não passará de um
    Pato manco e incapaz de superar os enormes desafios.

    A provável ausência de Lula sela esse destino, mesmo com vitória de um indicado por ele, penso.

    Não por outro motivo, concluo, tanto esforço foi e é feito para afastá-lo do retorno ao poder, fazem para enfraquecer a força do diálogo, inviabilizar a via política, reforçar a aposta no imponderavel e no caos.

    Meus amigos e amigas, é isso, nosso futuro será um caos, teremos que enfrentar essa travessia inevitável.

    Se sairemos dela, se mais fortes ou mais fracos, se vivos ou mortos, o futuro dirá.

    Já não existe mais espaço para evitar, contudo, esse embate.

    Pois que venha, boa sorte a todos nós.

    Vamos precisar.

  • Geni e a parada gay.

    junho 4th, 2018

    A conhecida música do Chico cantada na extraordinária peça A ópera do Malandro, conta a história do travesti Geni, personagem fictício inventado pelo gênial brasileiro , e que na história contada na peça era desprezado e depois alçado a salvador da cidade.

    Geni convivía com seu vizinhos com reserva e dignidade, pois conhecia as reais fraquezas dos hipócritas na intimidade.

    A expectativa de vida de um travesti no Brasil é de menos de 30 anos, a morte violenta os alcançam cedo.

    A dor do desprezo não tenho notícias se alguém consegue fazer estatística.

    Esse mundo é estranho, desafiador, injusto.

    E, irônico,divertido.

    Gosto de comparar a marcha para Jesus e a Parada gay, os eventos acontecem ambos em São Paulo em dias consecutivos e disputam números aproximados de participante.

    O slogan desse ano da parada gay foi sobre eleições etc, mas a CUT queixou-se de dificuldades criadas para a participação dos sindicatos.

    Bom, deve ter sido proveitoso discutir esse assunto eleições, ainda mais nesse dia que os resultados de eleições de mandatos-tampão em municípios e no Tocantins deram números acima de 50% em nulos brancos e abstenções.

    A iniciativa da parada foi positiva, embora tanto os GLBT simpatizantes ou não, marcha para Jesus incluída, não parecem lá muito animados com esse assunto não.

    Se isso não mudar, nem paradas e nem marchas vão resolver a hecatombe futura.

    Ou o apocalipse, considerando o ponto de vista dos da marcha para Jesus.

  • Prognóstico sombrio.

    junho 4th, 2018

    Alguns resultados nessa eleição para mandatos-tampão em algumas cidades e no Tocantins, que aconteceram hoje, abrem perspectivas pra lá de negativas para as próximas eleições.

    Em Teresopolis-RJ , a soma dos votos brancos, nulos e abstenções foi aproximadamente de 56%.

    Em Ipatinga-MG, a mesma soma chegou a 53% e no Tocantins, onde ainda teremos o segundo turno, somou 52%.

    Em estados e municípios distintos em aspectos geográficos e culturais, os números superiores em todos os casos aponta para uma eleição complicadíssima daqui a poucos meses.

    Daqui até lá se é possível falar em mudança de alguma tendência, a verdade é que se for mudar vai ser para pior.

    Imaginar o estrago que a ausência do Lula vai causar no pleito e no futuro da democracia no Brasil tornou-se um trabalho simples : sem Lula elegeremos um fantoche à presidência.

    Ficará sem base parlamentar, perdido na confusão dos muitos e divididos partidos e sem legitimidade que uma votação majoritária permitiria.

    Esse desastre previsível não é obra do acaso.

    Como diria Darcy Ribeiro diante do abandono e do desastre da educação no Brasil, tudo isso é resultado de empenho, dedicação e planejamento.

    Assim querem, assim fazem, e assim estaremos.

    No lixo, no buraco, no brejo e na lama.

    E, infelizmente, por muito tempo.

  • O judeu secular.

    junho 3rd, 2018

    Shelomo Sand é um professor de história e mora em Israel, não se declara mais como judeu e já escreveu dois livros de grande repercussão mundial, traduzidos para o português.

    O primeiro ” A invenção do povo Judeu”, o segundo ” a invenção da terra de Israel”, e promete um terceiro livro ” A invenção do judeu secular”.

    Nos dois primeiros tratou indiretamente do assunto sobre o fenômeno da transformação de uma religião em raça, que tentarei resumir.

    O problema começa no começo, quando o templo dos religiosos judeus foi destruído pelo império romano, cansado das revoltas dos moradores da cidade de Jerusalém.

    Isso foi em 137 DC, e após a destruição a cidade foi proibida de reerguer o templo e reiniciar o culto ao Deus único.

    Os historiadores Judeus (religiosos judeus) ensinam que os romanos executaram a expulsão de todos judeus da cidade, proibindo o retorno. Shelomo afirma que nem os cidadãos da cidade foram expulsos, nem os da terra da Judéia onde Jerusalém se situava, e muito menos proibidos de retornar.

    O êxodo judeu não aconteceu, portanto.

    A religião, entretanto, perdendo seu lugar central de culto, espalhou-se, abrindo concorrência com a seita cristã.

    A religião judaica era então proselitista, ou tornou-se nas décadas seguintes e assim permaneceu por séculos.

    Os rigores de conversão ao judaísmo é prática recente, segundo Shelomo.

    Outra coisa interessante sobre judeus é a língua hebraica, já extinta na época de Jesus, que falava Aramaico, um dialeto Persa. O hebraico era apenas língua litúrgica, morta, usada como instrumento de ensino religioso, tal qual o uso do latim até recentemente. E, como o latim, totalmente esquecida, a tal ponto que precisou ser reinventada no século 20 para seu uso quando da tomada da terra aos palestinos. A inauguração da nova pátria exigiu um nova língua e o hebraico moderno é trabalho de linguistas modernos, que usando o dileto alemão idish o enxertaram com o velho alfabeto hebraico.

    O idish não foi escolhido por acaso, a maioria dos que se achavam judeus eram da região do norte da Alemanha e Rússia, regiões de massivas conversões de antigos povos ao judaísmo.

    Portanto, resumidamente, o judaísmo que durante séculos e séculos converteu povos da África ( judeus sefarditas) e do norte europeu ( judeus askenazes) e que nunca manteve entre esses distintos e extremados povos nenhuma identidade cultural ou étnica, além da religião, não pode dizer que formam uma raça distinta.

    São mesticos, como a maioria de nós.

    A invenção do judeu ateu, ou secular, é uma construção moderna, cuja raízes estão marcadas na história real, impossibilitando que esse tipo de engodo permaneça.

    Há quem diga que a proporção de ateus em Israel é uma das maiores do mundo, o que é uma ironia profunda.

    Vamos aguardar o novo livro de Shelomo Sand, para conhecermos em detalhes os motivos dessa construção fraudulenta.

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