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Blog do Franco

  • Programa de governo.

    julho 21st, 2018

    É verdade que papel aceita tudo.

    E programa de governo depende de quem faz a proposta – se tem responsabilidade e compromisso com o que diz -, capacidade de executar e força para implantar.

    Então, depende de muita coisa, muitas além da vontade – se sincera – de quem propõem.

    Outra verdade é que as diretrizes básicas que o PT anunciou como eixos de seu futuro programa, que ainda precisam ser detalhadas, fazem parte dos programas conhecidos e sempre anunciados e renovados ao longo do tempo pelo partido.

    Não vejo nem novidades, percebo mais atualização das antigas idéias.

    Então, pergunta o eventual e perplexo leitor, o que mudou?

    Primeiro é lembrar que quem mudou foi o lado de lá, quando decidiram com o golpe rasgar a constituição e impor mudanças institucionais sem crivo e lastro legitimadores.

    Resumidamente, quebraram a cara.

    Até o risco de eleições canceladas não temos mais, e isso graças a uma oposição ao golpe extremamente inteligente, paciente, sábia e pacifica.

    Em algum momento a saída dos golpistas foi apostar na radicalização para melar a eleição.

    Radicalização que não aconteceu porque a reação ao golpe foi conduzida com muita paciência, muita coragem em apostar na democracia, na paz.

    Ainda estamos nessa corda bamba, por certo, lula ainda está preso e parte importante do judiciário, imprensa e legislativo ainda de tudo fazem para impor a lógica que gestou e sustenta o golpe.

    Mas alguma coisa moveu-se, e interesses específicos de cada um dos parceiros do golpe vai lentamente em direção ao curso normal.

    Os do legislativo precisam da reeleição e estão empenhados nela, o judiciário ainda muito seletivo parece ter sentido o golpe de expor suas mazelas e pode buscar um meio termo daqui pra frente.

    A imprensa ainda serve ao golpe, continua inviável, vai morrer abraçada a ele.

    Então, a mudança das apostas desse grupo, que sonharam em exterminar o PT e suas idéias, também nisso fracassaram, e ao colocarem o partido nas cordas podem ter provocado uma mudança importante na expectativa do PT quanto ao futuro do país e de como alcançar o progresso e a soberania, que são os seus principais objetivos.

    Percebam, se as idéias contidas nesse programa anunciado e que são relativamente as mesmas, o endereço e os compromissos a quem eles dirigem a proposta mudou.

    Dessa vez não teve carta ao mercado, nem afagos às instituições apodrecidas.

    Foi lançado um desafio.

    A eles e a todos nós.

    Tomara que tenhamos força para vencer e coragem para cumprir esse programa.

    Porque lá está tudo que precisa ser feito para conquistarmos o nosso futuro.

    Seguimos.

  • Um biombo chamado Meirelles.

    julho 20th, 2018

    A candidatura Meirelles me parecia espantosa, guindado a ponta de lança ideológica do golpe, depois de destruir por a economia nacional, candidatura completa e irremediavelmente inviável.

    Como brotou do pmdb de todos os governos e macacutaias, o quê pretendia alcançar?

    A tal convenção será amanhã, sábado, e tudo pode acontecer, mas a questão da permanência dessa candidatura foi esclarecida por Fernando Brito e seu tijolaço.

    Meirelles será o biombo por onde tentarão esconder Alckmin.

    Explico.

    Como nenhum candidato com intenção de ganhar poderá defender o legado golpista, muito antes pelo contrário, nada melhor que servir o motorista do desastre em pessoa para a imolação pública, enquanto mansamente uma outra e igual candidatura tenta passar desapercebida.

    Incrível Meirelles aceitar esse papel, até gastando dinheiro do próprio bolso, segundo alardeia.

    Alckmin e toda a tropa golpista finge que nada tem com isso e segue em frente.

    Os diretórios do pmdb nos estados já estão no modo salve-se quem puder e fazem acordos sem nem considerar a candidatura Meirelles, supostamente do seu partido.

    Em minas, por exemplo, estão fazendo de tudo para aliar com o Pt do Pimentel….

    Um biombo caro, mas boboca a esse ponto?

    Não admira ter levado a economia a bacarrota que levou.

    Fique avisado, ninguém mais vai te contar essa história.

  • Unidade ou abismo?

    julho 20th, 2018

    O mote repetitivo dos apoiadores da candidatura Ciro Gomes – Unidade ou Abismo – de ridículo passou a piada.

    A biruta que guiava a candidatura do nobre cearense virou tantas e tantas vezes que desorientou o rapaz, e parece que também seus simpatizantes.

    Do PT ao DEM, da esquerda à direita, do centro, pra direita, volta ao centro e agora, esquerda novamente.

    Parece mais ou menos o que o PSB anda fazendo, tentando ganhar tempo na decisão nacional enquanto fecha as locais, sem comprometimento.

    Vai dançar, igual.

    Insistir que o centro da disputa presidencial passa por unidade de quem tem 30 com quem tem 5, e, a preferência deve ser dada a quem tem 5, não é razoável, é burrice, arrogância, canastrice etc.

    Ciro quebrou a cara, e o PT deve resolver rápido com o PSB, qualquer vacilo daqui pra frente custará caro.

    Tempo de tv, dizem, não vai influenciar tanto.

    Descobriremos, todos, mas até lá a tendência PT x PSDB me parece a disputa de sempre, com ou sem internet.

  • O tempora o mores.

    julho 20th, 2018

    Hoje, os números de tempo de TV, específicos para a campanha a presidente, na propaganda gratuita dos candidatos estão mais claros.

    Alckmim 4 min., lula 2 min., Ciro 28 seg.,Bolsonaro 8 seg., Marina 6 seg.

    Também analistas muito mais sabidos do que eu relativizam a influência da TV nesta eleição, atribuindo a internet o papel decidido daqui pra frente, como tem acontecido nos países desenvolvidos.

    Pode ser.

    Acho que por aqui anda tem muita gente fora da internet, mas, de fato, os números gigantescos dos já incluídos podem decidir.

    De toda forma a propaganda na tv é gratuita e na internet não.

    E uma campanha inédita está por acontecer e todos iremos aprender fazendo, ou, no meu caso, votando.

  • Outra vez um Poste.

    julho 20th, 2018

    As coligações partidárias servem a muitos propósitos, o de sobreviver é um, ganhar outro.

    A divisão do tempo de propaganda gratuita na televisão, nessa hora de grande dificuldade financeira para os partidos e candidatos, além do inédito prazo reduzido de duração das campanhas, somou dificuldades e acabou por sobrevalorizar a mídia gratuita dessa vez.

    Então, até onde já se sabe, Alckmin terá 8 minutos, Lula 4, Meireles 3, Ciro 1, e segue os demais ladeira abaixo, proporcionalmente ao tamanho somado das bancadas de apoio nos respectivos acordos partidários.

    Marina, 6 segundos.

    Bolsonaro, 8 segundos.

    A questão da sobrevivência eleitoral neste contexto de pouquíssima visibilidade é decisiva.

    Porque não é só dizer rapidamente qualquer coisa, é preciso tempo para desconstruir o discurso adversário, e tempo para responder a esses ataques.

    Essa eleição que parecia encaminhar-se para um cenário parecido com 1989, com grande dispersão dos votos entre vários candidatos, consolida-se para a velha conhecida disputa entre Pt e PSDB.

    Seria, até, como as eleições de FHC, vencidas no primeiro turno, pudesse Lula concorrer livremente.

    Como isso não parece possível, vamos de poste, pode dar certo novamente.

  • Trilionária ilusão.

    julho 19th, 2018

    Nos meus tempos de faculdade, anos 80, me acostumei a ler os livros de José Carlos de Assis, que escreveu alguns livros sobre os escândalos financeiros da ditadura, todos bilionários e devidamente abafados.

    Os famosos casos Coroa-Brastel e Capemi foram dissecados pelo economista e escritor.

    Eu tenho acompanhado alguns de seus artigos que escreve atualmente, no blog GGN do Luis Nassif.

    Por esses dias escreveu um lembrando exatamente desses escândalos financeiros da década de 70/ 80 e de seus livros, acrescentando uma informação sobre bolsas de valores de fazer qualquer um perder o sono.

    Assis informa que o volume total de capital mundial investido nas bolsas é de 700 trilhões de dólares, e a soma de todos os ativos mundiais é somente de 70 trilhões.

    Isso mesmo, a soma dos Pibs de todos países valem 10 vezes menos que o dinheiro aplicado nas bolsas.

    Uma bolha dez vezes o tamanho do planeta!

    No apocalipse da Bíblia eu não acredito em uma linha sequer, já no apocalipse financeiro, não sei não.

  • Mais do mesmo.

    julho 19th, 2018

    Entramos na reta final da formação das alianças eleitorais, expediente necessário e indispensável para a visibilidade e consequente sobrevivência dos políticos e seus partidos.

    A cláusula de barreira que passa a vigorar a partir das próximas eleições, com obrigação de cumprir requisitos mínimos de quociente eleitoral, condiciona a decisão dos menores, o que afeta os maiores.

    Pequenos, mas importantes, como PSOL e PCdoB estão incluídos entre outros tantos, navegando com cuidado para garantir os votos para sobreviverem.

    Por conta disso se veem obrigados a sustentar candidaturas inviáveis, aos cargos majoritários, no mínimo para valorizar o partido em
    futuras negociações.

    Faz parte.

    Curiosamente, os programas dos partidos estão influenciando nas decisões, parece que na dúvida sobre as possibilidades reais os partidos estão entrincheirados em algumas, embora poucas e básicas, idéias gerais que por enquanto norteiam as discussões sobre as alianças.

    O previsível, a meu ver, será a pequena renovação dos nomes, essa eleição foi configurada para evitar o máximo as mudanças.

    Prazo corrido e pouco dinheiro.

    Seria o caso de estimular novas idéias e a ousadia.

    No nosso caso, sinaliza no exato sentido oposto.

  • A luta continua.

    julho 17th, 2018

    Quem já viveu um pouco mais sabe das dificuldades que estamos enfrentando, embora com características próprias.

    A verdade é que descobrimos dessa vez que não basta avançar e dai acreditar que ficamos livres das sombras do passado.

    Parece que cada geração é chamada para exorcizar seus próprios demônios.

    Muito desses ectoplasmas zumbis deixaram suas moradas e tentam a luz do dia impor a exclusão e o privilégio utilizando para isso os meios necessários.

    Estamos, sim, em uma escalada de imposturas e o golpe não foi o ápice, senão o início mesmo desses tempos absurdos.

    Enquanto ainda tratam de imobilizar as nossas possibilidades de reação, declaram, entre outras coisas, que o fim de nossas escolas públicas precisará de muito gas para acontecer.

    (E anunciou-de que após 20 anos de quedas continuas, a mortalidade infantil cresceu 5%.)

    Sabem que, uma vez instalados, poderão manter a força posições de afronta às necessidades de nosso país.

    A falta de senso e oportunidade nossa, aliada à alienação e o monopólio da opinião, permite manter um número de brasileiros inertes, entorpecidos, sofrendo isolados a crise que a todos empobrece, e mesmo assim conseguem manter através da falsa informação,um sentimento generalizado de incapacidade e culpa individualizado.

    Pensar coletivamente é a saída geral, enquanto tratamos de sobreviver no varejo.

    Essa é mais uma luta, sabemos, e como todas não é preciso que o seu significado seja outro além de lutar por justiça e pelo que é certo.

    E que pertença a todos e a todos inclua.

    Assim fazendo, lutamos bem.

  • Muitas dúvidas e algumas certezas ( poucas) .

    julho 16th, 2018

    Agrava-se o cenário econômico no Brasil, números extraordinários de inadimplência, contas de pessoas física negativas etc.

    Além dos demais aspectos conhecidos de emprego e renda decrescentes.

    O que chamamos de círculo negativo, onde um aspecto alimenta o outro e afundamos todos.

    As pesquisas de investimento futuro continuam a mostrar quadro desalentado, confirmando a percepção geral de declínio.

    Nesse quadro delicado a esperança de mudanças com a próxima eleição fica igualmente nebuloso, com os principais candidatos incapazes de atrair simpatia, também por falta de idéias e propostas.

    A impressão geral é que alguma coisa está faltando.

    De fato, falta decidir em que circunstâncias se dará a participação do candidato do PT e o nome que concorrerá.

    A estratégia muitas vezes elogiada aqui permanece, acertadamente, e asfixia o ambiente raro de oxigênio que o nome de Lula toma dos demais.

    Não fosse assim estaríamos discutindo o sexo dos anjos e a som das trombetas do apocalipse, entre outras platitudes inúteis para verdadeiramente superarmos a terrível adversidade.

    Ao negar a naturalidade com que tentariam comportar-se com a ausência do candidato petista, mantém as coligações tensionadas e incertas, e força uma percepção que tudo pode ser diferente.

    Também esse último habeas corpus deixou no ar a possibilidade de um deus ex-machina surgir.

    Enquanto a resposta simples e óbvia continua fora do alcance e a saída igualmente distante, nos resta repetir o que já todos sabemos, aguardando o pior igualmente conhecido e, até aqui, certo.

  • A tática .

    julho 13th, 2018

    Me imagino em uma cidade do interior, digamos MG, numa dessas dezenas que existem lá, com 20, 30, 40 mil habitantes.

    E eu agora sou um fiscal da receita federal, rigoroso, e para iniciar meu trabalho de investigação abandono os escritórios e computadores e sento em um banco qualquer da praça central da cidade.

    Aquela praça, da igreja matriz.

    E passa um carrão, e outro, mais outro, anoto as placas, descubro o nome e endereço do proprietário, vou até suas casas, e a partir daí verifico suas respectivas declarações de renda.

    Método infalível.

    Da mesma simplória maneira vasculho a vida dos políticos, o que faziam antes, como comportaram-se nos mandatos, o que fazem quando não os exercem.

    A ideia geral é que ninguém honesto enriquece na vida pública.

    Infalível.

    E, o que fazem quando não estão em cargo eletivo ou nomeado, importa sobremaneira.

    Quanto ao fiscal do interior, o que sei disso é que aqueles que deveriam ser fiscalizados o contratam na época propicia para que ele, digamos, “faça” as suas declarações de renda.

    Quanto aos políticos, ex professores, ex presidente, ex governador, ex deputado prefeito senador , ex neto, ex filho desse ou daquele, ex qualquer coisa, que não recebeu uma herança altíssima, não ganhou na loteria e nem é ou foi empresário rico, não tem jeito.

    É ladrao.

    E, concluindo, entre o Lula e o FHC, qual dos dois você acha que roubou?

    Qual dos dois é milionário?

    A revista Carta Capital dessa semana pode te ajudar a descobrir.

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