Impasse no acordo das emendas mostra grave situação.

A impossibilidade do Legislativo em cumprir a determinação do STF para abrir a autoria e o destino das emendas parlamentares passadas, apesar de reiterados e adiados pedidos, culminou com o bloqueio de novas liberações até o cumprimento total da decisão. Isso revela um quadro de grave situação, provavelmente com deputados e senadores incapazes de cumprir o mandato sem, digamos, produzir provas contra si mesmos em eventuais delitos e crimes. Temos desconfianças, mas faltam as provas que eles se recusam a fornecer.

E eles devem ter suas razões.

Após várias reuniões, tratativas, prazos, adiamentos e negociações, a questão simplesmente não avança. E Dino continua bloqueando novas liberações, o que tem provocado a ira dos congressistas.

Lira, que enrolou o quanto pôde, chegou a soltar a “matilha” na CCJ para ameaçar o STF com a PEC “do fim do mundo”, que visava manietar o tribunal. Depois desistiu, mas voltou à carga com a cantilena de intervenção do STF no Poder Legislativo, algo que é frequentemente invocado, mas sem resultados práticos.

A verdade é que não querem, ou não podem, dar a necessária publicidade e transparência aos atos passados.

Vamos ver como isso se desenrola: Lira está no fim do mandato, a sucessão está à porta, e seu candidato está mal das pernas. A questão mais negociada com os fascistas gira em torno da votação da anistia aos golpistas – algo improvável e, em todo caso, inconstitucional. Isso atrapalha seus planos de pressão, e o tempo não corre a seu favor.

Vamos ver onde isso vai parar. Penso que, em casos assim, não há como contornar indefinidamente, e alguma solução acabará surgindo. E dificilmente isso ocorrerá sem que alguns dos mais afoitos sejam pegos para a degola.

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