
Hoje, temos a abertura da reunião anual da ONU, com o discurso inaugural do Presidente Brasileiro, independente de quem ele seja – uma tradição. Graças a Deus, elegemos alguém que sabe o que vai dizer, diferente do desastre dos anos anteriores. Desastre e vexame.
O que demonstra a crescente dificuldade do momento mundial, com o rearranjo dos grupos de poder em andamento e grandes e históricas mudanças, são alguns pontos:
- Dos cinco países do grupo exclusivo com poder de veto (EUA, Rússia, Inglaterra, França e China), apenas o Presidente dos EUA está presente.
- A ausência se deve a motivos e interesses distintos. A Rússia enfrenta a guerra, a China esvazia reuniões do ocidente, e Inglaterra e França demonstram a pouca relevância do encontro na atual conjuntura.
Este é o ponto central. Com as mudanças ocorrendo no mundo e as disputas acirradas entre as superpotências, além do surgimento do Sul Global, as instâncias de diálogo entre as nações precisam acompanhar essa evolução e se atualizar, ou correm o risco de perder relevância de forma definitiva.
Parece que o recado está começando a ser ouvido por quem manda, com os EUA defendendo o ingresso da Índia, Japão e Alemanha no grupo restrito dos 5 com poder de veto. A Rússia apoia o Brasil, enquanto a China não apoia ninguém. Cada um tem seus motivos, mas a soma geral representa um reforço na diversidade e pode salvar a ONU da irrelevância.
Vamos acompanhar para ver quem realmente defende quem.
Apesar de tudo e de todos defenderem a si próprios, o aumento da representatividade do Conselho de Segurança da ONU pode ser o único caminho de salvação.
Fora isso, pelo menos no prazo médio, a irrelevância e o fim da influência são prováveis.
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Uma resposta para “Dos 5, só 1.”
Muito interessante! E me parece muito plausível.
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