A Fundação Lava Jato.

O Conselho Nacional de Justiça divulgou um espelho de suas investigações (que chamam de Inspeção) nos últimos 60 dias da 13ª Vara Federal do Paraná, a famosa vara do ex-juiz Moro e sede da República da Lava Jato.

O CNJ atua sobre juízes, não incluindo em seu relatório a atuação dos Procuradores, mencionando apenas Moro e Gabriela Hardt, além dos Desembargadores do Tribunal de Recursos, TRF-4.

O que apuraram é tudo aquilo que já sabíamos e que mereceu por parte do CNJ os adjetivos “conluio” e “caótico”.

Vou me ater ao dinheiro, aquelas fortunas obtidas nos acordos de leniência e nos acordos judiciais com os EUA e Suíça, respectivamente Petrobras e Odebrecht como vítimas.

Sim, vítimas, porque o objetivo não era sanear punindo os ladrões e corruptos nas empresas, mas sim as próprias empresas.

Nesses acordos, segundo o CNJ (e todos já sabiam), os juízes Moro e Gabriela homologavam acordos com países estrangeiros, forneciam provas contra as empresas brasileiras, usavam leis que não constam do nosso código, mas de outros países, para cálculo das penas, e criaram um esquema triangular de movimentação de recursos das multas: o dinheiro retido das empresas era liberado para pagamento de multas no exterior, e parte significativa retornava para as Fundações privadas administradas pelos próprios procuradores.

Vale uma conta. Dos 6 bilhões que a Lava Jato tanto se vangloria de ter recuperado da corrupção, metade, 3 bilhões, foram depositados nas contas das próprias Fundações que eles inventaram para atividades políticas, de promoção pessoal e sabe-se lá mais o quê. Essas Fundações, depois da farra das diárias, das palestras e das viagens de férias, foram o auge do desatino lavajatista e selaram revelando a natureza definitiva de todos eles.

É importante observar que, pela primeira vez, que eu saiba, os 3 Desembargadores do TRF4 de Porto Alegre, que julgavam os recursos da 13ª Vara de Curitiba, igualmente famosa pela parcialidade de seus membros, entraram na Inspeção do CNJ, com as mesmas e graves condutas citadas no relatório.

Vale lembrar que o juiz substituto de Moro, Apio, foi quem desencadeou essa Inspeção de dentro do sistema de justiça, porque impedido de investigar os demandos (crimes?) do ex-juiz e perseguido pelo Tribunal dos Desembargadores lavajatistas do TRF4, provocou o CNJ, e agora as consequências da atividade ilícita de todo o grupo estão expostas nos termos e na formalidade necessária para as punições inevitáveis a caminho.

Quanto aos Procuradores, ainda gozam de proteção nos Conselhos do MP e seguem escondidos do atual tiroteio. Com a mudança da PGR a caminho, apesar da atuação contra a Lava Jato do atual Procurador, mas aí para proteger os políticos enquanto ignorava os desmandos internos. Minha expectativa é que também os procuradores sejam inspecionados, e, nesse caso, também as graves denúncias atinjam devidamente todo o grupo.

O CNJ usa o termo “conluio” quando se refere à atuação dos magistrados e procuradores. É uma forma educada de dizer quadrilha.

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