O ouro negro.

Terminou na Índia neste último fim de semana a reunião dos Ministros de Energia do G20.

E não conseguiram consenso para a declaração final, onde pretendiam declarar a transição energética como alvo e a consequente substituição da matriz de petróleo mundial.

Por um motivo específico: segundo a agência de energia internacional, a demanda por petróleo cresce a 2,3 milhões de barris por dia, em 2023.

Nesta escalada é ainda impossível planejar sua completa substituição, que permanece mais nos discursos que na prática.

E assim vamos entendendo todas as demais decisões que estão acontecendo quanto ao tema meio ambiente. Uma vez que fracassam as expectativas de diminuir a emissão, sobra a retórica preservacionista.

Ai entra o Brasil e sua Amazônia, a decisão do atual governo em garantir a preservação da floresta mas em troca do desenvolvimento dos povos que lá vivem. E podemos constatar o acerto da decisão e do momento histórico exato do projeto.

Os governos do G20 precisam satisfazer as preocupações ecológicas de seus povos, e sobrou muito pouco para conseguirem. Arrisco dizer que só mesmo carros elétricos, que são limitados, e o discurso de preservação.

Estão de fato promovendo a transição energética, mas o horizonte largo para a tarefa exige manter as aparências agora e já.

Enquanto a guerra na Ucrânia segue, o gás e petróleo Russo continua no mercado, para outros novos e velhos consumidores. E vão reabilitando a Venezuela, porque precisam de voltar com sua produção para o mercado mundial.

O preço do barril de petróleo segue com tendência de alta, deve ficar entre U$85 e U$ 90.

Mudar para tudo permanecer igual, parece ser a frase do ano de 2023.


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