– “É fácil governar o Brasil!”

A frase do título é atribuída ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, conhecido como FHC, que se apropriou do Plano Real do governo Itamar, do qual ele era o Ministro da Fazenda. Posteriormente, ele aproveitou-se disso.

FHC costumava passar pela piscina do Palácio, acordava tarde e nadava. Somente por volta das 14 horas é que iniciava o expediente, que costumava encerrar cedo. Ele também gostava de viajar, mas suas viagens não trouxeram resultados concretos em termos de políticas e investimentos.

Essa preguiça característica de FHC parece ter sido esquecida e foi repetida por Bolsonaro, o que mostra o quanto é exigido de um presidente que pretende cumprir um bom mandato.

FHC ficou à sombra do sucesso do Plano Real e depois promoveu uma mudança na Constituição, comprando apoio de deputados e senadores, para garantir sua reeleição. Após isso, ele permaneceu em um segundo mandato sem grande destaque. Acreditava que voltaria ao poder em breve, apostando no fracasso de seu sucessor: Lula!

No entanto, perdeu essa aposta.

Ele deixou um legado de falência, recentemente superado apenas por Bolsonaro e seu ministério de almas penadas..

Isso porque governar o Brasil não é fácil, é muito, muito difícil.

Exige muito trabalho e dedicação, com o consolo de que os resultados acontecem.

Você quer um exemplo?

O Novo PAC – Plano de Aceleração do Crescimento – que será anunciado nos próximos dias. Ele contemplará seis eixos estratégicos: transição energética, inclusão digital e conectividade, acesso à água para todos, transporte, infraestrutura urbana e infraestrutura social.

Cada eixo é negociado com governadores, prefeitos, políticos, audiências públicas, etc.

Isso demanda muito trabalho, planejamento, esforço e investimentos significativos.

Quando falarem de sorte, lembre-se disso.


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