O Senado estará a prova nos próximos dias, acumulam-se decisões importantes que nos mostrarão o perfil da maioria da casa.

Imagine que a expectativa do governo anterior a essa altura, e com esses senadores ai mesmo, seria de estarem cassando ministros do STF e não nomeando.

O fascismo identificou no atual STF adversários por serem abatidos, sobretudo o Ministro Moras por sua atuação firme no comando do TSE durante o conturbado período eleitoral recente.

Vejamos a lista, temos a apreciação do Marco Temporal de demarcação de terras indígenas, temos agora a urgência da aprovação da MP da organização administrativa do atual governo e a expectativa da aprovação de indicação do ex advogado Zanin, o advogado que derrotou a Lavajato e libertou Lula da prisão.

Anuncia-se aprovação de Zanin, concluindo uma volta completa na história desse nosso Brasil que conviveu amargamente com as ilegalidades da operação da República do Paraná, agora em desgraça e caminhando para sanções do próprio judiciário.

Zanin lançou a tese do Lawfare, que correu mundo e segue como instrumento de resistência contra a ação do estado contra os indivíduos.

Sereno e muito preparado tecnicamente, além de confiança absoluta do presidente Lula, tem tudo para cumprir longa e importante papel para contrapor as duas últimas indicações do fascismo, que, cá entre nós, aparentam roçar o alambrado a essa altura do campeonato.

Quanto ao Senado, observar as votações e os números, Pacheco parece próximo a Lula, servindo de contraponto retórico dos desmandos da Câmara de Lira, mas isso precisamos confirmar nessas decisões.

Olho no Senado.


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