Alinhando as expectativas.

Ainda precoce para qualquer certeza, o momento atual mostra alinhamento de expectativas quanto ao desempenho da economia no horizonte visível.

Os efeitos devastadores da Pandemia, além de vidas perdidas desnecessariamente e da inapetência administrativa do grupo político derrotado na eleição, deixou sequelas no desempenho econômico exatamente porque as expectativas futuras ficaram imprevisíveis.

Para quem pretende investir, esse é o pior cenário.

Naturalmente, com a reabertura do comércio, dos serviços e da demanda consequente, seria esperada uma rápida recuperação do crescimento em todo o mundo.

A guerra na Ucrânia além de provocar aumento dos combustíveis na Europa prolongou a desorganização do mercado exportador, que vivia gargalos e altos custos, somando a tudo queda de oferta e especulação, muita especulação.

Interessante ignorarmos a força dos especuladores em momentos de crises e dúvidas , é nessa hora que ganham mais dinheiro.

Existe a máxima do banqueiro que ensina a comprar na bolsa enquanto o sangue corre pelas ruas.

Isso não mudou, e ganhou velocidade em tempo real.

Lentamente os mercados retornam, a Europa vai para o verão e menores gastos com aquecimento permitindo um refresco, mas os problemas de crescimento, ou falta, dos europeus tem outras razões profundas limitadoras, em todo o caso a tendência deles é no mínimo estabilizar.

China segue seu rumo para maior economia mundial, os emergentes e produtores de commodities de maneira geral vão recuperando estabilidade, preço tinham mas faltava desafogar e normalizar o comércio.

O Brasil saiu do desastre do desgoverno, com sua economia abalada e sem rumo, vender alimento para o mundo enquanto seu povo passa fome não pode ser considerada uma opção a ser continuada.

A inflação vai cedendo, medidas de equilíbrio de preços administrados estão tomadas e vigiadas, bolsa família assegurada, política de aumento de salário mínimo, retomada das obras paralisadas, minha casa minha vida etc.

Novas obras do PAC, o programa de crescimento que volta breve, parece que novo nome será escolhido, enquanto falamos o governo faz seguidas reuniões com todo os governadores e as obras de todos eles estão sendo anotadas e serão realizadas segundo prioridades definidas pelos próprios governadores.

Marina estará amanha no planalto com lula e demais ministros conversando sobre licença do novo pré sal, que fará do Brasil o quarto exportador mundial de petróleo do mundo.

O consumidor mostra crescente interesse, segundo pesquisas qualitativas começam a apontar, empresários estrangeiros retornam gradualmente a investir, falta ainda resultado na indústria o que não é trivial dado a concorrência gigante no mundo com sobra para aumento de produção, e o governo está elaborando para estimular a indústria, além de voltar a comprar produto interno, estuda subsídios para o setor próximo do empregado na agricultura.

Por isso estimulo a compra de carro com redução de impostos, como anunciado hoje, para iniciar.

Falta resolver a questão crucial dos juros, esse resquício do ex que ainda insiste em assombrar o crescimento do pais, nesse ponto falta ainda um tranco pra valer no discípulo do genocida para ele deixar o posto no BC.

Tudo aqui está no horizonte próximo, como dito, crescimento de 2% do PIB já parece modesto e estamos ainda no primeiro semestre, podemos atingir 2,5% e isso seria excelente dadas as condições.

Vida segue.


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