
Não sei da luta anterior para a criação de Petrobrás em detalhes, a campanha nacionalista de sua criação pareceu surgir, visto de longe, mais uma aposta do que uma certeza.
Talvez esse debate anterior esteja contaminado pelos mesmos argumentos prós e contra quando da exploração e anúncio da descoberta do pré sal, quando imprensa e analistas econômicos davam como inviável e cara a exploração no fundo do mar.
Pouco tempo depois essa visão derrotista e pessimista foi arrasada pelos fatos , bilhões de barris descobertos e retirados dos oceanos a custo competitivo.
Após o golpe na presidenta Dilma a primeira providência foi colocar nossas reservas a venda, acabar com o fundo soberano da educação e da saúde e impor um custo de combustíveis internacionais na venda dos produtos da nossa estatal.
Aos poucos e R$ 300 bilhões de dividendos pagos a acionistas depois, e substituindo a presidência e o seu conselho deliberativo após alguns meses, e pagando um dividendos ainda exorbitante nesse mês de maio , a Petrobrás anuncia mudanças para o futuro.
Que nada são do que uma volta ao passado recente, quando investia em novas tecnologias, descobertas, plataformas e navios, e liderava o desenvolvimento industrial do Brasil.
Essa nova agenda será detalhada semana que vem .
Aqui também vale a observação, quando nosso crescimento retomar números condizentes com nossas necessidades e ambições, ouviremos que a sorte e ventos internacionais favoreceram.
Que seja, navegar é preciso .
Uma resposta para “O Petróleo é nosso.”
Importante para a Petrobrás será, além da estratégia mencionada pelo blog, enxergar sua atuação como empresa de energia e diversificar seus investimentos nas novas tecnologias sustentáveis.
CurtirCurtido por 1 pessoa