Um tango nos cai bem melhor que um blues.

Haddad está no encontro no G7 que acontece no Japão e surpreendeu a Secretária do Tesouro dos EUA Janet Yellen com um pedido de atenção não para o Brasil, mas para a Argentina.

Disse mais, que a crise do endividamento herdada do governo anterior, agravada pela Pandemia e agora terrível seca, compromete os recursos com exportação do país vizinho e pode, segundo afirmou, provocar uma mudança política radical no país.

Haddad referia-se a candidatura extremista do Milei, um fascista da pior espécie.

Haddad pode estar também se referindo indiretamente sobre o ataque do judiciário argentino contra a ordem democrática, cancelando eleições e perseguindo candidatos de esquerda .

Naquele roteiro lavajatista conhecido e de resultados idem.

A secretaria americana não escondeu sua surpresa com o pedido mas não se fez de rogada, aparentemente, prometendo avaliar a situação.

O que Haddad pretende, ao menos com os EUA, é chamar o país a responsabilidade, sendo quem mais influência exerce sobre o FMI, que faça gestões para ajudar a Argentina a superar esse momento de instabilidade cambial.

Faltam dólares.

Na mesma direção mas por outros caminhos, a China chamou o Ministro da Fazenda argentino para uma conversa em Pequim, e o Banco dos Brics, com nossa Dilma a frente, aproveita a visita e agenda conversas para negociar saídas da crise.

O presidente Argentino Fernandez abandonou a disputa para sua reeleição e tenta conduzir o país até o próximo pleito, enquanto sua parceira peronista Cristina Kirchner procura um caminho, apesar da proibição legal, para a sua candidatura.

Dia 25 próximo estão previstas caminhadas na defesa da candidatura de Cristina em todo o país.

Dessa vez o efeito orloff veio trocado e os hermanos parecem repetir nossa história recente.

Que tenham o mesmo final nosso.


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