Barata voa.

O dia de ontem começou com a jornalista de O Globo, uma lavajatista de carteirinha, mudando a versão inicial quando acusou o ministro Moraes de pressionar o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para liberar a compra do Banco Master pelo BDF. A suposta pressão teria ocorrido antes da negativa oficial do BC, que acabou acontecendo, assim como a liquidação.

A jornalista passou a chamar de pedido o que antes era pressão, supostamente na frente de seis testemunhas. E continua devendo explicações, pois não diz o que exatamente Moraes teria pedido ao BC — o que, por si só, já seria absurdo.

Mas a coisa andou, porque, na noite de ontem, o banqueiro André Esteves, tido e havido como uma das fontes da tal pressão, informou que não era ele a fonte, que não tem nada contra Moraes e que isso não ajuda o Brasil.

Assim, a jornalista, que saiu de fininho, agora precisa correr, porque, sem fonte, sem história e sem credibilidade, ainda corre o risco de levar um processo nas costas.

Merecido, diga-se.

A tal acareação esdrúxula proposta por Toffoli no processo que investiga a liquidação do Banco Master subiu no telhado. As oitivas na PF estão mantidas para Vorcaro, o ex-presidente do BDF e o diretor do BC, de forma separada, como convém.

A oposição tentou interromper o recesso parlamentar ontem, sem sucesso. Queriam abrir um impeachment do ministro Moraes sem motivo, sem fatos, sem lastro, uma vez que a jornalista mudou sua versão e a PGR sequer abriu investigação sobre o contrato da esposa com o Master, que teria como base a reportagem, por falta de elementos:

“O noticiário citado [no pedido de investigação] não ostenta densidade suficiente para mobilizar o aparato da Procuradoria-Geral da República.”

A PGR ainda afirmou que o contrato era legal, um acordo firmado entre terceiros, sem indícios de crimes ou fraudes. Não é da conta de ninguém.

Sobraram quem e o quê dessa história?

Talvez a fala da Carol Proner em artigo sobre a acusação da jornalista lavajatista contra Moraes: ” suspeitamos porque temos memória!”

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