
Quando o governo atual consegue emplacar um projeto que faz diferença na vida das pessoas — o que, supostamente, todos os projetos dos administradores públicos deveriam mirar — percebemos o fosso onde operam aquelas pessoas e seus respectivos aparelhos de informação, que de tudo fazem para embaralhar os fatos e confundir, disfarçar e até distorcer de tal maneira a impedir o conhecimento da verdade.
Essa aprovação da isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais por mês é mais um exemplo.
A desinformação passa por amenizar o feito, atribuir a personagens laterais, menores, atualizar o valor para parecer pouco o resultado, nomear pessoas sabidamente contrárias à aprovação e, por último, chamar a decisão de populista.
Assim como, para os canalhas, o apelo ao patriotismo é seu último refúgio, para quem despreza o povo e um mínimo de distribuição de riqueza, tudo que se faz nessa direção não passa de populismo ou eleitoreira.
São feitos da mesma sopa de privilégios, mesquinharia e falta de um espelho em casa.
E seguem sem nenhuma proposta para transformar ou melhorar qualquer coisa que não seus próprios interesses.
Por isso são chamados de conservadores: porque querem conservar tudo como está, já que, para eles, está ótimo e não precisa mudar nada.
Ao contrário.
Contra esses estamos todos nós, progressistas. Transformadores das realidades, e buscando, no país mais desigual do mundo — sempre é necessário lembrar — um pouco mais de dignidade para a maioria.
A questão do Imposto de Renda praticamente cobrado no salário mínimo é só mais um exemplo da administração iníqua da riqueza e do trabalho da maioria. Porque se impõem custos a salários mínimos enquanto se poupam os salários milionários.
Onde isso faz sentido? E qual seria o motivo de passar um governo, e outro, e outro, sem nunca enfrentar o óbvio disparate de manter a base da arrecadação nas camadas inferiores da sociedade?
Porque, senão, os ricos vão embora?
Para onde, se lá fora a tributação é muito maior?
Como, se a riqueza vem do trabalho de terceiros e não do próprio? Como convém ao capitalismo.
É sempre bom relembrar algumas coisas.
Porque não é somente uma revolução, nem uma guerra,
também disposição e trabalho para convencer de como compartilhar melhor a riqueza promove o bem-estar de todos — inclusive de quem não aceita as transformações.
Nosso Brasil é o país mais injusto do mundo, com a renda concentrada no topo. Assim fomos nascidos, mas não vamos permanecer assim para sempre.
Esse é o rumo do sucesso: não só privilegiar quem tudo tem, não só promover quem tudo pode, não só acolher quem tudo consegue.
Não é por menos que se explicam as razões do sucesso e do acerto desses governos “populistas” do Lula e do PT, que na verdade são a verdadeira social-democracia brasileira.
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