
Sempre faço a ressalva de pesquisas que antecedem em um ano uma eleição. Nessa altura, em 2022, o Bolsonaro tinha quase nada de aprovação, e foi aquele sufoco para derrotar.
Mas, no caso, não podemos ignorar a trajetória da aprovação nem as circunstâncias. Com a inflação dos alimentos cada vez mais em queda e a maneira como os desafios atuais do país estão sendo corretamente enfrentados, é justo aceitar como verdadeiro o resultado atual das pesquisas.
Que, por sinal, todas convergem para mais aprovação, mesmo com números diferentes entre si.
A consequência das pesquisas a gente observa na desorientação dos adversários. Os arranjos encaminhados para um cenário adverso à reeleição estão sendo reavaliados e embaralham completamente os acordos visando 2026.
Os partidos do centrão, da Bahia para cima, não podem enfrentar um governo com popularidade em alta. E, se saímos das médias e ficarmos só na região Nordeste, com 70% de aprovação, é difícil imaginar sucesso eleitoral de um opositor.
E a conta não se resume ao momento atual, porque um candidato sentado na cadeira já leva vantagem; se ele é popular, fica difícil de enfrentar.
E, mesmo a contragosto — às vezes nem tanto assim —, o que interessa para a maioria da classe política é sobreviver. E, para bem disputar uma eleição, é preciso apoiar e ser apoiado por chapas vencedoras.
O adversário, que ainda nem saiu, quase toda semana muda. Agora estamos com Ratinho, mas tudo espera o Bolsonaro definir quem será. Sua influência termina em 2026, mas até lá temos que aguentar e fazer bancadas.
O que a aprovação do Lula ajuda demais.
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