
Se voltarmos ao primeiro mandato do presidente Lula, a imprensa corporativa e os arautos do mercado sempre explicaram o sucesso da economia de então às commodities, que Lula nada mais fez senão surfar no preço alto das mercadorias.
E se olharmos para o preço desses mesmos produtos no pós-pandemia, durante o governo Bolsonaro, vamos descobrir que estavam acima dos praticados no período lulista, com a diferença de que ninguém surfou novamente e o país só andou para trás.
Para sermos justos, é preciso lembrar que o período bolsonarista na presidência foi atrapalhado pela Covid, e argumento que até certo ponto, porque se o governo de então não era capaz de providenciar as vacinas para combater a pandemia, de que cuidou essa gente durante os 4 anos em que assumiram? Puxando para o início do ministério de Guedes, o discurso seria juros baratos e dólar nas máximas, para atrair investimentos externos. Coisa que nunca ocorreu, porque ninguém queria negociar com aquela trupe mambembe, e o fracasso, com ou sem pandemia, estava agendado.
Exatamente como ocorre na Argentina, que agora se socorre dos EUA para não afundar antes das eleições – e como aconteceu na reeleição de FHC aqui no Brasil – podemos afirmar que o resultado dessas ajudas é mais crise, mais desemprego e mais fuga de divisas.
Mas estamos apontando para o atual discurso do presente que a administração Lula tem recebido, segundo nos informam: primeiro foi a bandeira dos EUA na Paulista em pleno 7 de setembro, e agora o aceno de Trump para negociar tarifas.
Observe que em todas as ocasiões, e não me refiro só a essa última, nunca o governo tem méritos, porque sustenta a defesa da democracia e das instituições, porque não aceita imposição de potência estrangeira, porque não aceita interferência de quem quer que seja. Quando a realidade se impõe e os opositores se veem encurralados e sem opção senão hastear uma bandeira estrangeira pedindo intervenção – já pediram até para ETs em outra ocasião – ou reconhecem o imperativo do diálogo diante da resolução de seguir a vida independente das vontades alheias, chamam a essa atitude altiva e correta de sorte.
Eu chamo de competência, inteligência e visão de mundo. E se segue favorito para ganhar em 2026, contra quem a oposição não consegue escolher, não é sorte e nem presente de nada, nem de ninguém, mas trabalho, muito trabalho e uma história impecável por trás.
E nós, que sabemos reconhecer.
📊 Mantemos nosso compromisso com conteúdo independente.
💬 Curta e compartilhe.
💳 Apoie pelo Pix: 30454964/0001-70