
Não tem mais como mentir que as maluquices do presidente argentino Milei estavam recuperando a economia do país. O pacto de silêncio e acobertamento da imensa crise provocada pelos programas velhos e fracassados conhecidos valia até a eleição da província de Buenos Aires e, se o resultado não fosse desfavorável, manteriam as aparências até outubro, nas eleições gerais.
Mas a coisa desandou na província, com grande derrota do governo, e as perspectivas para as eleições gerais de meio de mandato, em que se renova parte do Congresso em outubro, não são as melhores para Milei e seu partido.
Como de praxe, o FMI garante a liquidez para quem apostou dinheiro nessa barca furada, para o resgate o mais rápido possível — exatamente o que está acontecendo no momento, com o câmbio explodindo, mesmo controlado ao máximo, para dar tempo de limpar o cofre.
E deixar a maior dívida do Fundo Monetário Internacional (FMI) do mundo para a população honrar.
Ou não. Há quem diga que é impagável.
O fato é que fracassa miseravelmente o plano motosserra, destrutivo como sugere a ferramenta, de pouco valor para encaminhar soluções aproveitáveis e não a terra arrasada que deixa.
Não foi por falta de aviso.
Na imagem que ilustra o post, o jornal Valor, especializado em economia, sugere que o culpado do fracasso deve ser o El Niño.
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