
Brasil encerrou agosto com um superávit comercial de US$ 6,1 bilhões, mesmo após a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “É uma vitória para o Brasil. Não estamos pessimistas quanto ao dia de amanhã”, disse o presidente da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), Jorge Viana, em entrevista ao UOL.
Segundo Viana, o resultado demonstra a capacidade do país em enfrentar obstáculos externos e reforça a estratégia de diversificação de mercados. Ele explicou que a Apex e o governo brasileiro intensificaram os esforços para ampliar parcerias internacionais, com foco não apenas na China e na União Europeia, mas também em novas frentes, como a Índia, considerada por ele “o maior potencial que temos para exportar”. Na entrevista, ele ressaltou que a articulação internacional tem sido fundamental para sustentar o comércio exterior, destacando o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin nesse processo.
Todos os dias lemos ou ouvimos alguém lá da América do Norte levantar esse dilema: o Brasil precisa escolher entre os EUA ou a China.
Hoje foi um senador republicano de quem eu nunca havia ouvido falar, mas é tema constante por lá desde que Trump assumiu e começou essa guerra comercial com a China.
E tudo o que faz com a Rússia é para tentar evitar a proximidade entre eles e a China, proporcionada pelos BRICS.
Conosco tem o agravante histórico, porque fomos quintal dos EUA por muito tempo e até hoje há quem prefira continuar assim. O que não é o caso da maioria, como todas as pesquisas mostram exaustivamente.
O fato de insistirem em nos retaliar, alegando perseguição política ao ex-presidente derrotado nas urnas, é mais uma das mentiras que propagam. O ser dessa gente é a mentira e a manipulação, que sustenta o poder que obtêm em eleições sempre marcadas por absurdas acusações e falsidades. Tem funcionado, e assim seguem fazendo estrago.
Nem o fato de um ativista a favor de armas, assassinado dentro de uma universidade enquanto palestrava (universidade que permite o porte de armas dentro de seu espaço físico), muda o pensamento dessa gente. Pior: estimula. Exatamente o clima de guerra interna e externa com inimigos imaginários e alvos escolhidos sustenta todo o discurso e a viabilidade eleitoral, porque nada mais têm a oferecer além de medo e ameaças.
Quanto às escolhas do Brasil, é preciso deixar claro que não temos obrigação nem necessidade de aceitar imposição de ninguém. Escolhemos o que nos apraz e, no momento, escolhemos tanto EUA quanto China. Se os EUA preferem se afastar, a escolha é deles e não nossa.
E tanto faz. Apesar dos prejuízos atuais, que demandam algum tempo para serem superados.
E serão.
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