
A movimentação do Centrão e do governador Tarcisio de Freitas para pautar a anistia durante o julgamento dos golpistas é chorume das eleições do golpe contra Dilma, da vitória de Bolsonaro em 2018 e do próprio Centrão no Congresso em 2022. Muitos ali foram eleitos na base da mentira, das propostas infames e do ressentimento típico dos fascistas.
Mas a movimentação do governador de SP envolve a condição de unção do ex-presidente para ser o candidato da direita, e isso assanhou muitos que andavam cabisbaixos e perdidos, sem saber para onde ir em 2026.
O mais provável é que tudo não passe de uma jogada política sem futuro: não existe hipótese de prosperar a anistia de uma condenação que nem sequer foi declarada. No Senado pode ser que encontrem mais resistências para conseguir aprovar. Sem falar no veto do Lula depois e da declaração de inconstitucionalidade do STF por fim.
Se o centrão tem urgência de buscar a desmoralização completa de seus integrantes, o STF e o governo tem na direção contrária: afirmar sua autoridade e fazer cumprir a Constituição.
Claro que tudo aumenta a temperatura do país e provoca mais confrontações, mas seria ingênuo esperar menos dessa gente, enquanto fazemos a história do Brasil avançar.
Eles são os que puxam para trás, nós para a frente.
Por agora não convêm sobressaltos nem temores. Quem tem o poder e a responsabilidade de manter o curso nessa quadra, e diante desse Legislativo contaminado pelo fascismo, é o Executivo e o STF. E podemos confiar que farão valer a decisão que, no próximo dia 12, manda toda essa corja golpista para as grades.
Eles temem o próprio futuro, é por isso que lutam pelo pior.
Nós acreditamos no melhor, por isso enfrentamos todos eles.
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