
O filho 02 na Casa Branca e o teatro político que não acaba
O filho 02, que está nos EUA, tem agenda na Casa Branca na próxima semana.
Apesar de Trump estar no Alasca com Putin, negociando as terras da Ucrânia, não faltarão ouvidos para as loucuras bolsonaristas.
O que parece mais uma ameaça não passa de encenação: uma suposta “invasão” do plenário da Câmara, com senadores acorrentados, crianças servindo de escudo e juras de vida ou morte até a votação da anistia aos golpistas.
Votação? Não tem.
E, se algum dia esteve no horizonte, agora está cada vez mais distante.
Primeira condenação entre financiadores do 08/01
O primeiro empresário a bancar as caravanas do 08/01 foi condenado ontem a 17 anos de prisão.
Esse é apenas o início de uma temporada que promete durar meses e espalhar desespero nas hostes golpistas.
Enquanto isso, os deputados amotinados já recuaram.
De mentiras sobre acordos inexistentes para justificar a covardia que não durou nem 72 horas, agora 14 deles estão denunciados ao Conselho de Ética — passando antes pelo corregedor.
Se isso vai resultar na prometida punição de seis meses de afastamento, já é outra história.
No Senado, Alcolumbre, mesmo diante dos acorrentados, não anunciou nenhuma medida.
Lula, BRICS e tarifas
O presidente Lula busca aproximação com os BRICS para uma resposta conjunta contra as tarifas impostas pelos EUA.
Quem parece ter atendido ao chamado foi a Índia, com Modi sentindo-se traído após semanas de negociações e reuniões, inclusive pessoais, com o presidente norte-americano.
Há até quem fale em uma reunião entre Lula e Trump, para quê?
No Brasil, governadores eleitos na onda extremista seguem surfando na narrativa e tentando culpar Lula pelo fracasso das negociações.
É fácil imaginar o alvo dessa manipulação visando as fileiras bolsonaristas, estimadas hoje em 36% dos eleitores.
Do outro lado, o petismo alcança cerca de 40% e mantém Lula como favorito para 2026.
O centro virou pó.
O novo partido de Eduardo Bolsonaro?
Entre os bolsonaristas, o filho 02 anda insatisfeito com o PL e fala em fundar um novo partido.
Improvável.
Já tentaram antes e fracassaram.
Além disso, a forma gulosa como a família lida com recursos públicos — de olho em bilhões dos fundos eleitorais — afasta aliados, que preferem manter distância segura.
O caso de Tarcísio de Freitas é emblemático: parceiro de todas as horas, mas fiel ao PSD.
A ameaça de Eduardo soa mais como retórica para animar a tropa do que como um movimento real.
Sanções, comércio e a temporada de sobressaltos
Os EUA devem continuar e aumentar as sanções contra ministros do STF.
O Brasil, aos poucos, substitui parcerias comerciais perdidas e se afasta das ameaças de Trump — que dificilmente pararão.
A dúvida é: quanto tempo essas restrições resistem sem café, carne e frutas brasileiras?
Inauguramos a temporada de sobressaltos e tragédias anunciadas — e não cumpridas — do período eleitoral antecipado.
Não caia em ameaças fabricadas, crises midiáticas ou nas mentiras de Trump.
Vida que segue.
Até 2030
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