Assim é, se lhe parece.

Fim da presepada bolsonarista na Câmara

Acabou, enfim, a presepada bolsonarista promovida pelo partido dos fascistas, o PL. Depois de dois dias de tentativas de tumulto e bloqueio, o presidente da Câmara, Hugo Motta, reassumiu o controle do plenário e encerrou a farsa.

Foram dias de cena grotesca. Teve de tudo. O destaque vai para a deputada Zanatta, que usou a própria filha de quatro meses como escudo humano para não ser retirada da cadeira da presidência. Uma imagem que chocou — e que, com razão, levou o presidente da Comissão de Direitos Humanos a denunciá-la ao Conselho Tutelar. Ela agora responderá por expor a filha recém-nascida dessa forma.

O que vimos foi mais um capítulo do esperneio bolsonarista. Um movimento desesperado de um grupo em vias de extinção. E veja: isso não significa que o extremismo de direita vá desaparecer com Bolsonaro preso. Ao contrário, pode até se tornar mais radical e barulhento. Mas será menor. Sem força real.

Menor — sem dúvida. E à espreita. De boca escancarada, cheia de dentes, esperando a chance de nos engolir. Mas hoje não. E em 2026 também não. Depois de 2030, quem sabe. Até lá, seguimos atentos. Combinado?

A tarefa agora é clara: reeleger Lula e ampliar a bancada progressista. Sem ilusões de maioria, mas com tamanho suficiente para aprovar, com menos esforço, as pautas mais urgentes e importantes. E, especialmente, ficar de olho no Senado. Ali, o cenário parece mais favorável. O governo deve lançar nomes fortes para garantir uma presença sólida e evitar surpresas.

Enquanto isso, a imprensa tenta ressuscitar Tarcísio — abalado politicamente pelas tarifas de Trump. Mas o que se vê é um Tarcísio desanimado. Pediu ao STF autorização para visitar o chefe preso em casa, e deve conseguir. Vai implorar por um gesto de apoio, mas não vai conseguir. A estratégia kamikaze do bolsonarismo segue. O deputado nos EUA não volta mais (até o fim do mandato de Trump), e o irmão Eduardo foi parar no pronto-socorro com a notícia da domiciliar do pai.

No fim, continuam valentes apenas na internet.

No Congresso, apelaram e perderam. Quem mais comemorou a retomada da presidência da Câmara foi o Centrão — o que escancara o isolamento da bancada bolsonarista. A tentativa de empurrar a tal anistia, no tudo ou nada dos últimos dois dias, terminou no nada.

E sobre a imagem que ilustra este post? A estética nazista não é coincidência. Nem foi a primeira vez.

OBS.: Não deixe de comentar e curtir os posts, se for o caso.
Não esqueça de divulgar, se lhe convém.

E apoiar, se puder: PIX 30454964/0001-70


Deixe um comentário