
Acordo com os EUA é ‘dia sombrio’ para a União Europeia, diz primeiro-ministro da França.
De acordo com François Bayrou, a UE se resignou à submissão em acerto anunciado neste domingo em encontro entre Donald Trump e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (AFP).
Every Trump trade “deal” is a defeat for the US. They all cost US consumers money unnecessarily. None will bring real benefits to the US. All will slow our economic growth and undercut our competitiveness. All weaken the global trading system. Many include impossible promises. Economic malpractice.
O que estamos vendo — até aqui unânime — é rechaço ao acordo por parte de líderes europeus, e os EUA de Trump comemorando.
Se imaginarmos a coerência retórica e mesmo nos acordos, quando a persona Trump está envolvida, é razoável supor que o acordo não terá vida longa. Mesmo com o Japão — supostamente acordado com as imposições dos EUA e recém-anunciado — não caminha nada bem.
E, enquanto afirmava firmar com a UE, Trump colocava em dúvida os 10% que acabara de formar com a Inglaterra.
E o prazo de 90 dias que deu para a Rússia terminar a guerra com a Ucrânia diminuiu 50.
Os fatos mostram que nenhuma garantia de nada pode ser retirada dos tais anúncios de acordos, até porque ninguém assinou nada e, sabemos, é aí que mora o diabo.
Quanto a nós, nenhuma sinalização — e todos concordam que as imposições são impossíveis de aceitar — nos deixando na obrigação de olhar adiante e buscar novas parcerias. O que, aliás, temos feito e com sucesso.
É até provável que os EUA endureçam ainda mais a retaliação contra nós, com dificuldades imensas até para acessos a sistemas mundiais de pagamentos.
E temos fundadas preocupações de que até as nossas reservas em títulos dos EUA possam estar ameaçadas.
Nada que Rússia e China não estejam enfrentando.
E se é verdade que a China é grande e poderosa, a Rússia e nós temos economias equivalentes — e eles sobrevivem, e bem.
Com uma diferença: lá não tem PL e bolsonaristas, e a mídia não pode enfrentar as decisões soberanas ou ameaças à segurança interna.
Por aqui, estamos com cerca de 1/3 de traidores, e a imprensa oligopolista é golpista, é contra os interesses nacionais — e não é de hoje, sempre foi.
O que fragiliza nossa posição de defesa intransigente dos nossos interesses e o enfrentamento, do jeito que for preciso, dessa ameaça e afronta.
Vida que segue, firmes na luta e sem medo. Vamos precisar — até porque, como destacado no título, atualmente “só os fracos seguem as regras”.
Complicado, até triste — mas se assim é, assim será.
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