Aviso aos empregadores.

Ocasionalmente, ouvimos um grande empresário atribuir a falta de mão de obra aos programas sociais do governo. Recentemente, um deles afirmou que o brasileiro está viciado em Bolsa Família e ficou preguiçoso.

Alguém retrucou, acertadamente, que preguiçoso é quem vive com R$ 1 trilhão de juros das aplicações financeiras.

A fala mostra que dinheiro e inteligência podem ser parcerias distintas, porque o rapaz ignora todos os estudos e estatísticas para fazer uma afirmação que é tudo, menos verdade.

Talvez seja o velho preconceito de classe, mas para mim é um fenômeno melhor, que mostra o quanto o Brasil se aproxima do pleno emprego e como isso afeta a distribuição de renda de forma objetiva e direta. Porque obriga o empregador a pagar melhor para conseguir repor sua mão de obra, e a choradeira não passa disso: aumentam os custos com a mão de obra.

É curioso como o empresariado do Brasil convive com inflação e aumento de custos naturalmente, inclusive quando o dólar dispara e tudo acompanha. E até sabe, na ponta da língua, explicar e justificar esse tipo de situação, porque associa a maior despesa com aumento do dólar sem drama, compreendendo a dificuldade internacional.

E com seus custos financeiros, que são altíssimos, muito acima da média mundial, convivem harmoniosamente.

Mas quando se trata de aumento de custo da mão de obra ou sua escassez — sempre na sequência dos governos do Lula e seu empenho nesse sentido, e vemos os resultados práticos —, a choradeira é de inconformidade e quase revolta, porque assim prefere, do que entender ser esse o caminho para o crescimento geral da economia e a melhor distribuição de renda no mais injusto dos países do mundo.

Não vejo nenhuma novidade, como afirmei, somente a repetição do padrão dos governos Lula anteriores e da confirmação do acerto das políticas públicas.

Para o chorão, um aviso: pode ficar tranquilo e aproveitar a onda que está apenas começando. E eu sei que, para você, é incômodo conviver em um país mais equilibrado, com ruas cheias de carros novos, aeroporto lotado, etc. E, apesar desse tipo de gente e ideias, conseguimos avançar.

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