
Traduzindo : “O carrego venceu a batalha contra o ruído fiscal.”
Ou, que as altas taxas de juros venceram a disputa sobre os riscos de descontrole fiscal no Brasil. E o dólar vem caindo, trazendo a inflação.
E temos várias razões: algumas passam pelo interesse dos aplicadores nos ganhos astronômicos, outras no discurso exagerado de um descontrole fiscal inexistente, mas constante na análise da mídia oposicionista brasileira, em campanha aberta contra Lula; a posição firme do governo e do ministro Haddad sobre quem paga e quem não paga imposto no Brasil e como superar esse fato de injustiça tributária histórica.
E ainda estamos com a guerra entre Irã e Israel, aguardando para saber se o cessar-fogo vai prevalecer – eu penso que sim – e o preço do petróleo volta aos patamares anteriores, aliviando a economia mundial e os riscos inflacionários.
O fato é que, pagando um custo altíssimo, nosso BC fechou a porta para mais elevações de juros no momento interno exato, e o acirramento dos conflitos deixou dúvidas se conseguiria sustentar a posição assumida, depois de seguidas elevações da taxa Selic. Se deixasse a decisão para um pouco mais à frente, não teria conseguido, e parece que o fim da guerra confirma o acerto da posição.
Agora é esperar a trajetória da inflação, declinante, que mantenha trajetória de queda e confirme os prognósticos de chegar em dezembro abaixo de 5% ao ano, sem comprometer o crescimento do PIB – ainda incerto, mas provavelmente superior a 2% – e que pode surpreender, como tem ocorrido nos últimos anos, e Lula insiste em afirmar sua previsão de 3% para cima.
O fim da guerra, se confirmado, entre Irã e Israel, é uma boa notícia.
Falta o fim do flagelo palestino, ainda sem data ou previsão.
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