
Essa moça tem uma característica curiosa: ela não consegue disfarçar e esconder as mais ocultas das intenções bolsonaristas.
Quando ela saiu correndo atrás de um jornalista com uma arma, quando ela invadiu o sistema de controle do CNJ, quando ela conspirou com um hacker para desmoralizar as urnas — todos os seus movimentos espelhavam, de forma caricata e pública, os mesmos que a familícia e a tropa militar promoviam nas sombras.
Sua fuga para a Europa, de onde não pretende voltar por sua própria vontade, é mais uma antecipação da vontade oculta de todos os demais acusados pela Justiça nesse momento. O que ela faz é mostrar o que todos os demais pretendem fazer assim que a condenação chegar, como foi o caso dela, condenada a 10 anos.
Bolsonaro tem pronto seu pedido de prisão domiciliar por doenças, etc. Alguns outros, como o general Heleno, até pela idade, devem seguir — e, verdade seja dita, obter a prisão domiciliar. Não sem antes a condenação, bem entendido. O benefício tem critérios nem sempre justos, mas é o que a Justiça brasileira consegue contra os ricos e famosos.
Zambelli, em seu exagero característico, exala a fúria bolsonarista em essência e nas iniciativas.
Que a Justiça — e nós também — nos preparemos, porque quem puder, daquela turma, vai se mandar, e quem ficar vai atrás de benefícios como a domiciliar.
É o que temos. E não deixa de ser inédito: os processos e as prováveis condenações de políticos e generais, dentro da nossa conturbada história, são um feito importante ao afastarmos essa gente de onde nunca deveriam ter chegado.
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