
É curioso observar as repercussões da decretação da prisão do ex-presidente Collor. De fato, não vi nenhuma voz em sua defesa, especialmente na imprensa tradicional.
E isso porque o falido e desmoralizado “caçador de marajás” jamais teria saído de sua Alagoas se não fosse parte do engodo de um personagem falso, criado do início ao fim pela imprensa brasileira — com a Globo e a revista Veja à frente.
Durante sua campanha presidencial em 1989, ele inovou o marketing político brasileiro, importando estratégias dos Estados Unidos que, até então, eram desconhecidas por aqui. Estratégias essas que não teriam surtido efeito algum sem o engajamento da Globo e de seu Jornal Nacional, na época com 80% de audiência. Tudo foi uma construção mentirosa, do começo ao fim. Seu governo foi uma tragédia que tentaram sustentar enquanto possível — e, depois, controlar a sucessão para alguém que mantivesse no poder os interesses de minorias privilegiadas.
Tudo isso daria material para livros de história e longas análises. Aqui, tento apenas apontar como funcionam os interesses dos analistas políticos e econômicos que hoje agem como se não tivessem nenhuma relação com esse personagem trágico, desmoralizado e agora preso.
Sem esquecer que Collor é sócio da Rede Globo em Alagoas, de onde controla toda a informação disponível no estado.
Me perdoem a comparação, mas se ambos compartilham agora o destino do desprezo público após servirem aos senhores do poder, é preciso dizer: entre Collor e Geni, a moça tem a nobreza que o marajá jamais teve.
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