
Por conta da cobertura implacável da imprensa golpista, somos informados de cada detalhe da movimentação política da oposição — o PL bolsonarista e parte do Centrão — que, desde o ano passado, não faz outra coisa além de tentar pautar um projeto de anistia aos golpistas do governo anterior e aos alucinados que destruíram a Praça dos Três Poderes no 8 de janeiro.
Se olharmos o histórico, é possível perceber que, embora tenha ficado meses adormecida, a pauta da anistia atravessou o ano como moeda de negociação para a eleição das presidências das casas legislativas, uma vez que tanto Pacheco como Lira não colocaram o projeto para andar, apesar da tão falada correlação de forças supostamente desfavorável ao governo. O fato é que passou o pior momento no Congresso, e a pauta não vingou.
Com as negociações para a eleição das presidências legislativas, a imprensa passou a tratar o tema como uma questão pacificada entre todos, com a oposição recebendo garantias de que a pauta seria levada adiante, e, sobretudo, com Motta assumindo o compromisso de tocar o projeto.
Como começamos o ano com aquela ofensiva midiática falsa sobre o Pix e a suposta queda de popularidade do presidente Lula e de seu governo — somado à falta de assunto no recesso legislativo e às férias pessoais de muitos parlamentares —, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) inventou escândalos para manter a audiência interessada. Atacar o Lula sempre foi o esporte preferido da turma, ainda mais quando conseguem colar alguma coisa negativa, como tentaram com a farsa da “taxação do Pix”.
Depois, tentaram seguir nos ataques com a pauta da anistia, insistindo por semanas que ela chegaria ao plenário da Câmara dos Deputados, sob pressão “irresistível” da oposição bolsonarista.
Enquanto isso, a realidade mostrava outro cenário: manifestações esvaziadas, discursos sem eco, a política se acomodando com a posse dos novos presidentes das Casas Legislativas. Nenhuma evidência apontava para o sucesso da empreitada golpista — sem contar a ação demolidora do STF, que ainda tem muito poder para destruir o mito e seus acólitos nos próximos meses.
A verdade é que a pauta da anistia só existia na cabeça dos bolsonaristas e na imprensa sempre disposta a boicotar as verdadeiras necessidades dos brasileiros. Em nenhum momento ela teve chance de vingar, como agora parece claro para todos.
Os petistas souberam aproveitar o momento para manter a disputa acesa. A ascensão da liderança de Lindbergh Farias na Câmara tem exatamente esse objetivo: manter o enfrentamento em alta, ao contrário da estratégia anterior de diálogo, adotada por José Guimarães. Como entramos no período pré-eleitoral, a ordem agora é não levar desaforo para casa — e, de leve, manter a polarização, que favorece a posição do governo.
Primeiro, porque o candidato deles perdeu a eleição. Segundo, porque nem candidato é mais e tampouco aponta um sucessor.
O tempo está passando, e quem não percebe a dificuldade crescente dos extremistas — sem candidatos viáveis e os processos em andamento na Justiça —, não entende o desespero do PIG, que atira para todos os lados tentando poluir o ambiente com assuntos inexistentes, desviando o foco dos verdadeiros feitos da atual administração — que não são poucos.
Nada de novo. Sempre a mesma ladainha, com resultados igualmente previsíveis: o Brasil segue seu caminho e Lula segue como favorito para 2026.
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