Cipó de aroeira.

O ex-presidente, fiel ao seu estilo, armou um circo para receber a intimação da oficial de justiça. Agora começam a contar os cinco dias de prazo para a entrega de sua defesa ao STF, na ação criminal por tentativa de golpe de Estado.

Suas queixas por ter recebido a intimação em um hospital até podem ter lá suas razões — não fosse ele quem é, e não fosse esse o carma que ainda precisa acertar.

Não foram poucas as pessoas incomodadas em suas fragilidades e intimidade quando dezenas de aloprados invadiram hospitais em plena pandemia de COVID, atendendo ao chamado do chefe?

O atual prefeito de Vitória, no Espírito Santo, o delegado Lorenzo Pazolini, por exemplo, não se tornou conhecido no pleito anterior justamente por isso — invadir hospitais de doentes com o vírus? E, como ele, quantos outros estão por aí, cumprindo mandatos com esse tipo de currículo?

Se não prescrevemos a prática e preferimos respeitar o doente e sua família nesse momento delicado, também não esquecemos com quem estamos tratando. O raciocínio do STF ao encaminhar a citação foi pertinente: o ex-presidente estava à vontade em eventos e reuniões políticas e, portanto, poderia sim receber a intimação sem maiores consequências.

Agora, é aguardar as alegações da defesa, para conhecermos o tamanho dos delírios — e se ele vai negar tudo ou, a exemplo dos demais, amenizar os delitos.

Lembrando que a fase agora é outra: se antes, para tentar evitar a abertura do processo, a melhor estratégia era amenizar, agora o alvo é tentar se safar.

Vai tentar botar a culpa nos demais?

Aposto que sim.

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