
A novidade de ontem, durante o julgamento na Primeira Turma do STF, foi a estratégia adotada pelas defesas dos acusados na primeira leva de golpistas. Nenhum deles negou os terríveis fatos pelos quais são acusados, até porque um vídeo, exibido durante a leitura do voto do ministro Alexandre de Moraes, deixou clara a gravidade do que ocorreu.
Se não negam os fatos, qual será então a estratégia para salvar seus clientes? A resposta parece evidente: negar a autoria e atribuir a culpa a terceiros.
Considerando que estamos lidando com militares — generais da mais alta patente das Forças Armadas, recém-saídos do governo, incluindo o ex-presidente — e observando a inclinação clara das defesas, fica evidente mais uma característica desses “bravos soldados”: salve-se quem puder.
A suposta irmandade, o companheirismo e o sacrifício pelos “irmãos de armas” só parecem valer na hora de dividir os privilégios e aproveitar a vida sossegada que sempre tiveram.
Não que eu esperasse algo diferente, mas, se essa será a linha de defesa, o próximo passo será tentar jogar toda a culpa em um único alvo: Jair Bolsonaro.
Se ainda havia alguma dúvida sobre o tipo de gente com quem estávamos lidando, agora não há mais.
E quanto a Bolsonaro? Se alguém pensa que ele enfrentará as consequências e aceitará o destino, está enganado. Ele não vai se sacrificar por ninguém. Ele vai fugir. Porque é isso que os covardes fazem. E não será o único — aqueles que tiverem meios e oportunidade seguirão o mesmo caminho.
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