A notícia de ontem foi a assinatura do projeto para isentar do Imposto de Renda quem ganha até cinco mil reais. A arrecadação será compensada com o aumento de impostos para rendas mais altas e a cobrança sobre dividendos de ações.
Também tivemos a informação de que Eduardo Bolsonaro fugiu do Brasil, segundo ele, para escapar de uma possível prisão—embora ninguém saiba de qualquer processo atual que represente tal risco. Os motivos para esse gesto dramático são desconhecidos, mas especula-se que ele possa estar preparando a fuga do pai ou organizando ataques eleitorais para 2026.
Ou, simplesmente, pode estar tentando assumir uma vaga em alguma embaixada ilusória, com a qual ele e o pai flertam desde 2000, sem sucesso. Pelo visto, sua experiência anterior como fritador de hambúrgueres não é suficiente para preencher o cargo almejado.
Ao menos ficamos livres dele na presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara—diziam que nem Valdemar, presidente do seu partido, estava concordando com essa indicação. Imagine a reação do agronegócio ao ver essa turma no comando, atacando a China, nosso maior parceiro comercial.
Ainda não estão claros os motivos desse desatino, mas o estrago no bolsonarismo é grande e pode ser ainda maior do que imaginamos. O clima de velório na fala do pai ao anunciar a fuga não deixa dúvidas sobre o sentimento geral da tropa.
Quanto a nós, seguimos acompanhando hoje o aumento da taxa Selic e exercitando a hermenêutica para decifrar o comunicado que explicará a decisão. Tentar prever o futuro faz sentido, porque mais juros ninguém aguenta, e parece cada vez mais desnecessário.
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