25 de março: réu por tentativa de golpe de Estado e implantação de ditadura.

E nem foi coincidência a escolha da data do julgamento na Primeira Turma do STF, composta por Zanin, Fux, Cármen, Dino e Moraes. O que se aguarda é a aceitação da denúncia da PGR, apresentada por Gonet, por unanimidade, iniciando assim o processo sob a relatoria de Moraes, em ritmo acelerado, considerando as investigações extremamente robustas e as provas abundantes dos crimes cometidos.

A única estratégia que restou para os advogados de defesa é protelar, e nem isso devem conseguir. A oitiva de testemunhas e advogados será muito rápida, já que os golpistas foram separados em núcleos, e os mais envolvidos, especialmente os de cargos mais altos, serão julgados primeiro – casos de Bolsonaro, Heleno e Braga Netto.

O STF adiantou o serviço: na semana passada, concluiu o julgamento que estendeu o foro privilegiado para crimes cometidos no exercício do mandato, mesmo após seu término. Ou seja, processos relativos a crimes de detentores de mandatos não descem mais para instâncias inferiores, mesmo que o indivíduo não tenha mais mandato – caso de Bolsonaro e seus ex-ministros.

Além disso, a questão de julgar na Turma, e não no Plenário, também foi decidida e permanece como está. Seguramente, essas decisões limitam as possibilidades de defesa protelatória, além de isolar a dupla de ministros bolsonaristas do STF da segunda Turma.

O que restou para Bolsonaro é o ocaso, e depois de ontem a situação piorou. Se, em abril, a nova convocação de ato, desta vez na Paulista, fracassar também, a turma do Centrão vai virar a página, e a grande mídia (PIG) vai enlouquecer atrás da velha fórmula da terceira via.

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