
Esta semana veremos mais uma manifestação flopada dos extremistas, desta vez no Rio de Janeiro. Em Belo Horizonte, tentaram algo semelhante, mas ninguém nem ficou sabendo. O protesto é mais um falso apelo por anistia aos golpistas condenados pelos atos de depredação na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro.
O presidente do STF, ministro Barroso, explicou que, dos 1.200 acordos de não persecução penal oferecidos aos envolvidos, mais da metade recusou. A proposta incluía: dois anos sem redes sociais, multa de R$ 5 mil para quem pudesse pagar e participação em um curso sobre democracia oferecido pelo Ministério Público. Quem aceitasse teria o passaporte devolvido e não precisaria usar tornozeleira eletrônica. A alternativa? Recusar o acordo, ser julgado e correr o risco de pegar até 15 anos de prisão, como tem acontecido.
Ou seja, a recusa não veio de ingênuos, mas de pessoas que optaram conscientemente pelo confronto ideológico. E, sabendo ou não, continuam servindo de bucha de canhão para o ex-presidente e os generais, cujo verdadeiro objetivo é garantir anistia para si próprios – não para os que estão presos e permanecerão assim.
Anistia não virá. Pode até ser debatida na Câmara, mas dificilmente avançará no Senado e é impensável no STF, onde não há qualquer base legal que permita anular esse tipo de crime.
A única forma de escapar seria um golpe de Estado – exatamente o que tentaram. E, se ficassem impunes, voltariam a tentar com ainda mais força.
Sem anistia.
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