
Nosso querido ministro Lewandowski está elaborando e articulando a PEC da Segurança Pública desde que assumiu a pasta do Ministério da Justiça.
Ele teve que enfrentar a resistência dos governadores do Sul e Sudeste, bolsonaristas, que não queriam nem ouvir falar em mudanças na área, muito menos vindas do Executivo. Temem perder o comando das tropas, por piores que sejam e por mais que não cumpram suas obrigações.
Mas, como a PEC prevê a destinação de recursos para o setor — e dinheiro sempre é um atrativo irresistível —, as negociações avançaram. Agora, anunciam que nesta sexta-feira Lula vai se debruçar sobre o tema porque a proposta ganhou tração.
E andou mesmo?
Sim, porque a vaga de ministro da Justiça interessa dentro do rearranjo ministerial que o governo está conduzindo, tanto para garantir governabilidade nos próximos dois anos quanto para fortalecer alianças de olho em 2026. E nosso Lewa deve entrar como moeda de troca nessa fase. Afinal, assim como aconteceu com a ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade, ele entrou no governo como um nome técnico, mas agora o espaço precisa ser ocupado por um político capaz de operar na articulação política.
Vida que segue. Nada a reclamar. Lewandowski cumpriu sua missão, e com sacrifícios. Antes de aceitar o cargo, já era procurado para atuar nos grandes processos e poderia estar ganhando muito mais no setor privado. Mostrou, portanto, sua cota de sacrifício pessoal até agora e o governo segue governando.
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