
Eduardo Bolsonaro, entre os filhos, é aquele que mais busca articulação com extremistas mundo afora, sobretudo nos EUA, onde ganhou espaço com a vitória de Trump.
Dizem que sua esposa e filha já moram nos EUA, enquanto ele exerce seu mandato em um constante vai e vem. Até o momento, neste ano, ainda não apareceu no Congresso.
Por lá, se limita a provocações e parece seguir a estratégia de forçar decisões judiciais contra si. Nesta semana, saberemos se conseguiu, pois há previsão de uma ação para apreensão de seu passaporte, sob a alegação de que conspirou contra o Estado brasileiro e clamou por intervenção estrangeira.
Com esse histórico, seu objetivo ao presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara, onde foi indicado pelo PL – graças ao número de deputados da bancada –, seria prejudicar as relações entre Brasil e China, revisar e anular tratados e causar constrangimentos sempre que possível. No entanto, sua real intenção parece ser atrair a atenção dos EUA, país que de fato está em guerra comercial com a China, e ganhar holofotes para uma possível candidatura à presidência em 2026, substituindo o pai preso.
Sua eficácia na comissão, no entanto, tende a ser praticamente nula. Nos últimos anos, as comissões têm gerado mais confusão do que resultados concretos, especialmente porque Lira adotou a prática de levar projetos diretamente ao plenário, esvaziando a força desses espaços. O atual presidente da Câmara, Hugo Motta, prometeu mudar esse cenário, mas parece improvável. Assim, as comissões seguem servindo apenas para gerar likes e criar a ilusão de trabalho por parte de deputados incapazes de entregar qualquer resultado real.
Eduardo Bolsonaro seguirá essa linha, caso consiga a presidência da comissão e escape da apreensão do passaporte – o que, na minha visão, é provável. O mais certo é esperar para ver seus ataques na comissão, já que os deputados do PL foram eleitos para isso. Infelizmente, só uma nova eleição poderia enquadrá-los.
Além disso, a bancada do PL está sob intensa investigação da Polícia Federal por desvios em emendas parlamentares. Há mais de 40 investigações abertas sobre o tema, e boa parte deve atingir diretamente os deputados da sigla extremista.
Fora isso, resta acompanhar o desenrolar dos fatos. Quanto à candidatura de Eduardo à presidência, não vejo grandes riscos. Ele vem para perder, como um sacrificado, tentando segurar numericamente a bancada extremista .
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