Reforma ministerial.

Foi dada a largada na reforma ministerial com a saída de Nísia da Saúde, substituída por Padilha, que deixa a articulação política no Ministério das Relações Institucionais. Esse ministério, por sua vez, deve ser assumido por alguém do MDB ou do Republicanos.

Uma aguardada mudança também ocorre na Secretaria-Geral: sai Macedo e entra Gleisi, com dois propósitos claros: filtrar o acesso ao presidente dentro do governo e limitar o poder do Centrão – que, por ora, deve se contentar com as emendas bilionárias – enquanto aciona as turbinas para 2026.

Aliás, a presença do MDB e do Republicanos não tem outro motivo senão preparar a chapa para a batalha eleitoral de 2026.

A presidência do PT ficará vaga. Gleisi tem mandato até junho, mas a definição deve ocorrer antes, com Edinho Silva e Guimarães disputando a vaga. Edinho parece ser o preferido de Lula, mas Guimarães demonstra mais apetite.

Não sei se a reforma ministerial passará disso. Embora pareça pouco, a articulação política sofrerá mudanças significativas. O tempo dirá se funcionará, mas me parece que sim, pois vem sendo conduzida com cuidado.

Os nomes de Pacheco e Lira, que andaram em alta nas especulações, sumiram da pauta. Pacheco deve disputar o governo de Minas, enquanto Lira caminha para o Senado. No entanto, Pacheco já se posiciona como aliado na reeleição de Lula, enquanto Lira ainda está em cima do muro.

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