
A tão esperada denúncia da PGR, sob comando de Gonet, finalmente apareceu contra os criminosos que tentaram armar um golpe contra a democracia brasileira.
E são os mesmos de sempre.
Nos detalhes das reuniões e diálogos revelados, além de tudo o que vimos e ouvimos nos anos do desgoverno anterior, não há surpresas. Tudo ou já era sabido ou havia vazado antes.
Até tentativa de assassinato consta na denúncia, além de reuniões para fomentar distúrbios sociais. Ficou claro que as manifestações não tiveram apoio orgânico — foram organizadas, financiadas e promovidas por “kid pretos” e dinheiro do agronegócio.
Os crimes somados podem levar Bolsonaro a uma pena de até 28 anos. E ainda faltam os processos das joias e da falsificação de documentos de vacinação.
Um combo de crimes, como tantas e tantas vezes foi denunciado na época, por aqueles que nunca desistiram da verdade e confiaram na democracia brasileira.
Que, por sinal, agora enterra os golpistas de hoje. E os de amanhã? Bem, esses já têm uma jurisprudência clara para enfrentar. Uma lição que a geração da Anistia deixou passar para os golpistas de 1964, o que acabou incentivando essa nova tentativa.
De resto, fica a confirmação: nada é mais ridículo que um golpe de Estado fracassado. Se mostram uns cretinos, covardes, incompetentes, irreconciliáveis com os valores civis e a sociedade. Brucutus, animais, lixo que precisamos expurgar.
Joguem a chave fora.
A novidade foi que a PGR poupou a política: nenhum deputado ou senador foi indicado, o gabinete do ódio não apareceu, a família presidencial ficou de fora e até Valdemar, que chegou a financiar algumas atividades pra lá de criminosas, também não foi incluído.
Pode ser um sinal de pacificação. Pode ser um erro.
Mas está de bom tamanho. Vamos lutando uma batalha por vez.
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