Tsunami de vento.

O problema dessas crises inventadas em sequência — ou seja, uma atrás da outra e por motivos frequentemente opostos — é que, apesar dos estragos passageiros nos índices de aprovação do governo e até na imagem do presidente Lula, elas são efêmeras, e o vento as leva.

São anunciadas como catástrofes irreparáveis, definitivas. Dizem isso todas as vezes, independentemente da gravidade das alegações. Mas nada disso é verdade, porque são problemas normais de qualquer administração, sujeita a variações de humor da opinião pública em função de uma questão ou outra. Coisas corriqueiras e normais para quem governa um país gigante, diverso e que tem praticamente toda a mídia corporativa na oposição desde sempre.

O motivo é de classe: os proprietários dessa mídia pertencem à elite rica do país — semi-analfabeta, apesar dos inúmeros títulos; sem cultura, apesar de tantas viagens e contatos mundo afora; racista e fascista assumida, como podemos verificar cotidianamente.

E mesmo assim seguimos, porque, se somos um dos países mais desiguais do mundo, alguém foi responsável por essa realidade tão dura. Sabemos que 500 anos de história nas mãos de colonizadores e, depois, de saqueadores e racistas no comando não seriam revertidos em um passe de mágica por alguns anos de transformações e vitórias eleitorais de um partido popular e seu líder.

Mas seguimos na luta, porque ela vale a pena e dá resultados, mesmo convivendo com aqueles que não têm propostas nem votos para mudar o quadro por meios democráticos, e com aqueles que combatem sem trégua o projeto de inclusão social — sem guerra e dentro do regime democrático de uma nação tão sofrida e desigual.

Já expliquei a questão da queda na desaprovação, que é natural na virada para a segunda metade do mandato. Mostrei como o afastamento do presidente Lula, devido à queda que sofreu, impactou sua presença e proporcionou à oposição na mídia a oportunidade de atacar, usando a mentira da portaria da Receita Federal sobre o Pix. Agora, tento demonstrar como tudo isso é pouco diante da tarefa maior e que, aos poucos, a aprovação voltará, porque o trabalho nunca parou. Os resultados seguem crescendo e sendo cada vez mais efetivos, e todos sentirão os efeitos — o que não significa que todos admitirão.

É mais do mesmo: de vez em quando, conseguem um golpe, e a coisa parece balançar. Mas não cai. Não cai porque é forte. E porque há muita, mas muita gente boa, firme e segurando.

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