
O IBGE divulgou o IPCA de 0,16% em janeiro, o mais baixo para o mês na série histórica do Real desde 1994.
Esse número extraordinário suscitou debates sobre o comportamento futuro da inflação no Brasil. Pelas informações que observei de fontes que considero sérias e honestas, parece haver um consenso de que continuamos em tendência de alta, com uma possível máxima próxima de 6% em junho.
Até onde consigo enxergar, vejo a questão de modo oposto. Com o dólar em queda, o petróleo estável, a energia elétrica com bandeira verde, a safra prevista superior à do ano passado e a atividade econômica relativamente estável, acredito que não estamos em um ciclo de alta inflacionária, mas sim em um momento de estabilidade.
Prever o comportamento do setor de serviços — responsável por grande parte do PIB e, por consequência, dos números da inflação — não é simples. O mais viável é observar os dados passados, buscar tendências e, a partir disso, arriscar previsões.( saiu agora o índice de dezembro e aponta queda de 0,5%, após queda de 0,9% em novembro)
Por essa razão, imagino um cenário diferente. Tento captar o momento atual, e não me prender apenas ao passado. O que vejo é equilíbrio e até uma possível tendência de queda, jamais de aumento.
Agora, precisamos aguardar os próximos levantamentos para termos certeza. A preocupação é grande porque, mantidos os números de janeiro, aumenta a possibilidade de não haver um novo reajuste de 1% na taxa Selic em março. Essa reunião será decisiva para os rumos da atividade econômica no primeiro semestre. Uma sinalização de juros menores ou de altas mais moderadas é fundamental para estimular o investimento e manter o crescimento do PIB, salvando o segundo semestre, que é crucial para que o país siga no melhor caminho.
Por enquanto, seguimos aguardando. E mantenho minha previsão: em março, não veremos um aumento de 1% na Selic, como muitos ainda apontam.
OBS.: Não deixe de comentar e curtir os posts, se for o caso.
Não esqueça de divulgar, se lhe convém.
E apoiar, se puder: PIX 30454964/0001-70
Uma resposta para “Inflação de janeiro.”
Torcendo muito! Juros altos geram consequências sérias na vida das pessoas comuns que dependem de capital de giro para mover a vida.
CurtirCurtido por 1 pessoa