A guerra das tarifas.

Estamos todos cientes da imposição de tarifas de 25% sobre produtos importados pelos EUA do México e Canadá, e 10% sobre os chineses. A escolha dos três países não foi por acaso: são os três com quem os EUA têm os maiores déficits comerciais. O Brasil, nessa questão, está “ok” com um empate entre importação e exportação em US$ 40 bilhões anuais, com saldo zero quase redondo.

As tarifas começam a valer em 10 dias, mas sobre os produtos canadenses parece incidir somente sobre combustíveis. Mesmo assim, o Canadá já retrucou com uma lista de produtos norte-americanos e, internamente, a população parece reagir e inicia boicote de produtos dos EUA.

A taxação dos produtos mexicanos foi linear, e o presidente mexicano fez apelos por diálogo e prometeu anunciar um inquérito, que chamou de “Plano B”, hoje de manhã.

Sobre os produtos chineses, a resposta vem através de processo na OMC, cada vez mais esvaziada.

As ameaças sobre os BRICS, se continuarem no processo de substituição do dólar, e sobre a zona do euro foram repetidas recentemente, e os mercados estão abrindo nessa segunda-feira em queda e o dólar em alta, refletindo o ciclo anterior, mas deixado de lado porque ninguém acreditava nos discursos e os mercados começavam a voltar ao normal.

Já se falam em queda de 3 a 4% nos PIBs de México e Canadá, mas, condenada a guerra comercial, a queda tende a se espalhar, sem ainda previsão.

Portanto, as notícias nesta manhã de segunda-feira não são as melhores e vamos ver como o mercado no Brasil vai reagir, sobretudo o dólar, que vinha em trajetória de queda.

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