
O presidente do partido Republicanos, Marcos Pereira, abriu o jogo em entrevista quando confirmou decisão majoritária para que Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, opte por concorrer à reeleição e não para enfrentar o presidente Lula em 2026.
Tarcísio é o principal nome da oposição para a disputa e sua decisão – a meu ver definitiva – deixa a direita órfã de nomes competitivos para ganhar a presidência.
Para disputar, puxar votos e segurar bancada numérica, aí é outra história e por isso testam nomes de Eduardo e Michelle, ambos de sobrenome Bolsonaro, e, imaginam, é o suficiente para entregar o mínimo necessário.
Está claro que ganhar não vai, se o próprio Bolsonaro, com a caneta na mão, pereceu, sem a caneta e a utilização criminosa das instituições e dos recursos públicos, tudo ilegalmente, suas chances são ainda menores.
Mas a direita não tem outro nome, mas tem sobrenome para puxar os votos e manter presença parlamentar suficiente para esperar 2030, quando sem Lula certamente o nome do Tarcísio terá mais presença nacional e a vitrine do governo de SP no currículo para tentar conseguir vencer.
A imprensa nacional e os donos dos dinheiros seguem na saga da busca pelo centro, a terceira via que supostamente existiu durante o mandato de FHC. Na impossibilidade de achar, com o centro político esvaziado e sem perspectivas, ficam perdidos enquanto iniciam o ano forçando a mão para cima do governo porque na dúvida são sempre contra. O alvo é sempre planejado no curto prazo, dessa vez a sonhada reforma ministerial, pensando no médio e longo prazo o fracasso do governo.
Estamos nessa desde 2002 e ainda não aprenderam que o centro democrático no Brasil é Lula e o PT.
Então ficamos avisados: não teremos Tarcísio candidato ao planalto em 2026, mas teremos um Bolsonaro para perder.
Aliás, acabou de sair pesquisa confirmando o cenário….para desespero de muitos.
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