
Este, entretanto, é para esquecer, pois o aumento de 1% já estava previsto e a atual diretoria do Banco Central acabou de assumir, sem tempo hábil para alinhar expectativas e desenhar seus próprios cenários.
No entanto, para quem sabe ler nas entrelinhas, algumas pistas foram deixadas, indicando uma possível mudança futura. Isso significa que os juros podem subir menos do que o previsto na armadilha deixada pelo ex-presidente do BC, Campos Neto.
A sutil mudança nas palavras incluiu a possibilidade de “avaliar”, em vez de simplesmente “comunicar” que os juros subirão.
É um pouco desconfortável ficar nesse jogo de palavras, mas, nesse mundo de espetáculos, é bom estarmos preparados para esse tipo de estratégia – inclusive onde menos seria recomendável.
Ainda assim, deixaram a porta aberta para uma mudança. Se a atual trajetória de queda do dólar se mantiver, o preço do petróleo continuar caindo e a previsão de uma safra mais abundante em 2025 se confirmar, reduzindo o custo dos alimentos, sem dúvidas teremos uma postura mais branda do Banco Central já em março. E, na terceira reunião, em maio, as condições estarão dadas para iniciar a tão esperada redução da taxa de juros, permitindo que o Brasil volte a crescer.
É um cenário ideal? Sim, reconheço. Mas é importante notar que, diariamente, o novo Banco Central tem ofertado dólares ao mercado – algo que faltou no passado para evitar que chegássemos a um patamar tão desfavorável no câmbio. E essa é exatamente a medida necessária para quem pretende reverter essa situação.
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