
Trump e o FED: Exigências, Contradições e Reflexos Econômicos
A manchete é, para variar, mentirosa. Trump não “pediu”, ele exigiu que o FED, o banco central dos Estados Unidos, reduzisse imediatamente sua taxa de juros. E foi além: sugeriu que todos os bancos centrais do mundo adotassem a mesma postura. Tudo isso aconteceu durante sua apresentação online no encontro de Davos.
Contraste com a Situação Brasileira
Enquanto a imprensa suaviza suas declarações sobre o tema, contrastamos com a dura resistência que o presidente Lula enfrentou ao criticar durante dois anos a política suicida do nosso Banco Central. Mais notório ainda foi o comportamento do ex-presidente do BC, Campos Neto, cujo mandato foi marcado por ações frequentemente contrárias ao interesse público, com enfrentamentos que iam além da crítica.
Esse cinismo, tão parcial quanto motivado, persiste em privilegiar uma visão engajada que defende sempre os mesmos interesses elitistas, em detrimento dos coletivos. As manchetes reforçam isso ao atacar medidas progressistas e omitir ou suavizar posturas questionáveis de líderes como Trump.
Imprensa, Narrativas e Realidade
No Brasil, a imprensa, infelizmente, mantém sua histórica inclinação de alimentar o caos. Essa tendência é sustentada por décadas, onde o lucro e os privilégios têm prioridade sobre a construção de um país mais justo.
Contradições de Trump
Trump exige juros menores enquanto defende medidas protecionistas, como a taxação de importações. Essa abordagem inevitavelmente encarece produtos e serviços, gerando pressão inflacionária — a mesma que as taxas de juros tentariam combater. Como alinhar estratégias diante de um discurso tão contraditório e errático?
Suas declarações escalafobéticas, recheadas de ataques apelativos e agressivos, soam como tentativas desesperadas de manter sua base eleitoral engajada, promovendo narrativas polêmicas que incluem perseguições a imigrantes e “revelações” sobre segredos históricos como os casos de Kennedy e King.
Quem Vence?
A questão central se impõe: prevalecerá a independência do FED, ou as demandas do presidente terão efeito? O embate pode ser decisivo para testar os limites da autonomia do banco central norte-americano, enquanto o cenário mundial observa a balança política e econômica dos EUA em um contexto de instabilidade e tensão.
O tempo dirá se a política econômica norte-americana resistirá a essas investidas ou sucumbirá à falta de coerência e planejamento estratégico.
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